Evento realizado na Alemanha reúne 20 países, responsáveis por 37% da economia global
O Brasil é o maior produtor de biocombustíveis do mundo e é um dos 20 países a defender a criação do programa de políticas públicas para estimular a produção e consumo desse tipo de combustível, mais sustentável e com menor índice de poluição ao meio ambiente.
A iniciativa foi apresentada esta quinta-feira (16), durante a Conferência do Clima, a COP 23, realizada entre 6 e 17 de novembro. O encontro está em andamento na cidade de Bonn, na Alemanha e reúne representantes de países que somam juntos metade da população mundial e 37% da economia global.
Os participantes formalizaram uma declaração conjunta para a promoção da bioeconomia e da produção e incentivo à utilização de biocombustíveis. Apesar do tema ter sido debatido ano passado na COP 22, realizada em Marrakech (Marrocos), é a primeira vez que governos e investidores concordam formalmente em estabelecer metas para o setor e construir um plano de ação para alcançá-las.
Além disso, serão discutidas iniciativas e resultados de pesquisas que têm foco na redução de emissões de gases no setor de transporte, um dos principais responsáveis pelo aumento da temperatura global e os prejuízos associados a esta forma de poluição.
REPRESENTAÇÃO
Para o secretário de Mudança do Clima e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Everton Lucero, o tema discutido no evento é prioridade na agenda do governo brasileiro. “Nosso foco é no setor de transportes e indústrias e na urgente necessidade de estimular a economia de baixo carbono não somente no Brasil, mas no mundo”, destacou.
Assinaram juntos o documento os seguintes países: Argentina, Brasil Canadá, Dinamarca, Egito, Finlândia, França, Índia, Indonésia, Itália, Marrocos, Moçambique, Holanda, Paraguai, Filipinas, Suécia, Reino Unido e Uruguai. Reunidos na COP 23, todos eles fizeram uma avaliação do primeiro ano da Plataforma para o Biofuturo, um instrumento para atrair investidores e formuladores de políticas públicas.
O encontro é presidido por Fiji e organizado pela Convenção das Nações Unidas sobre Mudança Climática (Unfccc, na sigla em inglês), em parceria com autoridades da Alemanha.
Fonte: Correio do Estado
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