Gelo marítimo do Ártico atinge novo recorde mínimo para o inverno, dizem cientistas
quarta-feira, março 22, 2017
Encolhimento de gelo ao redor do Polo Norte tem sido um dos sinais mais fortes da mudança climática.
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Todo ano, o gelo marítimo na região do Polo Norte se expande para sua maior extensão no ano em fevereiro ou março, após um profundo congelamento na escuridão do inverno polar, e diminui para a menor extensão do ano em setembro, ao final do pequeno verão ártico.
Neste ano, o gelo marítimo ártico aparenta ter alcançado sua extensão anual máxima em 7 de março, a menor nos registros de satélite de 38 anos, de acordo com o Centro de Dados de Neve e Gelo dos Estados Unidos, sediado no Colorado.
Na data, o gelo cobriu 14,42 milhões de quilômetros quadrados, 97 mil quilômetros quadrados a menos do que a mínima anterior no período de inverno, que ocorreu em 25 de fevereiro de 2015.
A tendência de encolhimento de gelo ao redor do Polo Norte nas décadas recentes tem sido um dos sinais mais fortes da mudança climática.
Ameaça aos ursos polares
O degelo está afetado práticas de caça no gelo de povos indígenas e ameaçando a vida selvagem, como ursos polares. Isto também faz com que a região seja mais acessível a frotas, assim como exploração de petróleo e gás.
Mundialmente, o ano passado foi o mais quente já registrado pelo terceiro ano consecutivo, apesar de esforços governamentais para reduzir emissões de gases causadores do efeito estufa produzidos pelo homem sob um Acordo de Paris de 2015, que busca acabar com o uso de combustíveis fósseis neste século.
Anteriormente nesta quarta-feira, cientistas da Universidade de Bremen, na Alemanha, publicaram descobertas similares. Os dados indicam que o gelo cobria somente 14,49 milhões de quilômetros quadrados em 22 de fevereiro, quase o tamanho da Rússia, menos do que a mínima do inverno anterior de 14,58 milhões de quilômetros quadrados registrada no ano passado em registros de satélite datados até os anos 1970.
O gelo marítimo no Ártico pode sumir até 2050 na tendência de aumento de emissões, de acordo com um painel da Organização das Nações Unidas de especialistas sobre clima.
Anteriormente nesta quarta-feira, cientistas da Universidade de Bremen, na Alemanha, publicaram descobertas similares. Os dados indicam que o gelo cobria somente 14,49 milhões de quilômetros quadrados em 22 de fevereiro, quase o tamanho da Rússia, menos do que a mínima do inverno anterior de 14,58 milhões de quilômetros quadrados registrada no ano passado em registros de satélite datados até os anos 1970.
O gelo marítimo no Ártico pode sumir até 2050 na tendência de aumento de emissões, de acordo com um painel da Organização das Nações Unidas de especialistas sobre clima.
Fonte: Reuters - G1
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