Fornecedor agrícola tem que ser sustentável, dizem Unilever e McDonald's
terça-feira, maio 31, 2016
Quem quiser ser parceiro dos dois gigantes precisa tocar o seu respectivo negócio sobre o prisma da sustentabilidade
O fornecedor de produtos agrícolas que quiser ser parceira de empresas como Unilever e McDonald's, tem que tocar seu negócio sobre o prisma da sustentabilidade, buscando o respeito socioambiental como atributo-chave para o desempenho financeiro positivo da sua atividade. Foi o que afirmaram executivos das duas empresas, responsáveis pela gestão de fornecedores de suas companhias, durante o seminário "Cadeia de Fornecimento Responsável", realizado em maio, em São Paulo.
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Segundo Cláudia Basseto, da Unilever, o "compliance" com as legislações trabalhistas e ambiental são imprescindíveis para que um produtor rural e/ou agroindustria se torne um fornecedor da multinacional, que tem um aplo portfólio de produtos, entre os quais, claro, alimentos, que usam matérias-primas do campo em sua fabricação. "Isso é uma questão inexorável, intrínseca ao nosso negócio".
de acordo com Cláudia, o cuidado da Unilever com a sustentabilidade de sua cadeia de fornecedores agrícolas é tamanha que a empresa tem uma política específica para o setor rural. "Todos os nossos fornecedores de frutas, legumes, verduras, bem como o café, temperos, entre outros produtos, têm que se adequar aos nossos padrões de sustentabilidade", disse a executiva, acrescentando também que as exigências também envolvem a adoção de boas práticas no campo, manejo correto de produtos químicos, entre outras medidas. "Enxergamos esta nossa política de gerenciamento de riscos muito mais como oportunidade do que ameaças aos nossos parceiros".
Carne sustentável
Também palestrante do seminário, que foi organizado pela DNL, Leonardo Lima, da Arcos Dourados/McDonald's no Brasil, assinalou que a rede de fast-food trabalha, sob o guarda-chuva do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), para definir um protocolo que estabeleça para toda a cadeia produtiva da carne bovina, os requisitos que definirão, de modo claro e objetivo, o que poderá ser considerado um produto sustentável. "Ainda não se tem total clareza do que podemos chamar de 'carne sustentável', então é preciso definir com transparência, e com a participação de todos os elos da cadeia produtiva".
Segundo Lima, este documento está em fase de consulta pública e, em breve, estará disponível. De acordo com o executivo do McDonald's, de maneira geral, o fornecedor de carne da rede tem que seguir preceitos relacionados a desmatamento ilegal zero, respeito às pessoas e aos recursos naturais, assim como bem-estar animal, entre outros pontos.
O executivo ressaltou, ainda, que a preocupação com a sustentabilidade também abrange não só os fornecedores de carne bovina, como também de outros produtos, por exemplo café, peixes, frango, entre outros.
Fonte: InfoMoney
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Segundo Cláudia Basseto, da Unilever, o "compliance" com as legislações trabalhistas e ambiental são imprescindíveis para que um produtor rural e/ou agroindustria se torne um fornecedor da multinacional, que tem um aplo portfólio de produtos, entre os quais, claro, alimentos, que usam matérias-primas do campo em sua fabricação. "Isso é uma questão inexorável, intrínseca ao nosso negócio".
de acordo com Cláudia, o cuidado da Unilever com a sustentabilidade de sua cadeia de fornecedores agrícolas é tamanha que a empresa tem uma política específica para o setor rural. "Todos os nossos fornecedores de frutas, legumes, verduras, bem como o café, temperos, entre outros produtos, têm que se adequar aos nossos padrões de sustentabilidade", disse a executiva, acrescentando também que as exigências também envolvem a adoção de boas práticas no campo, manejo correto de produtos químicos, entre outras medidas. "Enxergamos esta nossa política de gerenciamento de riscos muito mais como oportunidade do que ameaças aos nossos parceiros".
Carne sustentável
Também palestrante do seminário, que foi organizado pela DNL, Leonardo Lima, da Arcos Dourados/McDonald's no Brasil, assinalou que a rede de fast-food trabalha, sob o guarda-chuva do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), para definir um protocolo que estabeleça para toda a cadeia produtiva da carne bovina, os requisitos que definirão, de modo claro e objetivo, o que poderá ser considerado um produto sustentável. "Ainda não se tem total clareza do que podemos chamar de 'carne sustentável', então é preciso definir com transparência, e com a participação de todos os elos da cadeia produtiva".
Segundo Lima, este documento está em fase de consulta pública e, em breve, estará disponível. De acordo com o executivo do McDonald's, de maneira geral, o fornecedor de carne da rede tem que seguir preceitos relacionados a desmatamento ilegal zero, respeito às pessoas e aos recursos naturais, assim como bem-estar animal, entre outros pontos.
O executivo ressaltou, ainda, que a preocupação com a sustentabilidade também abrange não só os fornecedores de carne bovina, como também de outros produtos, por exemplo café, peixes, frango, entre outros.
Fonte: InfoMoney
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