Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em nova alta por demanda de soja e óleo de soja, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de janeiro22 da soja em grão fechou em nova alta de 0,57% ou $ 7,25 cents/bushel a $ 1284,50; o contrato de maio22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 0,68% ou $ 8,50 cents/bushel a $ 1292,75. O contrato de janeiro do farelo de soja fechou forte em alta de 1,88% ou $ 7,0/t curta a $ 379,3”, comenta. 

“O contrato de dezembro de óleo de soja fechou em nova queda de 1,23% ou $ 0,67/libra-peso a $ 53,98. O USDA anunciou exportações de soja americana para a China, renovando o otimismo. Além disso, foram registradas vendas de óleo de soja para a Índia, operando na mesma direção. O farelo permanece firme, transferindo impulso. Preocupação com a baixa chance de chuva em áreas da América do Sul, clima de alta”, completa a consultoria. 

Nesse contexto, IHS  Markit  aumentou  sua  área  de  soja  projetada  para  2022  em  880  mil  acres  (356,12  mil hectares)  para  88,815  milhões  (35,94  Mha). “Eles  deixaram  sua  área  da  safra  2021  em  87,235  (35,30  Mha)  e  seu rendimento em 51,5 bpa (3.463,43 kg/hectare). O USDA estimou 87,2 (35,29 Mha) e 51,2 (3443,25 kg/ha) nos dados de dezembro. O número de produção IHS para grãos de 2021 foi 12 mbu acima do USDA em 4,473 bbu”, indica. 

“A IHS Markit vê a  safra de soja  brasileira atingindo 145 MT, igualando seu valor anterior e permanecendo 1 MT acima do oficial do USDA. A planalítica estimou a produtividade da soja brasileira em 3,53 T / HA (52,5 bpa), contra os 3.379 MT / HA da CONAB (~ 50,24 bpa). Na Argentina, o Planalytics cifra 2,92 T / HA (43,42 bpa)”, conclui.

Fonte: Agrolink