Tratamentos pós-colheita do fruto da palmeira macaúba (Acrocomia aculeata): período de armazenamento, a radiação gama e temperatura de secagem
quarta-feira, agosto 07, 2019
Autor: Tilahun, Wogayehu Worku
Resumo: Macaúba é uma palmeira oleaginosa com múltiplos usos distribuído na América tropical e sub tropical com elevada produtividade de biomassa e alto teor de óleo. É um óleo vegetal promissor para ser usado como óleo comestível e matéria-prima na indústria de biodiesel e biohidrocarbonetos. No entanto, a produção concentrada de frutos durante 4 meses do ano, a colheita aleatória e processamento rudimentar é um grande desafio para explorar o potencial desta planta. A ausência de tecnologia que mantenha a qualidade pós-colheita do óleo é um gargalo na cadeia produtiva da macaúba. Desenvolvimento do pacotes de tecnologia pós-colheita preenche algumas das lacunas no cenário atual. Elevado teor de água no fruto favorece degradação de qualidade do óleo do mesocarpo.
Além disso, a colheita está sincronizada com a estação quente e chuvoso do ano que aumenta os processos de hidrólise e oxidação. Isso pode ser facilitado pela lipase endógena ou microrganismos que crescem em associação que aumentam a hidrólise de triacilgliceróis para ácidos graxos livres. Além disso, a presença de peroxidase favorecida o oxidação do óleo. Por isso, três experimentos independentes com foco de pós-colheita de frutos do macaúba foram realizados. O objetivo do primeiro experimento foi para avaliar os parâmetros relacionados à qualidade do óleo, onde os frutos maduros dos macaúba foram mantidos sob temperatura ambiente para 0, 3, 6, 9, 12, 15, 20, 25, 30, 45 e 60 dias. Reações de hidrólise e de oxidação foram determinada pela atividades bioquímica de fruto armazenado e propriedades físico-químicas do óleo bruto do mesocarpo. Atividades bioquímicas (atividade específica de lipase), as propriedades físico-químicas do mesocarpo (atividade da água, perda de úmidade do fruto fresco, índice de dano) e propriedades físico-químicas do óleo bruto do mesocarpo (índices de acidez e peróxido, absortividade molar a 232 nm e 270 nm, conteúdo de carotenóides totais e estabilidade oxidativa) foram estudaram. A perda de úmidade e apodrecimento de fruto resultou aumenta de acidez e perda de estabilidade de óleo em armazenamento embora lipase não pode estar relacionado ao aumento processo de acidificação.
O óleo bruto do mesocarpo armazenado tinha estabilidade oxidativa de 31 dias, como por padrão biodiesel. No entanto, a qualidade do óleo foi mantido dentro dos xiv padrões exigidos até 20 dias à temperatura ambiente. O segundo experimento foi conduzido para estudar o efeito da irradiação gama sobre a qualidade do óleo do mesocarpo durante o armazenamento dos frutos. Os frutos maduros foram tratados com 3 doses de radiação gama (0, 4 e 8 kGy), armazenados em condições ambiente, e analisados após 0, 10, 20 e 30 dias. Atividade de água no mesocarpo e epicarpo, conteúdo de úmidade e teor do óleo do mesocarpo, atividade específica de lipase e peroxidase, as propriedades físico-químicas do óleo do mesocarpo foram estudado. A irradiação gama diminuiu o acumulo de teor de óleo em comparação com o controle. A dose 8 KGy resultou na oxidação do óleo. Em geral, a 4 KGy dose diminuiu as atividades enzimáticas e mantém a qualidade do óleo durante 30 dias do armazenamento. O terceiro experimento foi conduzido para estudar o efeito da temperatura de secagem sobre a atividade bioquímica do fruto e propriedades físico- químicas do óleo bruto do mesocarpo durante o armazenamento.
Os frutos maduros foram secos em três temperaturas de secagem (controle, 60° C e 100° C), em quatro períodos de armazenamento (0, 10, 20 e 30) para 24 horas, mantidos sob condições ambiente. Secagem diminuiu atividades de água juntos com atividades enzimáticas. A lipase foi menos estável do que peroxidase em secagem. A maioria dos índices de qualidade de óleo, exceto acidez foram favorecidos por secagem ao longo de armazenamento. A secagem do fruto da macaúba a 100°C, após 30 dias de armazenamento, mantém a qualidade e aumenta o teor de óleo do mesocarpo. Em geral, colheita dos frutos direta da planta conservada a qualidade do óleo do mesocarpo de macaúba desejável para ser usado como uma matéria-prima tanto no biodiesel ou indústrias alimentares com vantagem comparativa, como óleo de palma. Frutos de macaúba armazenados em condição ambiente manteve a qualidade pós-colheita do óleo do mesocarpo durante 20 dias. Na verdade, esta faixa aumentou para 30 dias, para a dose 4 KGy e para frutos secos após 30 dias a 100°C com boa qualidade do óleo do mesocarpo em armazenamento. Apesar do custo de instalação, pacotes tecnológicos poderia ser ampliado tanto na subsistência ou em produção de larga escala.
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Fonte: Locus UFV
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