A EY cita entre os principais anúncios de investimentos feitos no ano passado a coordenação de um financiamento de US$ 115 milhões pelo Fundo do Kuwait para o Desenvolvimento Econômico Árabe para instalação de usina de dessalinização no Egito.
Em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, um consórcio investiu na terceira fase do Parque Solar Mohammad Bin Rashid Al Maktoum, um projeto de geração de energia solar. A iniciativa faz parte de uma estratégia do emirado de Dubai de ter 7% da sua energia oriunda de fontes renováveis em 2020, aumentar essa fatia para 25% em 2030 e para 75% em 2050.
Também um fundo verde de Dubai recebeu US$ 27 bilhões para apoio a projetos globais de sustentabilidade. Esse fundo, chamado Dubai Green Fund, pretende tornar Dubai a capital verde do mundo. Ele fará investimentos no país e exterior e entre suas estratégias está a criação de uma Zona Franca Verde de Dubai, para hospedar startups de energia limpa.
De acordo com o líder em Transações de Energia do Oriente Médio da EY, David Lloyd, em 2017 o foco na área, no Oriente Médio e África, será o programa de energia renovável da Arábia Saudita. Os sauditas têm como meta gerar 3,45 gigawatts em energia renovável até 2020 e 9,5 gigawatts até 2023. O plano pretende diversificar a matriz de energia e promover desenvolvimento econômico local. Ele inclui projetos de energia solar e eólica, entre outros.
Lloyd citou como foco do ano corrente também as oportunidades de investimento que surgirão a partir da separação da Saudi Electricity Company em quatro empresas de geração. A empresa é um monopólio estatal responsável pela geração, transmissão e distribuição de energia na Arábia Saudita.
Fonte: Anba - retirado de Biomassa&Bioenergia
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