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O mercado de cafés certificados no mundo: panorama, tendências e críticas para uma cafeicultura sustentável

quinta-feira, maio 10, 2018

Neste artigo, vamos apresentar uma parte dos resultados do estudo sobre a dinâmica do mercado mundial de cafés certificados, fazendo uma importante comparação entre os sistemas de certificação e os sistemas de verificação no mundo do café.


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Durante a realização de minha pesquisa de Doutorado em Administração pela UFLA, tive a oportunidade de aprofundar os estudos no mercado de cafés certificados sustentáveis no mundo e no Brasil. Sua dinâmica de múltiplas certificações e crescente aumento da demanda geram desafios para toda a cadeia do café. Temos importantes tarefas a cumprir se desejamos realmente construir um verdadeiro mercado de produtos sustentáveis, da produção ao consumo.
Neste artigo, vamos apresentar uma parte dos resultados do estudo sobre a dinâmica do mercado mundial de cafés certificados, fazendo uma importante comparação entre os sistemas de certificação e os sistemas de verificação no mundo do café. É de extrema importância que todos os envolvidos no setor cafeeiro brasileiro se atentem para estas diferenças, pois o que está em jogo é o futuro de nossos produtores e de toda a cadeia.
Para começar, definimos que um padrão ou sistema de sustentabilidade é um conjunto de regras voluntárias pré-definidas, com procedimentos e métodos para avaliar sistematicamente, medir, auditar e/ou comunicar o comportamento e/ou desempenho social e ambiental de uma organização¹.
O agronegócio café é terreno fértil para estes diferentes sistemas, pois em sua dinâmica mercadológica existem múltiplos padrões que coexistem e competem, tanto coordenados por ONGs quanto por empresas privadas. São sete padrões de sustentabilidade que se destacam no café. Para quatro deles, são essenciais o monitoramento e a acreditação de forma independente (terceira parte): o sistema Fairtrade, representado pela Fairtrade Labelling Organizations (FLO), o conjunto de certificações orgânicas² (a Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica, IFOAM é o órgão normatizador), sistema Rainforest Alliance (RAS)³ (onde a Rede de Agricultura Sustentável é o órgão normatizador) e por fim, o sistema Utz Certified (Utz), que foi alvo de estudo de minha tese de doutorado na UFLA.
Em seguida, têm-se três sistemas de verificação. A multinacional Starbucks tem o seu próprio padrão particular de qualidade e produção de café sustentável, denominado Starbucks’ Coffee and Farmer Equity Practices (C.A.F.E. Practices). As orientações do sistema “Triple A” (AAA) da Nespresso (Nestlé) têm uma abordagem semelhante e foco em aspectos de qualidade, como a origem e o perfil da bebida (em parceria com o sistema RAS). E por fim, a iniciativa da Associação do Código Comum da Comunidade Cafeeira (4C), que por sua vez se baseia na autoavaliação e em um ciclo de verificação externa pelo período de três anos. O Código de Conduta da 4C se posiciona claramente como um padrão de referência, que permite que os produtores avancem, posteriormente, para etapas mais exigentes em sistemas como FLO, RA e Utz.
A emergência de sistemas de verificação tipo 4C se deve ao fato de que, no setor cafeeiro, dois tipos de processos de conformidade com padrões se aplicam: certificação e verificação. A certificação é definida como um "atestado de terceira parte relacionado com produtos, processos, sistemas ou pessoas" (INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO, 20054), com auditoria externa e independente. Por sua vez, a definição de verificação é "a confirmação através do fornecimento de evidência objetiva, de que os requisitos especificados foram cumpridos" (ISO, 2005). Normalmente, a verificação é usada para definir a avaliação da conformidade para os processos internos, sendo a certificação usada para fazer reivindicações no que diz respeito a stakeholders externos. Em termos práticos, tanto a certificação como a verificação podem ter os mesmos processos, mesmo com o uso de terceiros para realizar o processo de avaliação da conformidade; a distinção principal recai sobre a formalidade e as responsabilidades legais associadas com o processo de verificação. Os sistemas de verificação são tidos como degraus inferiores para o acesso a sistemas de certificação mais exigentes e rigorosos.
Desde o início dos anos 2000, os diferentes sistemas têm crescido em importância, estabelecendo um crescente, mas ainda fragmentado, segmento de mercado para os cafés sustentáveis. Em 2012, 55 milhões de sacas de 60 kg de café (ou 3,3 milhões de toneladas) foram produzidas em conformidade com alguma norma voluntária de sustentabilidade (40% da produção global), das quais 14 milhões de sacas (840 mil toneladas) foram comercializadas como de acordo com algum sistema (ou 25% do que foi produzido como certificado, ou 10% produção mundial ou 12% das exportações mundiais)5. Vejam, portanto, que a diferença entre o que é produzido e comercializado é muito grande. Brasil e Vietnã foram os maiores produtores de cafés sustentáveis em volume na safra 2011/2012. Porém, algumas ressalvas são importantes, como veremos abaixo.
Na comparação com dados compilados desde 20085, cafés em conformidade com algum padrão cresceram para 40% da produção mundial em 20126, enquanto em 2008 representavam 15% da produção. As vendas cresceram para 12% das exportações em 2012, acima dos 7% das exportações em 2008.
No Gráfico 1 esta evolução da produção certificada em comparação com a quantidade de café comprada como sustentável é demonstrada. Esta diferença entre volume certificado de produção e volume comercializado existe em virtude de alguns pontos importantes7. Em primeiro lugar, espera-se que um sistema de certificação tenha pelo menos o dobro de produto certificado em relação à atual demanda pelo produto certificado. Esta é uma garantia que os compradores podem demandar no momento da assinatura de um protocolo de intenções de compra de determinado sistema de certificação. Para a grande indústria, seria muito arriscado oferecer um produto cuja oferta está no limiar da demanda, pois, em razão de qualquer problema climático ou sanitário, ela poderia ficar sem o produto ou, então, teria que arcar com um prêmio de preço muito elevado, o que prejudicaria o seu negócio.
Gráfico 1 O crescimento da produção de cafés sustentáveis e vendas de cafés sustentáveis no período de 2008-2012
Fonte: Elaborado pelo autor com base em Potts et al. (2014) (considerando os sete grandes sistemas de certificação do café); OIC
Em segundo lugar, a demanda por café verde depende de vários atributos de qualidade, incluindo a qualidade organoléptica e a origem. Nem todos os cafés sustentáveis disponíveis correspondem aos critérios de qualidade do comprador (pelo contrário, muitas vezes, o que interessa ao comprador é o café gourmet que também é certificado sustentável). Existe um excedente de café certificado de baixa qualidade que acaba voltando ao mercado commodity comum, sem receber nenhum prêmio de preço.
Em terceiro lugar, e de grande relevância, as estatísticas referentes a volumes de café sustentáveis são superestimadas. Os números e as previsões das organizações certificadoras não permitem a exclusão da sobreposição entre os sistemas, ou seja, os sistemas não consideram a dupla e a tripla certificação em alguns casos (e esta é uma questão atual nos fóruns de debate sobre o tema). Dessa maneira, o volume produzido é muito maior que o comercializado, como por exemplo, para o ano de 2012, onde apenas 20% dos cafés 4C foram vendidos como tal e de 28% a 35% de cafés FT, RA e Utz foram comercializados. A certificação orgânica é a exceção, com 50% do total produzido vendido no mercado.
No Gráfico 2 faz-se a comparação da produção de cafés sustentáveis em relação à produção mundial de café no período. Nota-se que o movimento é crescente e a taxa de crescimento é alta, porém, o volume comercializado como sustentável ainda representava, em 2012, aproximadamente 10% da produção mundial de café.

