Biodiesel é vetor importante para o desenvolvimento da indústria de óleos vegetais
sexta-feira, novembro 18, 2016
O biodiesel contribuirá para a retomada do crescimento da economia do País em 2017, ano em que a mistura compulsória com o diesel mineral passará dos atuais 7% para 8%. Essa será uma das principais mensagens do presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Carlo Lovatelli, no painel de abertura da Conferência BiodieselBR 2016, na tarde desta quarta-feira, em São Paulo. Em 2015, o biodiesel contribuiu para o processamento de mais de 14 milhões de toneladas de soja e de 2,7 milhões de t de óleo.
Em sua palestra, Lovatelli falará sobre a sinergia entre o biodiesel e a soja, pois o óleo de soja é a principal matéria-prima utilizada na fabricação do biocombustível, do qual o Brasil é o segundo maior produtor e consumidor, atrás apenas dos Estados Unidos.
As empresas associadas à Abiove estão preparadas para o aumento gradual da mistura obrigatória, a partir de março de 2017, estabelecido pela Lei 13.263 de 2016.
No ano que vem, será a vez do B8, em 2018, entrará em vigor o B9 e, em 2019, o B10. De acordo com a associação, essa previsibilidade é muito importante para o setor, que projeta uma integração ainda maior entre o biodiesel e o complexo soja, se forem superados desafios nas áreas de tributação e de logística.
Nesse sentido, as três entidades que reúnem empresas produtoras de biodiesel – Abiove, Aprobio e Ubrabio – entregaram recentemente ao Ministério de Minas e Energia o documento “Biodiesel: oportunidades e desafios no longo prazo”, para a construção do “Cenário 2030”, que prevê o B10 em 2019, o B15 em 2025 e o B20 em 2030. O Brasil tem potencial para aumentar o processamento de soja para a produção de biodiesel. Estima-se que o aumento de 1 ponto percentual na mistura de biodiesel ao diesel fóssil gera uma demanda adicional de 2 milhões de toneladas de processamento de soja.
Benefícios econômicos, sociais e ambientais – O biodiesel é um vetor importante de agregação de valor à agropecuária nacional, sobretudo no complexo soja, mas também em relação ao sebo bovino, outra matéria-prima utilizada na produção do biocombustível. Quanto mais a soja for processada no País e transformada em farelo proteico, óleo e biodiesel, mais empregos serão garantidos aos brasileiros. A geração de postos de trabalho é quatro vezes maior quando a soja é produzida e consumida domesticamente. Em 2015, mais de 70 mil famílias da agricultura familiar participaram do Programa Selo Combustível Social, que movimentou cerca de R$ 4 bilhões em compra de produtos agrícolas (matéria-prima) e em prestação de assistência técnica.
Diversos estudos atestam os benefícios ambientais do biodiesel, que emite 70% menos CO2 em relação ao diesel mineral, além de reduzir a emissão de material particulado, que provoca a contaminação ambiental e, em consequência, contribui para maior incidência de doenças respiratórias.
Segurança energética – Desde que foi estabelecido o Programa Nacional de Produção do Biodiesel (PNPB), em 2005, o biocombustível tem reduzido as despesas do Brasil com a importação de diesel. Em decorrência, o País alcançou maior segurança energética, além de saldos positivos na balança comercial.
Em sua palestra, Lovatelli falará sobre a sinergia entre o biodiesel e a soja, pois o óleo de soja é a principal matéria-prima utilizada na fabricação do biocombustível, do qual o Brasil é o segundo maior produtor e consumidor, atrás apenas dos Estados Unidos.
As empresas associadas à Abiove estão preparadas para o aumento gradual da mistura obrigatória, a partir de março de 2017, estabelecido pela Lei 13.263 de 2016.
No ano que vem, será a vez do B8, em 2018, entrará em vigor o B9 e, em 2019, o B10. De acordo com a associação, essa previsibilidade é muito importante para o setor, que projeta uma integração ainda maior entre o biodiesel e o complexo soja, se forem superados desafios nas áreas de tributação e de logística.
Nesse sentido, as três entidades que reúnem empresas produtoras de biodiesel – Abiove, Aprobio e Ubrabio – entregaram recentemente ao Ministério de Minas e Energia o documento “Biodiesel: oportunidades e desafios no longo prazo”, para a construção do “Cenário 2030”, que prevê o B10 em 2019, o B15 em 2025 e o B20 em 2030. O Brasil tem potencial para aumentar o processamento de soja para a produção de biodiesel. Estima-se que o aumento de 1 ponto percentual na mistura de biodiesel ao diesel fóssil gera uma demanda adicional de 2 milhões de toneladas de processamento de soja.
Benefícios econômicos, sociais e ambientais – O biodiesel é um vetor importante de agregação de valor à agropecuária nacional, sobretudo no complexo soja, mas também em relação ao sebo bovino, outra matéria-prima utilizada na produção do biocombustível. Quanto mais a soja for processada no País e transformada em farelo proteico, óleo e biodiesel, mais empregos serão garantidos aos brasileiros. A geração de postos de trabalho é quatro vezes maior quando a soja é produzida e consumida domesticamente. Em 2015, mais de 70 mil famílias da agricultura familiar participaram do Programa Selo Combustível Social, que movimentou cerca de R$ 4 bilhões em compra de produtos agrícolas (matéria-prima) e em prestação de assistência técnica.
Diversos estudos atestam os benefícios ambientais do biodiesel, que emite 70% menos CO2 em relação ao diesel mineral, além de reduzir a emissão de material particulado, que provoca a contaminação ambiental e, em consequência, contribui para maior incidência de doenças respiratórias.
Segurança energética – Desde que foi estabelecido o Programa Nacional de Produção do Biodiesel (PNPB), em 2005, o biocombustível tem reduzido as despesas do Brasil com a importação de diesel. Em decorrência, o País alcançou maior segurança energética, além de saldos positivos na balança comercial.
Fonte: Agrolink
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