Senado vai debater o desenvolvimento do mercado de carbono
sexta-feira, agosto 06, 2021
O senado vai discutir com especialistas as perspectivas para
o desenvolvimento do mercado de carbono.
A sessão de debates está marcada para a próxima
segunda-feira, dia nove. Reportagem de iara farias borges.
De iniciativa do senador fabiano contarato, da rede
sustentabilidade do espírito santo, e de outros parlamentares, a sessão vai
debater as perspectivas para a política brasileira de mudanças climáticas, o
que inclui o desenvolvimento do mercado de carbono. Esse é um sistema de
compensação de emissões de gases que causam o aquecimento do planeta. Por esse
método, o país que possui florestas, que eliminam o carbono da atmosfera,
recebe créditos, que podem ser vendidos aos que emitem o gás. Contarato, que é coordenador da frente
parlamentar ambientalista no senado, disse que a ideia é aperfeiçoar a política
nacional sobre mudanças do clima e apontar propostas concretas que contribuam
para definir o posicionamento do brasil na conferência das partes da convenção
de mudanças climáticas, a cop 26. O evento vai reunir em novembro deste ano, no
reino unido, governantes de cerca de 200 países para tratar do acordo de paris,
que visa reduzir a emissão de gases do efeito estufa até 2030. Para a senadora
kátia abreu, do pp do tocantins, que também assinou o requerimento para o
debate, o brasil pode se comprometer a atingir a meta até 2025, conforme
projeto apresentado por ela.
Nos últimos dois anos, o brasil deixou de ser um
protagonista nesses debates. Aos olhos do mundo, nos distanciamos de nosso
firme compromisso anterior com a redução de emissões de gases de efeito estufa
e progressiva eliminação do desmatamento ilegal. Em consequência, passamos a
enfrentar crescentes dificuldades políticas e comerciais. Essa situação de
isolamento precisa ser revertida.
Foram convidados para o debate representantes do observatório do clima; do conselho indígena de roraima; e do conselho empresarial brasileiro para o desenvolvimento sustentável. Também participarão o instituto talanoa; o movimento jovens pelo clima, o fridays for future; e o escritório stocche forbes advogados.
Fonte: Rádio Senado
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