Cultivo da macaúba apresenta ganhos ambientais e geração de renda e emprego para a região
terça-feira, junho 13, 2017
Projeto
regional visa incentivar e viabilizar o plantio em áreas degradadas
para fortalecer o agronegócio e ao mesmo tempo garantir a recuperação
ambiental.
Prefeitos
de 17 municípios assinaram em Juiz de Fora o “Protocolo de Intenção do
Projeto Macaúba”. O projeto regional visa incentivar e viabilizar o
plantio dessa palmeira nativa em áreas degradadas para fortalecer o
agronegócio e ao mesmo tempo, garantir a recuperação ambiental. A
macaúba possui múltiplos usos. De sua aplicação como biodiesel à
fabricação de cosméticos e xampus, a palmeira, nativa do Cerrado e Mata
Atlântica, é de uma versatilidade a toda prova, uma vez que
praticamente todos os seus subprodutos tem utilização comercial. Além do
prefeito juizforano Bruno Siqueira, firmaram o compromisso chefes de
executivo das cidades de Astolfo Dutra, Barbacena, Bicas, Goianá,
Guarará, Itamarati de Minas, Lima Duarte, Maripá de Minas, Olaria, Passa
Vinte, Rodeiro, Santa Bárbara do Monte Verde, Santana do Deserto, Santo
Antônio do Aventureiro, São João Nepomuceno e Simão Pereira.
Para
o prefeito de Astolfo Dutra, Bruno Ribeiro, a região poderá ficar
marcada em todo o país como grande produtora da macaúba, assim como o
Centro-Oeste é de soja. Honório de Oliveira, prefeito de Bicas, destacou
que o projeto “ajuda a preservação do meio ambiente, mas também pensa
na geração de emprego e renda para os nossos agricultores”. O secretário
de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Geração de Emprego e Renda da
Prefeitura de Juiz de Fora, João Matos, afirmou que as prefeituras estão
dando um importante passo para transformar áreas inutilizadas em áreas
prósperas, trazendo um aumento do produto interno bruto (PIB)
agropecuário regional e cumprindo de forma afirmativa a agenda colocada
pelo acordo ambiental de Paris.
A
implantação do Projeto Macaúba garantirá, ao mesmo tempo, a recuperação
e preservação do bioma, a melhoria da qualidade, o aumento do volume da
geração hídrica dos mananciais, a dinamização das atividades econômicas
e o aumento da geração de empregos e distribuição de renda na Zona da
Mata.
A
ação funciona em parceria com o Governo do Estado, Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater), Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituito Estadual de
Floresta e as Universidades Federais de Juiz de Fora, Viçosa e Lavras.
Fonte: O Vigilante
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