Além de fertilizar, o adubo age também na conservação e recuperação do solo
"São fertilizantes que podem ser produzidos pela integração dos componentes animal e vegetal nas propriedades, aproveitando-se resíduos da criação de animais. Tudo isso proporciona maior sustentabilidade às atividades, uma vez que traz benefícios não só técnicos, mas também ambientais e socioeconômicos”, explica.
Além do feijão, o material orgânico também foi testado em outras culturas, como arroz e milho, fazendo com que as plantas mostrassem um bom desenvolvimento, além de manter ou melhorar a qualidade do solo. Segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o Brasil gasta cerca de 30 milhões de toneladas de adubos sintéticos por ano, sendo que grande parte vem do mercado externo, o que aumenta os custos.
Para a especialista, além de ter um efeito considerável no desenvolvimento das plantas, os fertilizantes orgânicos conseguem recuperar o solo porque introduzem a matéria já em decomposição.
"Por isso, é a associação de ambos que garante a qualidade do solo no longo prazo”, afirma.
O engenheiro agrônomo Oriçanga de Bastos Junior, da Empresa de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater-GO) ressalta a importância do projeto. Segundo ele, a fertilização orgânica pode fortalecer os sistemas agroecológicos. "O projeto Compostar contribuiu, principalmente, para diminuir custos, ao propor a utilização de materiais disponíveis na propriedade ou na região, o que se reflete no aumentando da renda”, conclui.
Fonte: AgroLink
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