A JBS reportou nesta segunda-feira (13/11) , ao mercado o
que afirma ser o melhor resultado de sua história. Nessa conta,
considera o lucro líquido recorde de R$ 1,9 bilhão, valor que teria
obtido no terceiro trimestre caso não tivesse aderido ao Programa
Especial de Regularização Tributária (Pert). Com os gastos do programa, o
resultado caiu para R$ 323 milhões, retração de 64% sobre os R$ 887
milhões de igual período de 2016.
O desempenho operacional foi decisivo para atenuar o que vinha sendo o
principal ponto de preocupação dos investidores ao olhar os números da
JBS: o alto endividamento. A empresa, que em julho precisou renegociar
com bancos mais de R$ 20 bilhões sob risco de não conseguir honrar
compromissos, anunciou corte de R$ 4,8 bilhões na dívida líquida. Mais
da metade veio do dinheiro gerado na operação. A venda de ativos, como a
operação em países do Mercosul, também ajudou.
Com isso, a JBS conseguiu reduzir o endividamento para 3,4 vezes sua capacidade de geração de caixa (Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). A meta é levar para abaixo de 3 vezes o Ebtida. Mas agora a JBS já ostenta patamar de endividamento mais confortável do que o dos rivais brasileiros e em linha com os estrangeiros, diz a JBS.
A expectativa da JBS é que não seja necessária nova renegociação da dívida e que a relação com os bancos volte ao normal no primeiro semestre de 2018.
O resultado foi reflexo da forte alta nas vendas do exterior, em especial da divisão americana. No Brasil, que responde por 12% do negócio, os números vieram abaixo do esperado. A receita da Seara ficou estável, mas as da operação de carne murcharam diante da queda de 31% nas vendas ao mercado interno. A principal razão, segundo a JBS, foi a necessidade de corte dos abates em 17% no trimestre.
Com isso, a JBS conseguiu reduzir o endividamento para 3,4 vezes sua capacidade de geração de caixa (Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). A meta é levar para abaixo de 3 vezes o Ebtida. Mas agora a JBS já ostenta patamar de endividamento mais confortável do que o dos rivais brasileiros e em linha com os estrangeiros, diz a JBS.
A expectativa da JBS é que não seja necessária nova renegociação da dívida e que a relação com os bancos volte ao normal no primeiro semestre de 2018.
O resultado foi reflexo da forte alta nas vendas do exterior, em especial da divisão americana. No Brasil, que responde por 12% do negócio, os números vieram abaixo do esperado. A receita da Seara ficou estável, mas as da operação de carne murcharam diante da queda de 31% nas vendas ao mercado interno. A principal razão, segundo a JBS, foi a necessidade de corte dos abates em 17% no trimestre.
Fonte: Estadão
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