Mercado de flores cresce em 2021
quarta-feira, dezembro 15, 2021
O Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura – estima o crescimento médio de 15% em 2021, considerando as variações por segmento (flores de corte, em vaso, plantas verdes e suas inúmeras variedades, além de produtos para paisagismo). O resultado positivo, sem os sobressaltos de 2020, deve-se a diversos fatores, inclusive à retomada, ainda lenta e gradual, dos casamentos, festas em geral e eventos no segundo semestre deste ano. O mercado de decoração representa cerca de 30% das vendas da floricultura nacional.
De acordo com o diretor do Ibraflor, Renato Opitz, as previsões para 2022 também são otimistas. “Esperamos um crescimento de 12% sobre 2021, mas que dependerá muito da situação econômica do país”, explica. Ele credita os bons resultados do mercado como um todo a um grande ganho da floricultura nacional em eficiência este ano graças, principalmente, às melhorias na comercialização, na cadeia do frio e na logística. Os resultados foram a redução do tempo que as flores e plantas levam para percorrer o trajeto entre o produtor e o consumidor, com a consequente diminuição das perdas e dos desperdícios.
“Os principais mercados investiram em tecnologia e em infraestrutura, facilitando as atividades comerciais e operacionais dos atacadistas e varejistas, que passaram a ter mais opções de horários para compras e carregamento dos produtos adquiridos”, analisa.
Retomada
A pandemia da covid-19 afetou muito o mercado de plantas e flores ornamentais nos primeiros meses, em 2020. “O começo da pandemia foi muito difícil, pois quando tudo parou, ninguém sabia o que iria acontecer. No entanto, aos poucos, o mercado foi retomando. As pessoas, permanecendo mais tempo em casa, passaram a utilizar mais as flores e plantas para decorar os ambientes, deixando-os mais verdes, mais bonitos e mais perfumados. Isso alavancou o crescimento do mercado das plantas verdes e das flores em vaso. Já as flores cortadas, utilizadas na decoração de casamentos e formaturas, entre outras festas, sofreram um grande baque em 2020 e continuaram sofrendo em 2021”, lembra.
Fonte: Agrolink
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