Cientistas lançam plano para salvar ursos polares do aquecimento global
segunda-feira, janeiro 16, 2017
Autoridades de preservação da vida selvagem dos Estados Unidos divulgaram na segunda-feira um plano amplo para tentar salvar os ursos polares do Ártico da extinção, enquanto o aquecimento global derrete seu hábitat em ritmo crescente.
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Com apenas 22.000 a 31.000 ursos polares restantes no mundo, o Plano de Gestão da Conservação do Urso Polar do Serviço de Peixes e Vida Selvagem (FWS) dos Estados Unidos exige uma série de ações para salvar essas criaturas icônicas.
Principalmente, apela à redução das emissões globais de gases do efeito estufa, que resultam da queima de combustíveis fósseis e contribuem para o aquecimento do planeta.
“Este plano traça as ações necessárias e os compromissos concretos do Serviço (de Peixes e Vida Selvagem) e nossos parceiros estaduais, tribais, federais e internacionais para proteger os ursos polares no curto prazo”, disse Greg Siekaniec, diretor regional para o Alasca do FWS.
Mas “sem uma ação decisiva para lidar com o aquecimento do Ártico, o destino a longo prazo desta espécie é incerto”, acrescentou.
O plano também pede a redução de conflitos entre humanos e ursos, que seu habitat seja protegido e que o risco de contaminação por vazamentos de petróleo seja minimizado.
Insta-se, ainda, que a caça do urso polar seja administrada de perto, assim como uma prática conhecida como “colheita de subsistência”, que é legal para os povos indígenas e envolve matar menos 4% da população total do urso por ano.
“A maioria dessas ações já estão em andamento, em parceria com comunidades nativas do Alasca, grupos sem fins lucrativos e representantes da indústria que participaram da criação do plano”, disse uma declaração do FWS.
O plano se concentra nas duas subpopulações de ursos polares dos Estados Unidos que vivem na costa do Alasca, mas os esforços também devem ajudar a conservar os ursos polares no resto da sua extensão do norte, que inclui a Rússia, o Canadá, a Noruega e a Groenlândia.
Os ursos polares foram listados como ameaçados pela Lei das Espécies Ameaçadas em 2008 devido à perda do habitat de gelo marinho.
Desde então, as condições no Ártico se deterioraram devido ao aquecimento global.
Em outubro e novembro de 2016, a área do Ártico coberta por gelo marinho foi a mais baixa já registrada nesse período.
“Se as emissões de gases de efeito estufa continuarem a subir nas taxas atuais ao longo do século XXI, os ursos polares provavelmente desaparecerão de grande parte de sua extensão atual”, alertou a declaração do FWS.
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Com apenas 22.000 a 31.000 ursos polares restantes no mundo, o Plano de Gestão da Conservação do Urso Polar do Serviço de Peixes e Vida Selvagem (FWS) dos Estados Unidos exige uma série de ações para salvar essas criaturas icônicas.
Principalmente, apela à redução das emissões globais de gases do efeito estufa, que resultam da queima de combustíveis fósseis e contribuem para o aquecimento do planeta.
“Este plano traça as ações necessárias e os compromissos concretos do Serviço (de Peixes e Vida Selvagem) e nossos parceiros estaduais, tribais, federais e internacionais para proteger os ursos polares no curto prazo”, disse Greg Siekaniec, diretor regional para o Alasca do FWS.
Mas “sem uma ação decisiva para lidar com o aquecimento do Ártico, o destino a longo prazo desta espécie é incerto”, acrescentou.
O plano também pede a redução de conflitos entre humanos e ursos, que seu habitat seja protegido e que o risco de contaminação por vazamentos de petróleo seja minimizado.
Insta-se, ainda, que a caça do urso polar seja administrada de perto, assim como uma prática conhecida como “colheita de subsistência”, que é legal para os povos indígenas e envolve matar menos 4% da população total do urso por ano.
“A maioria dessas ações já estão em andamento, em parceria com comunidades nativas do Alasca, grupos sem fins lucrativos e representantes da indústria que participaram da criação do plano”, disse uma declaração do FWS.
O plano se concentra nas duas subpopulações de ursos polares dos Estados Unidos que vivem na costa do Alasca, mas os esforços também devem ajudar a conservar os ursos polares no resto da sua extensão do norte, que inclui a Rússia, o Canadá, a Noruega e a Groenlândia.
Os ursos polares foram listados como ameaçados pela Lei das Espécies Ameaçadas em 2008 devido à perda do habitat de gelo marinho.
Desde então, as condições no Ártico se deterioraram devido ao aquecimento global.
Em outubro e novembro de 2016, a área do Ártico coberta por gelo marinho foi a mais baixa já registrada nesse período.
“Se as emissões de gases de efeito estufa continuarem a subir nas taxas atuais ao longo do século XXI, os ursos polares provavelmente desaparecerão de grande parte de sua extensão atual”, alertou a declaração do FWS.
Fonte: AFP - IstoÉ
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