Como evitar o abortamento de vagens na cultura da soja?
quarta-feira, agosto 10, 2022
O estresse na cultura da soja causa redução de porte da planta, encarquilhamento (enrugamento foliar), perda de atividade fotossintética e da fixação biológica de nitrogênio (FBN), amarelecimento e perdas das folhas, abortamento de flores e vagens e má formação dos grãos.
Pragas, plantas daninhas ou condições climáticas desfavoráveis são os causadores desses e outros problemas. De acordo com o engenheiro agrônomo e gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Satis, Aedyl Nacib Lauar, as perdas podem chegar até 100% a depender da fase da cultura na qual as adversidades ocorreram.
Origens do estresse na soja
O estresse pode ser de duas origens. Uma delas é o biótico, provocado por pragas, doenças ou competição com plantas daninhas. A outra é o abiótico, gerado pelas condições climáticas como temperatura elevada, radiação solar excessiva, estiagem, excesso de umidade e baixa luminosidade.
Há também o estresse causado por intoxicação por defensivos químicos. “É um problema que pode acontecer em todas as fases do ciclo da cultura, mas as principais perdas ocorrem na germinação, florescimento e enchimento de grãos”, explica Lauar.
Na safra 2021/22 de soja ocorreram problemas na região Sul por causa da estiagem prolongada, e no Centro-Oeste devido ao excesso de umidade e baixa luminosidade. “É muito frequente em um ciclo produtivo, principalmente de sequeiro, a ocorrência de algum tipo de estresse. Portanto, os produtores devem recorrer aos seus assistentes para adotar medidas que mitiguem estes danos e, assim, obter a máxima rentabilidade nos seus cultivos”, alerta.
Soluções
Soluções que contribuem para o manejo nas lavouras de soja, mitigando o estresse, como produtos que apresentam em suas formulações compostos que fortalecem fisiologicamente as plantas, proporcionando desenvolvimento do seu sistema radicular e vegetativo são ideais.
Existem no mercado tecnologias que reduzem a desidratação das células, estimulam o metabolismo primário e secundário das plantas e, além disso, são fontes prontamente assimiláveis de energia, promovendo, assim, tanto a resistência aos vários tipos de estresse quanto a recuperação rápida.
Orientações para o manejo preventivo
O engenheiro agrônomo da Satis dá as seguintes orientações aos produtores:
Construção de perfil de solo
Nutrição adequada para atender à demanda da cultura
Planejamento da época de plantio
Estímulo ao desenvolvimento do sistema radicular das plantas
Estande adequado – número ideal de plantas/ha
Bom manejo fitossanitário
Fonte: Canal Rural
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