Você já ouviu falar em plant-based? Conheça o conceito que vem ganhando cada vez mais adeptos
quinta-feira, março 05, 2020
Consumir produtos naturais e manter uma alimentação à base de plantas pode melhorar a sua saúde e colaborar com o futuro do planeta.
O movimento plant-based vem ganhando adeptos em todo o mundo e, recentemente, muitos brasileiros passaram a adotar novos hábitos a fim de melhorar a própria saúde e reduzir o impacto ambiental causado pelas suas escolhas. O conceito não deve ser confundido com o veganismo, pois há vertentes de praticantes do plant-based que consomem alimentos de origem animal (ovos, mel e laticínios), e há, ainda, os que eventualmente ingerem carne, mas em quantidade bastante reduzida. O que todas as vertentes têm em comum é a preferência por alimentos e produtos in natura ou minimamente processados (sem refinamento ou aditivos).
Embora a base da alimentação e dos produtos de higiene e limpeza sejam os vegetais (daí o nome do movimento, que, em português significa “à base de plantas”), a grande preocupação dos adeptos do plant-based é com relação à origem das matérias-primas. A preferência é por produtos orgânicos, com origem e fabricação certificadas com selos como Certified Plant Based, Cruelty Free, Certificação Orgânica, entre outros.
Para além do conceito, um estilo de vida que preza pela saúde e pela sustentabilidade.
A prioridade de quem adota o estilo plant-based é a saúde - a sua e a do meio ambiente. As dietas à base de plantas têm sido associadas à melhoria do bem-estar físico e emocional, à redução do estresse e do risco de desenvolver depressão, e ao aumento da qualidade de vida e saúde geral, especialmente em pessoas diabéticas.
De acordo com a Oxford School, a alimentação baseada em plantas pode reduzir em até 78% o risco de desenvolver diabetes tipo 2; em até 53%, o risco de Alzheimer; e em até 32%, o risco cardíaco. No dia a dia, é possível notar melhora no funcionamento do intestino e do sistema imunológico. Além disso, os vegetais são ricos em fibra, o que aumenta a sensação de saciedade, fazendo com que se coma menos quantidade, com mais qualidade.
Com relação à saúde do planeta, uma publicação da International Weekly Journal of Science divulgou que a adoção de hábitos pautados pelos pilares do plant-based diminuiria em 250 vezes as emissões de gases do efeito estufa e em 60% o consumo de água.
Para a Organização para a Alimentação e Agricultura, uma dieta deve ter baixo impacto ambiental, contribuir para a segurança alimentar e nutricional e para uma vida saudável para as gerações presentes e futuras para ser considerada sustentável.
É necessário, ainda, que seja acessível e que utilize da maneira mais eficiente possível os recursos humanos e naturais disponíveis. Ao adotar essa filosofia, é possível reduzir consideravelmente a pegada de carbono, a emissão de gases e demais impactos ambientais.
Novos produtos: um mercado aberto ao plant-based
Importantes movimentos de consumo sustentável vêm ganhando força nestas primeiras décadas do século XXI. O plant-based fez com que o mercado se abra para produtos de origem vegetal e com cuidados de fabricação que atenda às demandas desses consumidores tão exigentes e conscientes.
Em 2019, o consumo de produtos à base de plantas usados para substituir carnes foi 40% maior que no ano anterior, e a crescente preocupação com saúde, segurança alimentar e bem-estar animal faz com que a projeção de crescimento seja de 60% até 2025. No Brasil, basta uma simples ida ao supermercado para perceber que, além de alimentos, a oferta de inúmeras marcas de produtos de higiene pessoal e limpeza que unem o planted-based e o veganismo.
Foto: Freepik |
Recentemente, a Sétima Geração – marca criada por ativistas, adquirida pela gigante Unilever – lançou no país uma grande linha de lava roupas líquido; lava louças concentrado; o limpador multiuso; e limpador de banheiro sem cloro. Todos os produtos são biodegradáveis, não possuem ativos petroquímicos, têm até 97% dos ingredientes à base de plantas, sem fragrâncias sintéticas, COVs, corantes ou abrilhantadores artificiais e possuem embalagem de plástico até 100% reciclado.
A brasileira Gtex Brasil também aposta em produtos de limpeza naturais e biodegradáveis. De olho na sustentabilidade, desenvolveu a linha Amazon H2O que tem o primeiro lava roupas em pó que de degrada em cerca de 20 dias em condições naturais. A marca preza pelo uso de ingredientes vegetais; dispensa o uso de derivados do petróleo, de corantes, de cloro, de aromatizantes artificiais, de soda cáustica, e outras substâncias químicas que causam danos à saúde, oferecendo produtos a um preço acessível.
Na rede Angeloni, é possível encontrar as linhas Sétima Geração, Amazon H2O, produtos de limpeza da Yoo Vegan e da Brioz Green; dezenas de itens de higiene pessoal à base de plantas; além, é claro, da grande variedade de alimentos naturais, orgânicos e minimamente manipulados ou processados, como os produtos da Futuro Burgers marca que vem ganhando espaço por seus hambúrgueres de carne vegetal.
A adoção de hábitos de consumo alinhados com os conceitos do plant-based não precisa, necessariamente se dar de forma radical. A substituição gradativa dos produtos e a consciência do impacto causado pelas nossas escolhas já faz uma grande diferença para o futuro do planeta.
Para adotar hábitos mais sustentáveis, um caminho é, a cada vez que fizer supermercado, colocar um produto deste tipo no carrinho e ir aos poucos testando alternativas e adotando novas formas de consumo.
No Angeloni, há uma grande variedade de produtos orgânicos e plant-based que podem ser adquiridos de qualquer lugar por meio do supermercado online.
Fonte: G1
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