A comercialização de moduladores apresentou grande crescimento nos últimos cinco anos.
Como forma de responder as pressões governamentais e a fim de promover a competitividade do produto brasileiro frente ao mercado internacional, as indústrias procuram formas de reduzir a quantidade de açúcar sem perder o sabor em seus alimentos. Já em 2017, o Ministério da Saúde em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) começaram a investir em estudos que buscam soluções para diminuir as fontes de açúcar nos alimentos processados.
Nos últimos cinco anos, a procura e comercialização de moduladores de sabor, que podem ser aplicados a composição de aromas para todos os tipos de alimentos e bebidas, experimentou uma expansão nunca antes vista. Frente a isso, novas tecnologias que utilizam moléculas exclusivas para composição de aromas, estão se proliferando como forma de resolver esse impasse.
A Takasago é uma das industrias que mais está investindo no estudo dessas moléculas com o objetivo de aperfeiçoar o sabor de produtos que tiveram redução de açúcar em sua formulação. Eliana Nogueira, aromista sênior da Takasago Brasil, afirma que são as moléculas que atuam na percepção sensorial e realçam o dulçor do produto com menos açúcar. “A Takasago desenvolveu uma tecnologia exclusiva, chamada INTENSATES®Flavor Modulator, cujas moléculas são derivadas de destilação, extração, reações, síntese e entendimento dos receptores de sabor", explica.
De acordo com a aromista, foram identificados diferentes compostos de alto impacto que oferecem mais sabor e são menos maléficos a saúde. Segundo ela, essa é uma forma de driblar um ingrediente que é essencial na indústria alimentícia em razão do perfil do próprio brasileiro. “Trabalhamos com mercados internacionais e notamos que, quando temos que adaptar um produto ao paladar dos brasileiros, o açúcar é um ponto de extrema atenção”, conclui.
Fonte: AgroLink
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