Pará já discute diretrizes para desenvolvimento da bioeconomia
sexta-feira, abril 23, 2021
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) realizou de forma virtual, nesta quinta-feira (22), a II Reunião de Construção da Estratégia de Bioeconomia do Estado do Pará, com o objetivo de elaborar diretrizes para o desenvolvimento de uma economia ecológica. O aporte financeiro é destacado como importante pilar do projeto.
“As ações de responsabilidade estadual vão ser internalizadas no planejamento do Estado. Outras que sejam de iniciativa privada vamos trabalhar na articulação para que possam acontecer. Nós temos uma discussão de financiamento de grande escala dessa transformação bioeconômica do Estado, e para isso se faz necessária uma estratégia de aplicação de recursos. Precisamos de um conjunto de ações, atividades e eixos, pra que a gente possa casar o recurso com a implementação”, ressaltou o secretário adjunto de Gestão de Recursos Hídricos e Clima da Semas, Raul Protázio.
As principais metas que norteiam a agenda de promoção da bioeconomia no Pará são: ampliar o uso sustentável dos recursos naturais com aproveitamento das potencialidades locais; melhorar a geração e distribuição de renda, e a redução das emissões de gases de efeito estufa; estabelecer modelo de desenvolvimento bioeconômico, com inclusão social e valorização do conhecimento amazônico tradicional, e conciliar a diversificação da matriz produtiva com uso e geração de tecnologias que promovam a redução de emissões de gases de efeito estufa.
“Precisamos pensar em como criar um ecossistema para promover negócios sustentáveis na Amazônia, em como criar um círculo virtuoso nesse processo para gerar produção. Isso perpassa por investimentos em educação, para capacitar as pessoas e definir também logística (infraestrutura). Os eixos norteadores da estratégia permitem identificar o que queremos promover. Mas quando a gente pensa em uma estratégia, também tem que pensar em como essa estratégia vai casar com as expectativas apropriadas; qual o empurrão inicial para que esse processo possa ser contínuo”, explicou Camille Bemerguy, diretora de Bioeconomia, Meteorologia, Hidrologia e Mudanças Climáticas da Semas.
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