Aquecimento global é tri: 2016 bate novo recorde de temperatura
quinta-feira, janeiro 19, 2017
Se fosse um atleta, o aquecimento global estaria no nível de Usain Bolt. Acaba de quebrar seu terceiro recorde seguido.
A temperatura média do planeta em 2016 foi 0,94°C mais alta que a média registrada no século 20, batendo 2015, que por sua vez já tinha batido 2014.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 18, pela agência de oceanos e atmosfera dos EUA (Noaa).
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É a primeira vez na história dos registros de temperatura, iniciados em 1880, que três recordes de temperatura mais alta são quebrados na sequência, apresentando sinais cada vez mais claros de que o ritmo do aquecimento global promovido pela alta concentração de gases de efeito estufa na atmosfera está cada vez mais intenso, apesar de o ano passado e o anterior terem sido afetados por um forte fenômeno El Niño.
Isso fica ainda mais evidente olhando os valores ao longo das décadas. Desde 1976, a temperatura média do planeta não fica abaixo da média histórica do século 20.
Dos 16 anos mais quentes da história, com exceção de 1998, todos estão nos anos 2000. Sendo que os cinco mais quentes ocorreram na última década (2013, 2010, 2014, 2015 e 2016, em ordem de crescimento).
Além disso, todo os meses entre maio de 2015 até agosto de 2016 foram a edição mais quente daquele mês desde o início dos registros. Sendo que julho e agosto do ano passado também foram os meses mais quentes de todos os meses na história meteorológica.
Os recordes seguidos aproximam o planeta perigosamente os limites estabelecidos pelo Acordo de Paris. Concluído em dezembro de 2015, o acordo entrou em vigor em novembro do ano passado.
Ele define que os países vão reduzir suas emissões de gases a fim de manter o aumento da temperatura do planeta bem abaixo de 2°C até o final do século, com esforços para ficar em 1,5°C – esse valor parece cada vez mais impossível.
Fonte: Estadão Conteúdo - retirado de Ubrabio
A temperatura média do planeta em 2016 foi 0,94°C mais alta que a média registrada no século 20, batendo 2015, que por sua vez já tinha batido 2014.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 18, pela agência de oceanos e atmosfera dos EUA (Noaa).
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É a primeira vez na história dos registros de temperatura, iniciados em 1880, que três recordes de temperatura mais alta são quebrados na sequência, apresentando sinais cada vez mais claros de que o ritmo do aquecimento global promovido pela alta concentração de gases de efeito estufa na atmosfera está cada vez mais intenso, apesar de o ano passado e o anterior terem sido afetados por um forte fenômeno El Niño.
Isso fica ainda mais evidente olhando os valores ao longo das décadas. Desde 1976, a temperatura média do planeta não fica abaixo da média histórica do século 20.
Dos 16 anos mais quentes da história, com exceção de 1998, todos estão nos anos 2000. Sendo que os cinco mais quentes ocorreram na última década (2013, 2010, 2014, 2015 e 2016, em ordem de crescimento).
Além disso, todo os meses entre maio de 2015 até agosto de 2016 foram a edição mais quente daquele mês desde o início dos registros. Sendo que julho e agosto do ano passado também foram os meses mais quentes de todos os meses na história meteorológica.
Os recordes seguidos aproximam o planeta perigosamente os limites estabelecidos pelo Acordo de Paris. Concluído em dezembro de 2015, o acordo entrou em vigor em novembro do ano passado.
Ele define que os países vão reduzir suas emissões de gases a fim de manter o aumento da temperatura do planeta bem abaixo de 2°C até o final do século, com esforços para ficar em 1,5°C – esse valor parece cada vez mais impossível.
Fonte: Estadão Conteúdo - retirado de Ubrabio
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