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Por que ‘miniflorestas’ estão surgindo nas grandes cidades

segunda-feira, junho 28, 2021



Em uma tarde quente de junho, em um bosque formado por olmos e salgueiros, um pássaro cantarola e um besouro rasteja sobre uma folha. A floresta, próxima a um prédio de 18 andares e a uma linha de trem, tem o tamanho de uma quadra de basquete da vizinhança; antes de ser plantada em 2018, a área era um estacionamento.

A floresta de Muziekplein é uma dentre sete florestas muito pequenas na cidade holandesa de Utrecht e dentre 144 florestas em todos os Países Baixos. Até o fim deste ano, segundo a IVN Nature Education, organização que lidera a iniciativa no país, serão 200.

Na Europa, Índia e outros países, as comunidades estão criando florestas nativas em áreas reduzidas especificamente em resposta aos desafios ambientais de grande escala. As florestas atraem biodiversidade, como insetos e novas espécies de plantas, segundo dados divulgados em abril. E embora até mesmo os criadores da iniciativa afirmem que as mudanças climáticas não serão solucionadas apenas com isso, pesquisas demonstram que esses pequenos fragmentos de natureza podem contribuir com o sequestro de carbono e ajudar na adaptação das cidades ao aumento das temperaturas.

Desde o plantio da primeira floresta nos Países Baixos em 2015, o conceito se popularizou entre municípios e donos de imóveis particulares. Daan Bleichrodt, que lançou a iniciativa Tiny Forest (“miniflorestas”, em tradução livre) da IVN com o objetivo de tornar a natureza mais acessível às crianças, disse acreditar que essas florestas se popularizaram porque as pessoas estão se conscientizando mais sobre os grandes desafios ambientais.

“Basicamente, a humanidade causou desordem em todo o planeta e muitas pessoas querem tomar uma iniciativa, mas não sabem qual”, comenta ele. As florestas podem ser formadas em menos de um ano. “É uma maneira muito prática de fazer algo positivo diante das mudanças climáticas e da perda de biodiversidade.”


O método Miyawaki

Os projetos de áreas reduzidas são baseados no trabalho de Akira Miyawaki, botânico japonês que, a partir da década de 1970, foi o pioneiro em um método de plantio de mudas de espécies nativas juntas para regenerar rapidamente florestas em áreas degradadas. Miyawaki, que estudou extensamente e catalogou a vegetação do Japão, pesquisou florestas próximas a possíveis locais de plantio de miniflorestas para definir a composição das principais espécies a serem escolhidas. “O plantio deve se concentrar nas principais árvores da região e seguir as leis da floresta natural”, escreveu ele em um ensaio em 2006, ao aceitar o prêmio Blue Planet (“Planeta Azul”, em tradução livre).

Competindo por luz, as mudas crescem rapidamente, explicou Kazue Fujiwara, colaboradora de Miyawaki. De acordo com Fujiwara, o método pode funcionar em qualquer local, até mesmo em lotes de até um metro de largura, embora ela afirme que seja mais fácil plantar uma composição de espécies em uma largura mínima de três metros. “Onde se deseja uma floresta natural para proteger a vida, as pessoas podem recorrer ao método Miyawaki.”

O método foi popularizado por Shubhendu Sharma, que aprendeu sobre a técnica de criação de florestas de Miyawaki quando, em 2009, o botânico criou uma floresta na fábrica da Toyota na Índia, onde Sharma trabalhava como engenheiro.

Inspirado pelo rápido crescimento da floresta, Sharma abriu uma empresa para criar florestas semelhantes, pesquisando o método e experimentando em seu próprio quintal. Ele descreveu seu trabalho em uma das palestras do TED Talks em 2014 e lançou sua própria versão das instruções para que qualquer um pudesse aprender a criar sua própria minifloresta nativa.

Desde então, o conceito se popularizou em todo o mundo. A Afforestt, empresa de Sharma, ajudou a plantar florestas em 44 cidades. Organizações estão plantando florestas semelhantes na Bélgica, França e Reino Unido. Cidades na Ásia estão adotando florestas urbanas no estilo de Miyawaki, e políticos no Paquistão e na Índia pretendem plantar muito mais. Em fevereiro, o primeiro-ministro paquistanês Imran Khan anunciou planos para o plantio de 50 florestas no estilo Miyawaki em Lahore. Em Chennai, na Índia, autoridades definiram uma meta de plantar mil florestas.


