Governo brasileiro divulga na Alemanha segunda geração de bioenergia
quinta-feira, janeiro 26, 2017
O tema da bioeconomia predominou no discurso do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, na Comissão de Agricultura do Parlamento Alemão, atendendo convite da deputada Bärbel Höhn, do Partido Verde. Em viagem para reunião de ministros da Agricultura do G-20, em Berlim, Maggi falou em “garantir segurança alimentar e energia tomando parte na ação climática”.
A avaliação é de que a bioeconomia abre oportunidades ao Brasil, já que o País reúne a maior diversidade biológica do planeta, com ativos de interesse para a economia. É o caso de produtos e de processos de base biológica utilizados em áreas como a agricultura, a saúde, em processos industriais e na geração de energia.
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“Há um potencial de sinergias a serem explorados”, defendeu Maggi, lembrando que essa foi a motivação do lançamento da Plataforma Biofuturo, “com foco na segunda geração de bioenergia e de bioinsumos”, na COP-22, em Marrakech (Marrocos).
“No Brasil, estamos especialmente investindo em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para o etanol de segunda geração. Esperamos utilizar sobras e desperdícios de cana-de-açúcar, que hoje estão com utilização abaixo do potencial”, destacou. A segunda geração, acrescentou, abrirá portas para todos os países acelerarem sua transição para a bioeconomia.
Segundo Maggi, a possibilidade de maior uso de resíduos agrícolas, como palhas, inclusive do arroz, pode ser mais bem aproveitada. “Temos alguma experiência com o uso de palha de arroz”. E destacou o crescimento do uso de sebo bovino para a produção de biodiesel. “Antes desperdiçado, hoje o sebo é responsável por cerca de 15% da produção brasileira de biodiesel.”
Sobre o etanol, Maggi esclareceu que “não concorre com a produção de alimentos”, havendo estoque de mais de 160 milhões de hectares de pastagens de baixo rendimento, que cedem área para a agricultura ao mesmo tempo em que produtividade aumenta. “E temos um zoneamento para a cana-de-açúcar que protege a floresta Amazônica e os demais biomas de alta biodiversidade”, explicou.
O ministro disse que em reunião com parlamentares do Partido Verde causou impacto o seu relato sobre avanços na área ambiental obtidos pelos produtores agrícolas brasileiros.
Entre os dados, Maggi destacou que, na década de 1990, eram utilizados 190 milhões de hectares pela pecuária, com rebanho de 140 milhões. Em 2015, eram 160 milhões de hectares e um rebanho de 215 milhões. Disse ainda que o Brasil tem 41,2% de energia renovável, sendo 29,1% originária do campo, como bioenergia. Enquanto isso, a média mundial é de 13% de energia renovável.
Fonte: Diário do Comércio - retirado de Siamig
A avaliação é de que a bioeconomia abre oportunidades ao Brasil, já que o País reúne a maior diversidade biológica do planeta, com ativos de interesse para a economia. É o caso de produtos e de processos de base biológica utilizados em áreas como a agricultura, a saúde, em processos industriais e na geração de energia.
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“Há um potencial de sinergias a serem explorados”, defendeu Maggi, lembrando que essa foi a motivação do lançamento da Plataforma Biofuturo, “com foco na segunda geração de bioenergia e de bioinsumos”, na COP-22, em Marrakech (Marrocos).
“No Brasil, estamos especialmente investindo em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para o etanol de segunda geração. Esperamos utilizar sobras e desperdícios de cana-de-açúcar, que hoje estão com utilização abaixo do potencial”, destacou. A segunda geração, acrescentou, abrirá portas para todos os países acelerarem sua transição para a bioeconomia.
Segundo Maggi, a possibilidade de maior uso de resíduos agrícolas, como palhas, inclusive do arroz, pode ser mais bem aproveitada. “Temos alguma experiência com o uso de palha de arroz”. E destacou o crescimento do uso de sebo bovino para a produção de biodiesel. “Antes desperdiçado, hoje o sebo é responsável por cerca de 15% da produção brasileira de biodiesel.”
Sobre o etanol, Maggi esclareceu que “não concorre com a produção de alimentos”, havendo estoque de mais de 160 milhões de hectares de pastagens de baixo rendimento, que cedem área para a agricultura ao mesmo tempo em que produtividade aumenta. “E temos um zoneamento para a cana-de-açúcar que protege a floresta Amazônica e os demais biomas de alta biodiversidade”, explicou.
O ministro disse que em reunião com parlamentares do Partido Verde causou impacto o seu relato sobre avanços na área ambiental obtidos pelos produtores agrícolas brasileiros.
Entre os dados, Maggi destacou que, na década de 1990, eram utilizados 190 milhões de hectares pela pecuária, com rebanho de 140 milhões. Em 2015, eram 160 milhões de hectares e um rebanho de 215 milhões. Disse ainda que o Brasil tem 41,2% de energia renovável, sendo 29,1% originária do campo, como bioenergia. Enquanto isso, a média mundial é de 13% de energia renovável.
Fonte: Diário do Comércio - retirado de Siamig
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