Secretaria de Meio Ambiente entrega bombonas do Projeto Ecoóleo em escolas
sexta-feira, abril 19, 2019

– A entrega das bombonas vem acompanhada de questões específicas que envolvem a educação ambiental, como o descarte correto do óleo de cozinha usado, os danos que o produto pode causar quando despejado nos ralo e pia da cozinha ou diretamente no solo, além do beneficiamento do produto pela indústria de biodiesel – detalhou Beleza.
O secretário destacou ainda que atualmente são coletados em média mil litros de óleo usado por mês. O produto é entregue no depósito do Ecoóleo localizado à Avenida Três de Outubro, 560, no bairro Jardim Boa Vista, ou na própria secretaria, no quarto andar do Centro Administrativo. “Nossa estimativa é coletar em cada escola cerca de 50 litros de óleo usado a cada 15 dias. O produto deve vir em garrafas pets, será encaminhado à Cooperativa de Catadores de Barra Mansa e, posteriormente para a indústria de biodiesel”.
O gerente de Resíduos Sólidos da Secretaria de Meio Ambiente, Giovane Mendes, e o gerente de Educação Ambiental, Felipe Rodrigues, explicaram que um litro de óleo de cozinha pode poluir certa de dez mil litros de água, mas algumas estimativas dizem que um litro de óleo pode poluir até um milhão de litros de água.
“Esta quantidade de água é aproximadamente o que uma pessoa consome em 14 anos. A poluição pelo óleo traz outras consequências, como o encarecimento em até 45% do tratamento da água, agrava o efeito estufa, já que o contato da água poluída pelo óleo ao desembocar no mar gera uma reação química e libera o gás metano, componente muito mais agressivo a natureza que o gás carbônico”, salientaram.
As bombonas serão entregues nos seguintes colégios: Paulo Basílio, na Vila Nova; CEI (Centro de Educação Integrada), no Centro; Humberto Quinto Chiesse, no São Luis; Marcelo Drable, no Ano Bom; Ciep Professora Jandyra Reis de Oliveira, no Ano Bom; Independência e Luz, no Vale do Paraíba; Jayme Oscar Pinho de Carvalho Junior, no Getúlio Vargas; Henrique Zamith, na Vila Nova e Washington Luiz, no Bom Pastor.
A Escola Henrique Zamith, na Vila Nova, foi uma das primeiras a receber a bombona. A diretora adjunta da unidade Carla Galvão, disse da importância da proposta. “Atendemos atualmente cerca de 600 alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Certamente, eles serão multiplicadores de informação em suas casas e comunidade e ajudarão na preservação ambiental”.
Géssika Belan, diretora do Colégio Washington Luiz, funcionando temporariamente no Ciep Bom Pastor com cerca de 750 alunos do Pré I ao Pós-Médio, sugeriu ao secretário de meio Ambiente a realização de oficinas de aproveitamento de óleo na produção de sabão. “Seria uma maneira de garantir renda extra as pessoas que se encontram desempregadas”.
Para as alunas Fernanda Silva Oliveira e Ana Carolina Silva, do 9º ano, a proposta é bastante válida. “Em nossas casas, o óleo usado vai para a garrafa pet e é doado para a produção de sabão. A partir de agora, vamos passar a trazer também para esse ponto de coleta aqui na escola”.
Danos
O óleo de cozinha usado, quando jogado diretamente no ralo da pia polui córregos, riachos, rios e o solo, além de danificar o encanamento em casa. O óleo também interfere na passagem de luz na água, retarda o crescimento vegetal, interferindo no fluxo de água e impedindo a transferência do oxigênio para a água.
Fonte: Diário do Vale
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