O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) recuou pelo quinto mês seguido em julho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, mas o número veio acima esperado diante da forte desaceleração da queda dos preços do atacado e inflação nos preços ao consumidor.
No mês passado, o
IGP-DI recuou 0,30 por cento, após queda de 0,96 por cento em junho,
contra expectativa em pesquisa da Reuters com analistas de deflação de
0,43 por cento.
O Índice de Preços ao Produtor
Amplo (IPA-DI) terminou o mês com queda de 0,67 por cento, sobre recuo
de 1,53 por cento em junho. O índice responde por 60 por cento do
IGP-DI.
Destacaram-se nesse movimento a
aceleração dos preços das Matérias-Primas Brutas, que avançaram 0,42 por
cento, ante recuo de 3,60 antes, dado ao movimento dos preços do
minério de ferro, da soja e da mandioca.
Os Produtos Agropecuários tiveram desaceleração da queda a 1,42 por cento, sobre recuo de 2,88 por cento antes.
Já
o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) mostrou alta de 0,38 por
cento no período, sobre queda de 0,32 por cento antes, e corresponde a
30 por cento do IGP-DI.
A principal
contribuição para o resultado do IPC veio do grupo Habitação, que
avançou 1,15 por cento, ante queda de 0,74 por cento, com destaque para o
comportamento do item tarifa de eletricidade residencial.
O
Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), por sua vez,
desacelerou a alta a 0,30 por cento em julho, abaixo de 0,93 por cento
de junho. O INCC representa 10 por cento do IGP-DI.
O IGP-DI é
usado como referência para correções de preços e valores contratuais.
Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB)
e das contas nacionais em geral.Fonte: Reuters
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