Ante
a urgente escassez dos recursos naturais, grandes corporações entendem
que a adoção de práticas sustentáveis são investimento prioritário
A
cada ano gastamos mais recursos naturais do que a natureza consegue
repor. É o que constata a Global Footprint Network, uma organização
internacional que anualmente calcula o “Dia da Sobrecarga da Terra”,
momento quando a população do planeta gasta mais recursos da natureza do
que a Terra é capaz de repôr num ano inteiro. É como se entrássemos no
cheque especial do meio ambiente e, segundo a entidade, estamos entrando
cada vez mais cedo no vermelho. No ano passado essa data chegou no dia 8
de agosto, quase na metade do ano, em 2015 foi em no dia 13 de agosto,
em 2014 no dia 19 agosto.
Apesar
da falta de conscientização da população, grandes corporações começam a
perceber que a adoção de ações sustentáveis não podem ser uma política
somente de marketing social, elas devem são um investimento estratégico
e um diferencial competitivo, que agrega valor a produtos e serviços.
Maior construtora residencial da América Latina, a MRV Engenharia é
exemplo do investimento em sustentabilidade. Neste ano a construtora vai
lançar 30% de todos os seus projetos com energia fotovoltaica,
oferecendo energia limpa para os seus clientes. A meta é que em cinco
anos, 100% de seus imóveis tenham eletricidade fotovoltaica.
Presente
em 140 cidades brasileiras, entre elas Goiânia, a preocupação da
empresa com a sustentabilidade já começa na gestão dos canteiros de
obras, onde existe um sistema para reaproveitamento da água da chuva e
da lavagem das betoneiras, este último desenvolvido em um sistema de
decantação. A gestão de resíduos também é aplicada, possibilitando a
segregação correta dos resíduos, descarte adequado e possível
reutilização.
Certificações
Tais
práticas fizeram com que a empresa lançasse no final de 2015 o selo
Obra Verde, que certifica práticas sustentáveis durante a fase de
construção do empreendimento, assegurando, por exemplo, o uso de
madeiras de reflorestamento certificadas, de telhas translúcidas em
áreas de convivência para reduzir o consumo de energia e da gestão
adequada de resíduos. Todas as obras iniciadas a partir da criação do
selo atendem aos critérios estipulados. Segundo Raphael Paiva, diretor
regional de produção, todas as obras da construção na Grande Goiânia já
possuem o selo.
“Todos
nossos operários e engenheiros são capacitados para desenvolver essas
práticas no dia a dia do canteiro, o que nos traz um ganho social e
econômico muito grande, uma vez que otimizamos ao máximo os recursos
para a construção e reduzimos muito, o impacto causado pelo
empreendimento”, afirma Raphael.
Também
no final de 2015 a empresa criou o selo MRV + Verde, que certifica o
empreendimento que atender à 17 recomendações obrigatórias, como a
realização de melhorias no entorno, instalação de coleta seletiva e
dispositivos de economia de água e energia. Na Grande Goiânia, os oito
empreendimentos já lançados pela construtora contam com essa
certificação. “Já faz parte da conduta da companhia investir em ações
que ofereçam melhoria da qualidade de vida não só dos seus clientes,
mas de todos os moradores das regiões onde a empresa atua. Nos
orgulhamos desse trabalho que contribui imensamente com o meio
ambiente”, ressalta Raphael Paiva.
Índice de sustentabilidade
Em
2017 a empresa foi aprovada para integrar a carteira do Índice de
Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. As empresas
listadas no ISE são reconhecidas por sua governança corporativa, boas
práticas ambientais e sociais, sustentabilidade do negócio e produtos.
Segundo o presidente da MRV Engenharia, Rafael Menin, ao longo da
história da companhia sempre houve o empenho na implementação de ações
que minimizam o impacto ambiental das obras da construtora, buscando
soluções para entregar moradias mais sustentáveis, direitos humanos,
relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
Confira a seguir algumas práticas sustentáveis adotadas pela MRV Engenharia
Reuso
de água - A construção de um edifício consome muita água, por isso há
quatro anos, a MRV Engenharia adota métodos que possibilitam o reuso de
água nos seus canteiros de obras. Com esses processos de reutilização,
no ano de 2016, foram economizados mais de 73 mil m³ litros de água, o
equivalente ao volume de 29 piscinas olímpicas. O reuso de água nos
canteiros ainda representou uma economia de R$ 268 mil para a companhia.
-
Reaproveitamento de água pluvial – captação, por meio de calhas, e
reutilização das águas da chuva. O líquido é armazenado em reservatório e
é utilizado no sistema construtivo do empreendimento, para lavar área
de convivência, refeitório e barracões de armazenamento de materiais;
-
Reutilização da água que é usada para lavar as betoneiras (máquina para
mistura de concreto) – Abadio Frutado explica que o equipamento precisa
ser lavado todos os dias e que o líquido residual é escoado para três
tanques montados em sistema de declividade. O 1º tanque é para a
decantação da sujeira, o segundo para filtragem do líquido (em sistema
de areia e pedra) e o terceiro e último é para armazenar a água limpa e
pronta para ser bombeada novamente.
Nas
obras, também foram implantadas a reutilização das águas cinzas,
provenientes dos lavabos nos banheiros. O líquido percorre uma tubulação
que leva a água diretamente para os mictórios no banheiro masculino,
assim não há necessidade de acionar o jato d’água constante.
Plantio
de árvores - A construtora plantou, somente no primeiro trimestre deste
ano, cerca de 37 mil árvores durante, o equivalente a área de 24 campos
de futebol. O dado é correspondente a 32% da meta de plantar 110 mil
mudas em 2017. Só na regional Centro Oeste, foram 1800 árvores. Em quase
sete anos da iniciativa, a MRV Engenharia plantou 823 mil árvores. A
empresa também fica responsável pela realização da manutenção de árvores
em áreas públicas.
Fonte: Segs.com
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