2016 foi o ano mais quente já registrado na história, alerta agência meteorológica da ONU
segunda-feira, janeiro 23, 2017
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a temperatura média global em 2016 foi de 1,1 graus Celsius acima do período pré-industrial, continuando a tendência de que 16 dos 17 anos mais quentes registrados ocorreram neste século. A exceção foi o ano de 1998
De acordo com a agência da ONU, a temperatura média global em 2016 foi de 1,1 graus Celsius acima do período pré-industrial, continuando a tendência de que 16 dos 17 anos mais quentes registrados ocorreram neste século. A exceção foi o ano de 1998.
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“2016 foi um ano extremo para o clima global e se destaca como o ano mais quente já registrado. As temperaturas só contam parte da história”, observou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.
“Os indicadores de longo prazo da mudança climática causada pela humanidade alcançaram um novo patamar no ano passado, com as concentrações de dióxido de carbono e de metano subindo para novos recordes”, acrescentou Taalas.
Segundo a OMM, o dióxido de carbono foi responsável por 85% do efeito de aquecimento sobre o clima da Terra na última década.
Aumento dos níveis do mar
O aumento das temperaturas e das concentrações dos principais gases com efeito estufa na atmosfera não são os únicos indicadores da mudança climática. De acordo com Taalas, o gelo marinho no Ártico continua a níveis muito baixos.
“Também quebramos os registros mínimos de gelo marinho no Ártico e no Antártico. O derretimento da geleira da Groenlândia – um dos contribuintes para o aumento do nível do mar – começou cedo e rápido. O gelo marinho no Ártico foi o mais baixo registrado tanto no início da temporada de derretimento em março quanto no período normal de recongelamento em outubro e novembro”, explicou o secretário-geral.
Taalas também observou que o Ártico está se aquecendo duas vezes mais rápido que a média global, e que a perda persistente de gelo marinho está impulsionando o clima e os padrões de circulação oceânica em outras partes do mundo.
O aumento das temperaturas e das concentrações dos principais gases com efeito estufa na atmosfera não são os únicos indicadores da mudança climática. De acordo com Taalas, o gelo marinho no Ártico continua a níveis muito baixos.
“Também quebramos os registros mínimos de gelo marinho no Ártico e no Antártico. O derretimento da geleira da Groenlândia – um dos contribuintes para o aumento do nível do mar – começou cedo e rápido. O gelo marinho no Ártico foi o mais baixo registrado tanto no início da temporada de derretimento em março quanto no período normal de recongelamento em outubro e novembro”, explicou o secretário-geral.
Taalas também observou que o Ártico está se aquecendo duas vezes mais rápido que a média global, e que a perda persistente de gelo marinho está impulsionando o clima e os padrões de circulação oceânica em outras partes do mundo.
Clima extremo causa enormes prejuízos e muitas perdas econômicas em 2016
O secretário-geral da OMM destacou ainda as perdas e perturbações socioeconômicas de 2016 relacionadas aos eventos climáticos extremos.
A OMM ligou eventos relacionados com o clima a conclusões da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), que relatou recentemente 19,2 milhões de novos deslocamentos devido às condições meteorológicas, à água, ao clima e aos riscos geofísicos em 113 países em 2015.
O número representa mais que o dobro do contingente de pessoas deslocadas devido a conflitos e violência.
O recorde de calor do oceano também contribuiu para o branqueamento generalizado de corais, incluindo na Grande Barreira de Coral australiana, que registrou 50% da morte de corais em algumas áreas.
O secretário-geral da OMM destacou ainda as perdas e perturbações socioeconômicas de 2016 relacionadas aos eventos climáticos extremos.
A OMM ligou eventos relacionados com o clima a conclusões da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), que relatou recentemente 19,2 milhões de novos deslocamentos devido às condições meteorológicas, à água, ao clima e aos riscos geofísicos em 113 países em 2015.
O número representa mais que o dobro do contingente de pessoas deslocadas devido a conflitos e violência.
O recorde de calor do oceano também contribuiu para o branqueamento generalizado de corais, incluindo na Grande Barreira de Coral australiana, que registrou 50% da morte de corais em algumas áreas.
Fonte: ONU
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