Meta do clima pode incentivar eletricidade de biomassa no Brasil
segunda-feira, outubro 03, 2016
De acordo com a Unica, oferta de energia a partir do bagaço de cana pode triplicar até 2030
O compromisso de redução de emissões de gases de efeito estufa assumido na última Conferência do Clima, em Paris, pode estimular investimentos em energia de biomassa no Brasil. A avaliação é do gerente de bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Zilmar de Souza, em nota divulgada nesta segunda-feira (3/10).
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“A biomassa é importante e tem potencial para crescer ainda mais, principalmente pelo fato do governo ter assumido compromisso em reduzir emissões de gases de efeito estufa na Conferência do Clima (COP21), em Paris”, afirma Souza.
Entre as metas assumidas, está um aumento de 10% para 23% na oferta de energia elétrica de biomassa, eólica e solar até 2030. Considerando os níveis atuais, a Unica acredita que a produção a partir do bagaço da cana deve ser pelo menos três vezes maior daqui a 14 anos.
No comunicado, a entidade que representa as usinas de açúcar e etanol destaca a geração de energia de biomassa no país. Citando dados do governo federal, informa que o volume em julho deste ano foi de 3 mil GWh (gigawatt hora), o equivalente a 8,1% do total produzido por todas as fontes.
“Trata-se de um recorde de representatividade para a biomassa. Nesta fonte, a palha e o bagaço de cana detêm 77% de participação”, ressalta a nota. Em relação ao mesmo período no ano passado, a oferta cresceu 13%, informa a representação das usinas do Centro-sul do Brasil.
Depois da marca histórica de julho, agosto foi de queda na geração de energia de biomassa. Conforme a nota da Unica, o volume é estimado em 2,9 mil GWh. De janeiro a agosto de 2016, foram aproximadamente 14,5 mil GWh. Segundo a entidade, é o suficiente para abastecer anualmente 7,4 milhões de residências.
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Entre as metas assumidas, está um aumento de 10% para 23% na oferta de energia elétrica de biomassa, eólica e solar até 2030. Considerando os níveis atuais, a Unica acredita que a produção a partir do bagaço da cana deve ser pelo menos três vezes maior daqui a 14 anos.
No comunicado, a entidade que representa as usinas de açúcar e etanol destaca a geração de energia de biomassa no país. Citando dados do governo federal, informa que o volume em julho deste ano foi de 3 mil GWh (gigawatt hora), o equivalente a 8,1% do total produzido por todas as fontes.
“Trata-se de um recorde de representatividade para a biomassa. Nesta fonte, a palha e o bagaço de cana detêm 77% de participação”, ressalta a nota. Em relação ao mesmo período no ano passado, a oferta cresceu 13%, informa a representação das usinas do Centro-sul do Brasil.
Depois da marca histórica de julho, agosto foi de queda na geração de energia de biomassa. Conforme a nota da Unica, o volume é estimado em 2,9 mil GWh. De janeiro a agosto de 2016, foram aproximadamente 14,5 mil GWh. Segundo a entidade, é o suficiente para abastecer anualmente 7,4 milhões de residências.
Fonte: Globo Rural
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