Gráfico 2 O crescimento da produção de cafés sustentáveis e vendas de cafés sustentáveis no período de 2008-2012 e a produção mundial de café no período
Fonte: Elaborado pelo autor com base em Potts et al. (2014) (considerando os sete grandes sistemas de certificação do café) e OIC
Como já citado, algumas ressalvas são importantes em qualquer tentativa de compilar estes dados sobre os sistemas de verificação e certificação no café. Outro ponto de atenção está no Sistema 4C. Quando se inclui nas análises a evolução da produção verificada pelo sistema 4C, os dados são distorcidos, pois houve um grande aumento na comercialização e acreditação de produção de café 4C, no período de 2008 a 2012 (tendência que cresceu nos últimos 3 anos, de 2012 a 2015). Com isso, é necessário relativizar estes dados, pois o sistema de verificação 4C é considerado um padrão básico, com o mínimo necessário para uma produção sustentável.
O sistema de verificação 4C tem sido utilizado, principalmente, pelas grandes torrefadoras internacionais para ampliar significativamente a oferta de cafés sustentáveis e, com isso, atingir as metas estabelecidas em seus planos de crescimento na compra e venda de cafés sustentáveis. Na prática, o prêmio de preço pago pelos cafés 4C é irrelevante. Em 2012, 27,1 milhões de sacas de café verificado 4C foram produzidas no mundo, ou seja, descontando-se a produção verificada 4C, teríamos a produção total dos outros seis sistemas principais em 25,299 milhões de sacas em 2012.
Outra ressalva necessária está no sistema privado da Starbucks, o C.A.F.E. Practices. Como a empresa compra cafés de outros sistemas também, seria importante analisar os dados sem considerar este sistema privado. No Gráfico 3 mostra-se como fica a produção de cafés sustentáveis no mundo, de 2008 a 2012, desconsiderando o sistema 4C e o C.A.F.E Practices, com base em dados compilados neste trabalho e pelos relatórios dos próprios sistemas de verificação e certificação.

