Projeto da Gol aposta na macaúba para fortalecer plataforma mineira de bioquerosene
quinta-feira, agosto 20, 2015
Empresa vai incentivar o processo de combustíveis renováveis que vão reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera. A intenção é começar em 2020 o plantio de Macaúba em escala industrial
A GOL Linhas Aéreas Inteligentes já formalizou em Minas Gerais, após interesse do governo mineiro e parceiros diversos, a Plataforma Mineira de Bioquerosene, conforme afirmou Pedro Scorza, especialista em Biocombustível da companhia, no Encontro Nacional de Jornalistas em Brasília, do qual participou o Site Silvan Alves.
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Em 2013 saiu no Brasil a primeira resolução da ANP – Agência Nacional do Petróleo, autorizando operações regulares com bioquerosene no país. A GOL, através do projeto “Voando Verde”, pioneiro no Brasil no uso de biocombustível na aviação, realizou em 2014 na ocasião da Copa do Mundo, mais de 360 voos, entre eles internacionais. O primeiro voo experimental ocorreu em 2012 durante a Rio +20, apenas demonstrativo para convidados, bioquerosene vindo da cana de açúcar.
A mistura do biocombustível foi de 4%. A empresa vai incentivar os produtores e investidores garantindo a compra, lembrando que qualquer empresa aérea tem grande consumo de combustível, a GOL, por exemplo, tem potencial, um gasto de 1 milhão de toneladas de bioquerosene/ano. A intenção é que a partir de 2020 comece o plantio de macaúba em escala industrial, mas já há uma área plantada em torno de 600 ha em MG. Entre os parceiros mineiros, a Universidade Federal de Viçosa que deve trabalhar na orientação de consorciamento de plantio junto à palmeira. A Macaúba, uma palmeira nativa que pode chegar a 15 metros, leva cinco anos para produzir seus cachos de cocos. A palmeira é arborescente, espinhosa, e se adapta facilmente ao clima e a diversos tipos de solo. É uma planta perene que dura até cem anos e necessita de pouca água para sua sobrevivência. As amêndoas dos cocos são revestidas por uma polpa que tem a capacidade de gerar grandes quantidades de óleo que é incorporado ao processo produtivo da indústria de sabões. O óleo obtido das amêndoas dos cocos possui bom rendimento.
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Em 2013 saiu no Brasil a primeira resolução da ANP – Agência Nacional do Petróleo, autorizando operações regulares com bioquerosene no país. A GOL, através do projeto “Voando Verde”, pioneiro no Brasil no uso de biocombustível na aviação, realizou em 2014 na ocasião da Copa do Mundo, mais de 360 voos, entre eles internacionais. O primeiro voo experimental ocorreu em 2012 durante a Rio +20, apenas demonstrativo para convidados, bioquerosene vindo da cana de açúcar.
A mistura do biocombustível foi de 4%. A empresa vai incentivar os produtores e investidores garantindo a compra, lembrando que qualquer empresa aérea tem grande consumo de combustível, a GOL, por exemplo, tem potencial, um gasto de 1 milhão de toneladas de bioquerosene/ano. A intenção é que a partir de 2020 comece o plantio de macaúba em escala industrial, mas já há uma área plantada em torno de 600 ha em MG. Entre os parceiros mineiros, a Universidade Federal de Viçosa que deve trabalhar na orientação de consorciamento de plantio junto à palmeira. A Macaúba, uma palmeira nativa que pode chegar a 15 metros, leva cinco anos para produzir seus cachos de cocos. A palmeira é arborescente, espinhosa, e se adapta facilmente ao clima e a diversos tipos de solo. É uma planta perene que dura até cem anos e necessita de pouca água para sua sobrevivência. As amêndoas dos cocos são revestidas por uma polpa que tem a capacidade de gerar grandes quantidades de óleo que é incorporado ao processo produtivo da indústria de sabões. O óleo obtido das amêndoas dos cocos possui bom rendimento.
Fonte: Silvan Alves
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