Vídeo: biocombustíveis reduzem emissões de fuligem em alta altitude, conclui estudo
terça-feira, março 21, 2017
A aviação pode ficar mais amiga do ambiente. Ensaios realizados pela NASA em parceria com o Centro Aeroespacial Alemão (Deutsches Zentrum für Luft- und Raumfahrt; DLR) e o Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá (NRC), concluiu que uma mistura de 50% de biocombustível e 50% de combustível convencional, reduz as emissões de partículas de fuligem liberadas pelos motores das aeronaves entre 50 a 70%, quando comparado com combustíveis convencionais, segundo um estudo publicado pela revista científica Nature.
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Os resultados obtidos no ensaio forneceram informações importantes sobre como a utilização de biocombustíveis na aviação pode contribuir para tornar o transporte aéreo mais amigo do ambiente – não só pela redução das emissões nas proximidades dos aeroportos, mas também em voo de cruzeiro, segundo a DLR.
IMPACTO DAS NUVENS CONTRAIL CIRRUS NO CLIMA
Os motores das aeronaves emitem partículas de fuligem. Estes servem de núcleos de condensação de gotículas e cristais de gelo, que levam a formação dos contrails (rastro deixado pelos aviões). Tais cristais de gelo podem permanecer por várias horas nas condições frias e úmidas de altitudes entre 8 a 12 quilômetros. Esses cristais formam nuvens altas conhecidas como contrail cirrus, que alteram as radiações na troposfera e as provisões hídricas alterando sucessivamente o clima.
“Nuvens contrail cirrus tem um impacto semelhante no clima do que todas as emissões de dióxido de carbono acumuladas na atmosfera ao longo de mais de 100 anos”, diz o co-autor da publicação da Nature, Hans Schkager do Instituto de Física Atmosfera – DLR. “As emissões de fuligem em grande parte, determinam o número de cristais de gelo nos contrails. A possibilidade de reduzir emissões de fuligem dos motores em mais da metade utilizando biocombustíveis abre caminho para a redução do impacto climático causado pelos contrails”, afirma Schlager.
No vídeo abaixo, você pode conferir uma aeronave Falcon 20-E5 da DLR voando no rastro deixado por um DC-8 da NASA para coletar dados da mistura biocombustível com combustível convencional. O voo foi registrado a partir da plataforma HU-25C Guardian da NASA.
Durante o ensaio realizado em 2014, a plataforma Dassault Falcon do DLR com uma equipe de cientistas e tripulantes especializados do Instituto de Física Atmosfera do DLR e das Operações de Voo do DLR baseados nos Estados Unidos, voou no rastro dos motores do DC-8 da NASA. No voo, a equipe obteve dados dos gases emitidos pelos motores CFM56 do DC-8, abastecido com uma mistura de combustível convencional Jet A1 e Jet A1 biocombustível de éster hidroprocessado e ácidos graxos (Hefa) produzido a partir de óleo vegetal Camelina, na proporção 1: 1 – o Falcon voou a uma distância de 30 a 150 metros do DC-8.
De acordo com Rich Moore, cientista da NASA e principal autor do artigo da revista Nature, essa foi a primeira vez que partículas de fuligem emitidas pelos motores a jato a partir da queima de biocombustível foi quantificada.
Os testes foram realizados a partir do Centro de Pesquisa de Voo Armstrong da NASA (NASA Armstrong Flight Research Center), em Palmdale, na Califórnia. Nos testes tiveram envolvidos as aeronaves Dassault Falcon 20E do DLR, um DC-8, um Falcon HU-25C, ambos da NASA e ainda um T-33 da canadense NRC.
Fonte: Jornal do Ar - retirado de Ubrabio
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Os resultados obtidos no ensaio forneceram informações importantes sobre como a utilização de biocombustíveis na aviação pode contribuir para tornar o transporte aéreo mais amigo do ambiente – não só pela redução das emissões nas proximidades dos aeroportos, mas também em voo de cruzeiro, segundo a DLR.
IMPACTO DAS NUVENS CONTRAIL CIRRUS NO CLIMA
Os motores das aeronaves emitem partículas de fuligem. Estes servem de núcleos de condensação de gotículas e cristais de gelo, que levam a formação dos contrails (rastro deixado pelos aviões). Tais cristais de gelo podem permanecer por várias horas nas condições frias e úmidas de altitudes entre 8 a 12 quilômetros. Esses cristais formam nuvens altas conhecidas como contrail cirrus, que alteram as radiações na troposfera e as provisões hídricas alterando sucessivamente o clima.
“Nuvens contrail cirrus tem um impacto semelhante no clima do que todas as emissões de dióxido de carbono acumuladas na atmosfera ao longo de mais de 100 anos”, diz o co-autor da publicação da Nature, Hans Schkager do Instituto de Física Atmosfera – DLR. “As emissões de fuligem em grande parte, determinam o número de cristais de gelo nos contrails. A possibilidade de reduzir emissões de fuligem dos motores em mais da metade utilizando biocombustíveis abre caminho para a redução do impacto climático causado pelos contrails”, afirma Schlager.
No vídeo abaixo, você pode conferir uma aeronave Falcon 20-E5 da DLR voando no rastro deixado por um DC-8 da NASA para coletar dados da mistura biocombustível com combustível convencional. O voo foi registrado a partir da plataforma HU-25C Guardian da NASA.
Durante o ensaio realizado em 2014, a plataforma Dassault Falcon do DLR com uma equipe de cientistas e tripulantes especializados do Instituto de Física Atmosfera do DLR e das Operações de Voo do DLR baseados nos Estados Unidos, voou no rastro dos motores do DC-8 da NASA. No voo, a equipe obteve dados dos gases emitidos pelos motores CFM56 do DC-8, abastecido com uma mistura de combustível convencional Jet A1 e Jet A1 biocombustível de éster hidroprocessado e ácidos graxos (Hefa) produzido a partir de óleo vegetal Camelina, na proporção 1: 1 – o Falcon voou a uma distância de 30 a 150 metros do DC-8.
De acordo com Rich Moore, cientista da NASA e principal autor do artigo da revista Nature, essa foi a primeira vez que partículas de fuligem emitidas pelos motores a jato a partir da queima de biocombustível foi quantificada.
Os testes foram realizados a partir do Centro de Pesquisa de Voo Armstrong da NASA (NASA Armstrong Flight Research Center), em Palmdale, na Califórnia. Nos testes tiveram envolvidos as aeronaves Dassault Falcon 20E do DLR, um DC-8, um Falcon HU-25C, ambos da NASA e ainda um T-33 da canadense NRC.
Fonte: Jornal do Ar - retirado de Ubrabio
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