Gráfico 3 O crescimento da produção de cafés sustentáveis e vendas de cafés sustentáveis no período de 2008-2012 e a produção mundial de café no período, desconsiderando os dados do sistema 4C e C.A.F.E Practices
Fonte: Elaborado pelo autor com base em Potts et al. (2014) (considerando os sete grandes sistemas de certificação do café); OIC; 4C Association
Com as devidas ressalvas já mencionadas, as figuras da produção mundial de cafés sustentáveis, considerando os quatro sistemas mais consagrados de certificação - Fair Trade, Orgânico, Rainforest Alliance e Utz (que são os mais rigorosos em termos de auditoria e normas) –, se alteram drasticamente. Da produção mundial total em 2012, de 144,61 milhões de sacas, apenas 17,677 milhões, ou 12,2%, foram certificadas pelos quatro principais programas e apenas 5,2% foram comercializadas como sustentáveis. No Gráfico 4 faz-se a comparação entre o volume produzido como certificado pelos quatro sistemas principais e as respectivas vendas, de 2008 a 2012.

Gráfico 4 Produção e vendas mundiais de cafés certificados pelos 4 sistemas principais de certificação, de 2008 a 2012
Fonte: Elaborado pelo autor com base em Potts et al. (2014); FLO International
O panorama geral muda drasticamente quando consideramos estes fatores. De qualquer maneira, a difusão destes sistemas em todo o setor tem sido impulsionada. Em grande parte, pode ser atribuída à própria maturidade do mercado mundial, como resposta à crise de preços globais no café do início dos anos 2000 (e a correspondente sensibilização de consumidores e do setor privado), da alta concentração na indústria e da tendência por produtos sustentáveis e saudáveis no varejo.
Quando falamos em cafés certificados, devemos ter em mente que este é um mercado extremamente diversificado em opções de café e sistemas. Dado que os sistemas de verificação possuem exigências menores, pagam menores prêmios e são considerados degraus básicos da sustentabilidade, a primeira pergunta que vem à mente é: como devemos proceder para que o mercado mundial evolua para uma maior participação em volume de sistemas de certificação e não apenas de verificação? Ou, como subir a escada da sustentabilidade?
Ficou claro no levantamento de dados que o sistema 4C ocupou um espaço que poderia ser do Fairtrade, Utz ou Rainforest Alliance. A estratégia das grandes torrefadoras internacionais de “inventar” padrões mínimos de verificação, que não estabeleçam critérios de cobrança para que os cafeicultores melhorem a sustentabilidade de sua produção pode se tornar um verdadeiro “tiro no pé”. Dessa forma, irão satisfazer suas metas no curto e médio prazo, mas podem correr o risco de ver os consumidores questionarem a “real sustentabilidade” destes selos. Na realidade, para produtores e consumidores não acostumados às normas e exigências desse mercado, todos os selos são iguais e oferecem o mesmo valor: um café sustentável. Porém, como vimos, a questão é muito mais complexa.
O melhor incentivo de mercado continua sendo o prêmio de preço, e em segundo lugar, os ganhos da organização da propriedade na produção e na comercialização. Porém, estes são benefícios que apenas os 4 sistemas de certificação podem proporcionar (e em escalas diferentes). Mas a realidade é que os prêmios de preço são baixos se comparados ao esforço de preparar a fazenda para a certificação e aos custos de investimento em adequações estruturais. Se as grandes torrefadoras desejam mesmo aumentar a produção de cafés sustentáveis a resposta é simples: aumentem os prêmios de preço. Com a entrada de novos produtores, no médio e longo prazo, a tendência dos prêmios é cair. Quando isto ocorrer, um novo padrão mínimo de produção estará estabelecido.
A outra forma de aumentar esta oferta é obrigar por meio de leis e tratados que o padrão mínimo de produção sustentável cresça. Neste caso, o custo desta adequação é pago única e exclusivamente pelos produtores. Parece-me pouco justo e sustentável.
E esta é uma reflexão válida também para a cafeicultura brasileira. A princípio, os sistemas de verificação são excelentes para nós, porque em verdade, a grande maioria dos nossos cafeicultores já atende esse mínimo necessário. Basta vender, mesmo que por um prêmio de preço irrisório. Porém, ao nos acomodarmos com os grandes volumes dos cafés verificados, que não pagam ou pagam um diferencial de preço muito pequeno, estamos em e verdade criando desincentivos à produção de cafés sustentáveis. Estamos sendo “espertos” ou estamos sendo usados? É esta a produção sustentável que queremos? É assim que vamos ensinar ao mundo como desenvolver uma cafeicultura produtiva, eficaz e efetiva? Ficamos com esta reflexão.
A tese está disponível gratuitamente para download aqui.
Agradecemos o apoio da FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) ao projeto.
Fonte: Rede Social do Café

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