Produtos utilizam ingredientes naturais e benéficos ao corpo para trazer maior qualidade de vida aos consumidores
Foto: DINO |
Os avanços tecnológicos nas áreas alimentícia, cosmética e farmacêutica já mostraram sua força no desenvolvimento de produtos que contribuam para o bem-estar, executando diferentes funções. Um bom exemplo são os cosmecêuticos e nutracêuticos, que ainda dividem opiniões sobre sua eficácia, mas demonstram avançar barreiras nas possibilidades de tratamento.
Para entender melhor a funcionalidade desse tipo de produto é preciso conhecer suas definições e finalidades. O termo cosmecêutico surgiu através da junção das palavras 'cosmético' e 'farmacêutico' na década de sessenta e acabou por se popularizar em 1970. Nos Estados Unidos, esta expressão foi utilizada primeiramente para produtos OTC (over-the counter), que não necessitam de prescrição médica. Atualmente, ela está fortemente associada ao mercado de personal care, por meio dos cosméticos com ingredientes ativos. Uma referência seriam os cremes de rosto que penetram nas camadas mais profundas da pele e a reconstroem, aproximando-se de um medicamento, porém respeitando as normas regulatórias do segmento cosmético.
Já na área de nutrição temos os nutracêuticos, que são produtos manipulados ou industrializados originados de nutrientes presentes em alimentos naturais e funcionais, como ervas, raízes, plantas etc. O objetivo é proporcionar benefícios à saúde e colaborar no tratamento e prevenção de doenças. Estes podemos exemplificar com os suplementos dietéticos, que podem ser encontrados em forma de cápsulas, cereais, sopas, bebidas ou qualquer outro alimento que seja modificado para este fim. Os nutracêuticos não possuem uma legislação própria e até são confundidos com os alimentos funcionais, aqueles que possuem propriedades preventivas em sua composição natural, fazem bem a saúde e não passam por nenhum processo de modificação.
Apesar das polêmicas em torno do assunto, o desenvolvimento e investimento nestes tipos de tecnologia só avançou e trouxe boas perspectivas para este ano. Segundo Solange Osuka, gerente do laboratório de aplicação da AQIA, indústria química especializada em soluções para o mercado cosmético, o público alvo do segmento de cosmecêutico são pessoas que buscam encontrar benefícios que, além dos sensoriais, proporcionem minimização dos sinais de envelhecimento, como rugas e flacidez e previna doenças, como câncer de pele ou irritações. "Com um consumidor que deseja ter uma aparência cada vez mais jovem, cresce a demanda por ingredientes que surpreendam, seja pela atividade ou pela acurácia das evidências científicas", comenta Solange.
A especialista diz também que, no caso dos nutracêuticos, o consumo também se mostra em alta. "Com a correria do dia a dia, os alimentos funcionais passam a ter uma importância para o indivíduo saudável à medida que a sua alimentação se torne desbalanceada e apresente um déficit de algum nutriente. A ingestão de um alimento funcional auxilia no bom funcionamento do metabolismo do indivíduo". Os suplementos alimentares também acabam entrando neste viés como um auxílio para contribuir nas carências de nutrientes diários.
Fonte: Terra
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