Rio Grande do Sul passa a ter seguro contra febre aftosa
quarta-feira, outubro 06, 2021
Quatro meses após conquistar o status de livre de febre aftosa sem vacinação, o Rio Grande do Sul implementou um mecanismo para proteger os pecuaristas em caso de manifestação de foco da doença em seus rebanhos. O contrato foi assinado nesta segunda-feira (4/10) entre o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) e a seguradora canadense Fairfax, na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), em Porto Alegre.
O seguro, inédito no mundo, de acordo com a Fairfax, tem um fundo total de R$ 315 milhões em caso de necessidade de abate sanitário, sendo R$ 300 milhões da seguradora e outros R$ 15 milhões de valor de franquia, custeado pela Fundesa, que pagará anunalmente R$ 3,98 milhões à companhia de seguros.
O pecuarista não terá ônus. Se as perdas forem inferiores a R$ 15 milhões, a Fundesa, que recebe recursos dos produtores, banca o prejuízo. Acima desse valor, a seguradora assume. Nas contas da Farsul, o momtante é suficiente para atender 273 mil propriedades de criação de bovinos.
"Vai contribuir para que o produtor, que é o primeiro fiscal, tenha a tranquilidade necessária para, em caso de incidência de febre aftosa, agir com rapidez e chamar a autoridade sanitária para fazer o diagnóstico. Se for confirmado o foco, o produtor recebe a indenização pelos abates", afirmou, em nota da assessoria, Gedeão Pereira, presidente da Farsul.
Fonte: Globo Rural
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