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terça-feira, maio 30, 2017
O componente alimentar
está relacionado ao aumento de inflamações no corpo e da mortalidade
O óleo vegetal é um componente alimentar sem colesterol, mas que
não nos isenta de doenças cardiovasculas causadas, sobetudo, por
inflamações Foto: Daniel Teixeira/AE
O fato de o óleo vegetal não ter colesterol ajuda na redução desse componente no corpo. Mas, por outro lado, o óleo aumenta a mortalidade na medida em que é rico não só em Ômega 6, como também em gordura trans (gordura hidrogenada). Esse tipo de gordura aumenta a presença de radicais livres no sangue, o que promove câncer e doenças cardíacas, como afirma o especialista em nutrição clínica, Josh Gitalis.
Rodrigo Polesso, especialista em nutrição otimizada, relativiza o risco da gordura saturada e os riscos do óleo vegetal. Ele lembra que o Ômega 6 é um nutriente natural do corpo, mas que se ingerido na quantidade que tem sido após a popularização do óleo vegetal, passa a ser um problema devido a seu teor inflamatório. "Há um balanço natural entre Ômega 6 e Ômega 3, mas quanto maior o consumo de óleo vegetal - e a população ainda abusa do óleo em todas as refeições -, menos balanceada fica a relação entre Ômega 6 e Ômega 3, sendo este um fato anti-inflamatório". Hoje há uma relação de 20 Ômega 6 para 1 Ômega 3. A relação ideal varia de 2:1 a 4:1.
Para Polesso, o óleo vegetal ainda é consumido porque a população segue com medo da gordura. "As pessoas ainda acreditam que a
margarina é mais saudável que manteiga porque não tem gordura saturada e não aumenta o colesterol", avalia Polesso.
Uma alternativa ao óleo vegetal é o azeite, a manteiga e a ghee, um tipo de manteiga clarificada Foto: Pixabay
Solução. Polesso recomenda que se substitua os óleos de canola, milho, soja, semente de girassol e margarina por banha de
porco, óleo de coco, ghee (manteiga clarificada) e óleo de linhaça, quando for possível. Por serem mais naturais, esses alimentos têm menos conservantes e são mais bem aceitos pelo corpo.
Fonte: Estadão
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