A antecipação para julho deste ano da mistura obrigatória de 9% de biodiesel no diesel comercializado no Brasil – o chamado B9, programada para março do próximo ano – foi tema de audiência do setor de biodiesel com o ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Coelho Filho, nesta terça-feira (28/03), em Brasília.
Participaram do encontro representantes da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FrenteBio), União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio) e Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
A expectativa é que a pauta seja levada ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para antecipação do aumento na mistura obrigatória para B9, em julho e B10 em março de 2018, conforme já previsto na Lei 13.263/2016.
Segundo o presidente da FrenteBio, deputado federal Evandro Gussi (PV-SP), além das externalidades sociais e ambientais, a ampliação do uso do biodiesel resultará em benefícios econômicos mais imediatos, já que a necessidade de importação de óleo diesel será menor, e o aumento no volume necessário de biodiesel para suprir a demanda nacional movimentará a economia.
“Apenas nos dois primeiros meses de 2017, o volume de diesel importado alcançou dois bilhões de litros, montante 247% maior do que o observado no primeiro bimestre de 2016”, destaca o documento entregue pelo setor produtivo ao ministro.
Outro ponto abordado na audiência foi o reflexo da retração da economia no consumo de diesel e biodiesel. “A retração do mercado de diesel foi severa pelo segundo ano consecutivo, resultante dos efeitos da crise econômica que o país vem atravessando e impõe ao setor de biodiesel ociosidade média da ordem de 50%, patamar preocupante para qualquer setor industrial [...]. Cerca de 15 unidades estão paralisadas pelo elevado estresse de oferta decorrente dessa ociosidade”, apontam as entidades representativas do setor.
A mistura de biodiesel em vigor atualmente é de 8% (B8). O aumento para B9 ainda em 2017 é apontado como uma oportunidade para que o país estimule a indústria nacional e movimente a economia nos segmentos de produção, transporte e logística, com reflexos na geração de emprego e renda e a oferta interna de farelo de soja, resultante do processamento do biocombustível e essencial para a produção de proteína animal.
Fonte: Ubrabio
Participaram do encontro representantes da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FrenteBio), União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio) e Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
A expectativa é que a pauta seja levada ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para antecipação do aumento na mistura obrigatória para B9, em julho e B10 em março de 2018, conforme já previsto na Lei 13.263/2016.
Segundo o presidente da FrenteBio, deputado federal Evandro Gussi (PV-SP), além das externalidades sociais e ambientais, a ampliação do uso do biodiesel resultará em benefícios econômicos mais imediatos, já que a necessidade de importação de óleo diesel será menor, e o aumento no volume necessário de biodiesel para suprir a demanda nacional movimentará a economia.
“Apenas nos dois primeiros meses de 2017, o volume de diesel importado alcançou dois bilhões de litros, montante 247% maior do que o observado no primeiro bimestre de 2016”, destaca o documento entregue pelo setor produtivo ao ministro.
Outro ponto abordado na audiência foi o reflexo da retração da economia no consumo de diesel e biodiesel. “A retração do mercado de diesel foi severa pelo segundo ano consecutivo, resultante dos efeitos da crise econômica que o país vem atravessando e impõe ao setor de biodiesel ociosidade média da ordem de 50%, patamar preocupante para qualquer setor industrial [...]. Cerca de 15 unidades estão paralisadas pelo elevado estresse de oferta decorrente dessa ociosidade”, apontam as entidades representativas do setor.
A mistura de biodiesel em vigor atualmente é de 8% (B8). O aumento para B9 ainda em 2017 é apontado como uma oportunidade para que o país estimule a indústria nacional e movimente a economia nos segmentos de produção, transporte e logística, com reflexos na geração de emprego e renda e a oferta interna de farelo de soja, resultante do processamento do biocombustível e essencial para a produção de proteína animal.
Fonte: Ubrabio
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