Ao todo, 63% da área glacial dos Andes tropicais, que abrangem partes de Colômbia, Venezuela, Peru, Equador e Bolívia, se perdeu ao longo do último meio século pela mudança climática, revelaram na segunda-feira (27) especialistas reunidos em Bogotá.
O dado foi divulgado na apresentação das conclusões do programa “Monitoramento de glaciais tropicais andinos no contexto de mudança climática”, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
“Nos últimos 50 anos, perdemos 63% da área glacial nos Andes tropicais, do que a Colômbia tem 37 quilômetros quadrados de massa glacial”, disse o diretor do Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais da Colômbia (Ideam), Omar Franco.
Segundo ele, do total de neve eterna dos Andes colombianos de 3% a 5% se perde anualmente “e presume-se que entre 30 ou 40 anos se extinguirão de vez”. Franco destacou 99% das geleiras tropicais no mundo estão nos Andes e a Colômbia possui 2% delas.
O diretor ressaltou, por exemplo, a situação de Sierra Nevada de Santa Marta, que perdeu “92% de sua área (glacial) no último século e meio”.
“Dos 6,7 quilômetros quadrados de gelo que existe na Sierra Nevada de Santa Marta 5,5% sumiu no ultimo ano e acreditamos que acabará em 30 anos”, acrescentou.
Para esse trabalho de monitoramento, feito durante os dois últimos anos, o BID investiu US$ 1,5 milhão. Além da Sierra Nevada de Santa Marta, foram estudadas as regiões de Carihuairazo, Cotopaxi e Chimborazo, no Equador; a Cordilheira Central do Peru; e a Geleira Ulla Khaya na Cordilheira de Apolobamba, na Bolívia.
O objetivo da iniciativa era consolidar uma das redes de monitoramento, reporte e verificação de atividade glacial “mais importantes na escala global” a fim de documentar o processo de diminuição que as geleiras tiveram devido à mudança climática nos quatro países incluídos no projeto.
As entidades que participaram do programa foram a ONG Conservação Internacional da Colômbia, o Ideam, o Ministério do Meio Ambiente e Água da Bolívia, o Instituto Nacional de Meteorologia em Hidrologia do Equador (Inamhi) e a Autoridade Nacional de Água do Peru (ANA).
O dado foi divulgado na apresentação das conclusões do programa “Monitoramento de glaciais tropicais andinos no contexto de mudança climática”, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
“Nos últimos 50 anos, perdemos 63% da área glacial nos Andes tropicais, do que a Colômbia tem 37 quilômetros quadrados de massa glacial”, disse o diretor do Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais da Colômbia (Ideam), Omar Franco.
Segundo ele, do total de neve eterna dos Andes colombianos de 3% a 5% se perde anualmente “e presume-se que entre 30 ou 40 anos se extinguirão de vez”. Franco destacou 99% das geleiras tropicais no mundo estão nos Andes e a Colômbia possui 2% delas.
O diretor ressaltou, por exemplo, a situação de Sierra Nevada de Santa Marta, que perdeu “92% de sua área (glacial) no último século e meio”.
“Dos 6,7 quilômetros quadrados de gelo que existe na Sierra Nevada de Santa Marta 5,5% sumiu no ultimo ano e acreditamos que acabará em 30 anos”, acrescentou.
Para esse trabalho de monitoramento, feito durante os dois últimos anos, o BID investiu US$ 1,5 milhão. Além da Sierra Nevada de Santa Marta, foram estudadas as regiões de Carihuairazo, Cotopaxi e Chimborazo, no Equador; a Cordilheira Central do Peru; e a Geleira Ulla Khaya na Cordilheira de Apolobamba, na Bolívia.
O objetivo da iniciativa era consolidar uma das redes de monitoramento, reporte e verificação de atividade glacial “mais importantes na escala global” a fim de documentar o processo de diminuição que as geleiras tiveram devido à mudança climática nos quatro países incluídos no projeto.
As entidades que participaram do programa foram a ONG Conservação Internacional da Colômbia, o Ideam, o Ministério do Meio Ambiente e Água da Bolívia, o Instituto Nacional de Meteorologia em Hidrologia do Equador (Inamhi) e a Autoridade Nacional de Água do Peru (ANA).
Fonte: Terra - retirado de Ambiente Brasil
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