Criando uma floresta

Sob a orientação de Sharma, a IVN plantou a primeira minifloresta holandesa em Zaanstad em 2015 e lançou seu próprio manual. Cada floresta começa com um levantamento das árvores existentes nas proximidades para determinar as espécies nativas da região. Algumas das árvores existentes nos Países Baixos são a faia, o carvalho e a bétula. As florestas também incluem espécies de baixo crescimento, como o viburno ou a avelã. Uma minifloresta normalmente possui entre 20 e 40 espécies diferentes de árvores e arbustos, de acordo com Bleichrodt, e são plantadas três mudas por metro quadrado.

Projetos públicos, coordenados pela IVN com uma escola local, membros da comunidade e a prefeitura, geralmente variam entre 200 e 250 metros quadrados — aproximadamente o equivalente a uma quadra de tênis. As florestas podem ter qualquer formato, mas de acordo com as instruções da IVN, devem ter no mínimo quatro metros de largura. A IVN e os municípios dividem o custo total (incluindo o treinamento de professores para lecionar na floresta), que varia entre 20 mil e 22 mil euros, conta Bleichrodt.

Donos de imóveis particulares podem criar áreas menores e mais baratas, que geralmente custam menos de US$ 3,5 mil (ou três mil euros). Existem atualmente cerca de 60 florestas de quintal nos Países Baixos, revela Bleichrodt. Em 2019, para entusiastas com espaço limitado, a IVN lançou o projeto Tuiny Forest (um trocadilho com as palavras “tuin”, que significa jardim, e “tiny”, que significa minúsculo em inglês), plantio que pode ser encomendado on-line por cerca de US$ 150 (124,95 euros) e cabe em apenas seis metros quadrados.

Jeroen Schenkels, consultor sênior da cidade de Utrecht em planejamento sustentável, afirma que considera as miniflorestas como soluções naturais que podem ajudar a cidade a enfrentar ondas de calor e melhorar a retenção hídrica. Mas um dos maiores ganhos é no aspecto social.

“Um dos pontos mais importantes é oferecer às pessoas a oportunidade de interagir com a natureza no bairro”, ressalta Schenkels.


Aumento da biodiversidade

Dados divulgados por pesquisadores da Universidade de Wageningen em abril revelam que as florestas hospedam uma variedade de espécies da flora e da fauna. Nas 11 miniflorestas no estudo, voluntários observaram 636 espécies de animais. Também foram identificadas 298 espécies de plantas, além das espécies originais plantadas nos lotes. A manutenção das florestas requer o desbaste ocasional de ervas daninhas agressivas, mas, em geral, espécies de plantas como flores silvestres que eventualmente nascerem podem ser mantidas, de acordo com Bleichrodt.

Suzanne Valkman, chefe da unidade florestal da organização não governamental World Wildlife Foundation (WWF) nos Países Baixos, disse que ficou surpresa ao constatar quantas espécies foram identificadas ao todo.

“Foi algo inesperado”, comemora Valkman. “Acredito que seja um sinal de sucesso e de como é benéfico plantar espécies diferentes.”

Um relatório da WWF em 2020 concluiu que as populações de animais silvestres nos Países Baixos foram reduzidas pela metade nas últimas três décadas; espécies de borboletas, aves e répteis foram especialmente atingidas. Valkman observa que os dados da minifloresta demonstram que os pequenos projetos podem aumentar a biodiversidade nas cidades.

Entre 2018 e 2020, os voluntários observaram 40 grupos diferentes de plantas e animais, como abelhas, caracóis, aranhas e minhocas — e 121 espécies de animais ao todo — apenas na floresta de Muziekplein em Utrecht, de acordo com dados recentemente divulgados.

Fabrice Ottburg, principal pesquisador dos estudos sobre miniflorestas holandesas da Universidade de Wageningen, conta que as florestas podem fazer a diferença como parte de uma estratégia mais ampla para introduzir mais áreas verdes em regiões urbanas.

Ottburg conta que é comum lhe perguntarem se é possível encontrar espécies raras nas florestas, algo muito improvável em regiões urbanas. Mas a presença de espécies comuns é importante.

“As espécies comuns, como besouros e abelhas, tornam a floresta especial, o que me deixa animado”, conta ele, “porque são um elo importante na cadeia alimentar”.


Carbono e mudanças climáticas

Dados preliminares de sequestro de carbono revelam que o método de plantio de miniflorestas se equipara a outras formas de reflorestamento nos Países Baixos. Os pesquisadores da Universidade de Wageningen concluíram que, em média, cada minifloresta sequestrou cerca de 127,5 quilos de carbono em 2020. Esse montante é equiparável à taxa encontrada pelos pesquisadores em outras florestas jovens com menos de 10 anos nos Países Baixos, desde que ajustada a proporção para o tamanho menor.

