EIMA Internacional reforça boa relação entre Brasil e Itália
terça-feira, outubro 19, 2021
Após um longo período sem eventos presenciais, em função da pandemia da Covid-19, a Mostra Mundial de Máquinas Agrícolas (EIMA Internacional) volta a acontecer com 1350 expositores, sendo 350 estrangeiros representando 40 países. Em 2018, última edição presencial, a EIMA Internacional bateu todos os recordes anteriores, confirmando-se como um evento de referência para o setor mecânico-agrícola.
Acontece desde 1969, de dois em dois anos, e é promovida pela FederUnacoma (Federação Nacional dos Fabricantes de Máquinas Agrícolas). Através da ITA-Italian Trade Agency, o órgão do Governo italiano que tem por objetivo promover o intercâmbio comercial e tecnológico entre as empresas italianas e estrangeiras, todas as edições uma comitiva de empresas italianas que estão sediadas no Brasil visita a feira e pode conhecer o melhor do modelo aplicado nas máquinas de lá.
Durante a coletiva de imprensa de apresentação realizada em Bolonha, Simona Rapastella, Gerente Geral da FederUnacoma, a Federação Italiana de fabricantes que organiza o evento, comentou: “O número de expositores é muito positivo se considerarmos que, por motivos de força maior ligados a Com restrições, faltam empresas de alguns países importantes, como China ou Índia, que estiveram presentes com mais de 300 indústrias na última edição e que devem retornar, junto com fabricantes de outros países, na próxima edição, em novembro de 2022 ”. À parte as limitações ainda em vigor para algumas áreas, o EIMA 2021 confirma seu caráter internacional. Durante os cinco dias de exposição, além de empresários agrícolas e técnicos de mecanização, são esperados na Mostra empresários de todo o mundo, incluindo delegados oficiais selecionados pelos escritórios do ICE (cerca de 300 em representação de 60 países), interessados em negociar a compra de maquinários que respondem às necessidades específicas dos diversos modelos agrícolas e de negócios.
Grande variedade de categorias, novos produtos e antevisões absolutas são os tradicionais pontos fortes do evento. Está confirmado o Concurso de Inovação Técnica, que premeia as soluções inovadoras concebidas pelos fabricantes para todos os tipos de trabalhos agrícolas (em exposição na zona do Quadripórtico). Haverá também as maquetes finalistas do Trator do Ano, que pela primeira vez poderão desfilar em uma arena a céu aberto, onde também poderão ser vistas máquinas para cadeias de bioenergia. “Além de ser uma grande vitrine promocional e comercial, a EIMA sempre foi uma grande 'máquina de relações' - disse Simona Rapastella - e isso é um fato de importância estratégica, pois a indústria de máquinas agrícolas faz parte de um sistema complexo, no qual interações estreitas são necessárias entre o mundo agrícola, o mundo industrial, as atividades de pesquisa, as questões ambientais e as atividades de orientação e coordenação políticas e administrativas ”.
O Portal Agrolink conversou com o presidente da FederUnacoma (Federação Nacional dos Fabricantes de Máquinas Agrícolas), Alessandro Malavolti que ressaltou o bom relacionamento com o Brasil e a Itália. "Participamos da Participamos da Agrishow todos os anos, exceto nos últimos dois anos, em função da Pandemia da Covid 19. Esperamos voltar a Ribeirão Preto nos próximos anos. Temos um sentimento positivo sobre o sucesso dos produtos fabricados na Italia para uso no Brasil, ao fato de ver esse país tão grande, não é um país, é quase um continente, existe a possibilidade de o Brasil se desenvolver, especialmente na produção de frutas e vegetais. O Brasil possui um potencial imenso em vegetais e a Itália possui tecnologias adequadas. Por isso, reforço o motivo da boa relação entre o Brasil e a Itália', afirmou Malavolti.
Fonte: Agrolink
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