A preocupação com aquecimento global vem mudando a visão de muitos países sobre os combustíveis fósseis. Desde as metas estabelecidas pela ONU em 2017, cada país vem tentando se adaptar e investir em energias limpas, como a energia solar, eólica e biomassa.

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Um relatório desenvolvido pela Consultoria Ernst & Young (EY) em 2016 mostra que os investimentos em energia renovável no Oriente Médio e também na África foram bem expressivos. Se somados, os investimentos dos dois países em energia limpa chegam a 8,7 bilhões de dólares.

De acordo com a EY cerca de 115 milhões de dólares foram destinados a instalação de uma usina de dessalinização no Egito pelo Fundo do Kuwait para o Desenvolvimento Econômico Árabe. Já em Dubai, por exemplo, o investimento foi destinado a energia solar com a construção do parque solar Mohammad Bin Rashid Al Maktoum.

Ainda segundo a consultoria, a maior cidade dos Emirados Árabes visa aumentar sua matriz energética de fontes renováveis, chegando em 2050 com 75% dela limpa. O fundo verde de Dubai, chamado de Dubai Green Fund, recebeu também 27 bilhões de dólares para apoiar projetos globais de sustentabilidade.

O mesmo pretende criar um espaço capaz de hospedar startups de energia renovável.

Informações da Agência de Noticias Brasil-Árabe ressaltam que o foco do Oriente Médio e da África está no programa de energia renovável da Arábia Saudita.

Os sauditas têm como meta gerar 3,45 gigawatts em energia renovável até 2020 e 9,5 gigawatts até 2023. O plano pretende diversificar a matriz de energia e promover desenvolvimento econômico local. Ele inclui projetos de energia solar e eólica, entre outros.