O sequestro de carbono apresentou variações entre as miniflorestas, segundo o estudo. Uma das mais antigas, uma floresta de 245,7 metros quadrados em Zaanstad, sequestrou 631,2 quilos em 2020, de acordo com o estudo. Por outro lado, uma das mais jovens, uma floresta de 231,6 metros quadrados plantada em Almere em 2018, sequestrou apenas 4,3 quilos; segundo os pesquisadores, o vandalismo — árvores foram quebradas — provavelmente contribui para o baixo índice de sequestro de carbono.

Com base em outras pesquisas, incluindo as taxas de sequestro das mesmas espécies de árvores em outros locais, conta Ottburg, os pesquisadores preveem que, à medida que as miniflorestas amadurecerem, uma floresta de 250 metros quadrados em média poderá sequestrar 250 quilos de carbono anualmente. É algo semelhante à taxa média de florestas holandesas com idades entre 10 e 50 anos, que chega a cerca de 227,5 quilos por ano em uma área comparável a uma minifloresta.

Bleichrodt disse que seria interessante identificar a quantidade de carbono armazenado pelas florestas, mas somente pequenos lotes de árvores não solucionarão o problema das mudanças climáticas — apenas o corte de emissões é capaz disso, observa ele.

“O principal objetivo do projeto é conectar crianças e pessoas com a natureza”, afirma ele. “O sequestro de carbono é uma grande vantagem das miniflorestas, mas não vamos definir uma meta com esse efeito.”

Cécile Girardin, da Iniciativa de Soluções Naturais da Universidade de Oxford, publicou recentemente a conclusão de que, se soluções naturais em grande escala forem implementadas globalmente, poderão contribuir com uma redução no aquecimento em 0,1 grau Celsius no cenário hipotético de um pico de aquecimento de 1,5 grau Celsius em 2055. Embora as soluções naturais possam produzir algum efeito, segundo ela, não podem substituir a descarbonização da economia.

Mas, em vez de avaliar as miniflorestas tomando como base o sequestro de carbono, prossegue ela, é melhor avaliá-las de acordo com impactos como o resfriamento urbano, a regulação hídrica, a biodiversidade e muitos outros fatores.

Utilizar espécies nativas, adaptadas ao ambiente local, contribui para criar ecossistemas que podem sobreviver ao longo do tempo, reitera ela. Ela é contra a remoção de um prado natural ou um recurso, como uma horta comunitária da qual as pessoas dependam, com o intuito de plantar uma floresta no lugar.

Além disso, afirma ela, os projetos não deveriam se limitar a florestas, se, por exemplo, a área for naturalmente um pasto. Em vez de “minifloresta”, sugeriu ela, poderiam ser chamados de “miniecossistemas”.


Mais pesquisas e aperfeiçoamento

Fujiwara, que trabalhou com Miyawaki, disse que algumas florestas plantadas na Índia e nos Países Baixos não seguem de fato o método de criação de florestas naturais de Miyawaki por causa da seleção de espécies. Algumas continham espécies de crescimento rápido, como o salgueiro ou o amieiro; outras continham muitas espécies distintas. Fujiwara reitera que é importante escolher as espécies de plantas certas para compor uma floresta natural estável.

Sharma admite que a Afforestt plantou florestas sem pesquisar espécies nativas. Depois que Fujiwara levantou preocupações sobre a questão em 2016, a Afforestt ajustou sua abordagem para priorizar um levantamento florestal e ainda está reunindo mais informações, conta Sharma. A empresa se prepara para lançar um instituto para ensinar aspirantes a silvicultores.

Bleichrodt também está ciente das preocupações de Fujiwara. Fujiwara planeja receber usuários do método Miyawaki no Japão para ensiná-los mais sobre o processo.

Por ora, as florestas em miniatura continuam se popularizando.

No Reino Unido, a primeira foi plantada em março de 2020. Victor Beumer, ecologista responsável pelo programa do instituto Earthwatch, disse que a organização planeja treinar voluntários para coletar dados, inclusive sobre biodiversidade e sequestro de carbono, para que os impactos ambientais das florestas possam ser acompanhados ao longo do tempo.

Já existem 17 florestas no Reino Unido, e Beumer revela que 21 serão plantadas no ano que vem.

Bleichrodt afirma esperar que, até 2026, existam florestas de áreas reduzidas em todos os países da União Europeia.


Fonte: National Geographic Brasil

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