China quer reduzir em 4,4 bilhões de toneladas uso de carvão em 2017
quarta-feira, dezembro 28, 2016
'Guerra à poluição' motiva busca do país por fontes de combustíveis limpos
Cidades chinesas têm enfrentado altos níveis de poluição diariamente - CHINA STRINGER NETWORK / REUTERS |
A China pretende limitar o consumo primário total de energia em cerca de 4,4 bilhões de toneladas equivalentes de carvão em 2017, disse nesta quarta-feira o diretor da Administração Nacional de Energia (NEA, na sigla em inglês). A ideia é chegar a níveis próximos aos de 2016 em um cenário no qual o país continua a pressionar pelo uso de combustíveis limpos.
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O maior consumidor de energia do mundo planeja elevar a participação do gás natural em sua matriz energética para 6,8 por cento no próximo ano, ante 5,9 por cento em 2015, disse Nur Bekri, diretor da NEA, em uma conferência em Pequim. Ele afirmou ainda que o objetivo é reduzir o consumo de carvão a cerca de 60 por cento do total no próximo ano, ante 64 por cento em 2015.
As declarações vêm em um momento em que o país chega a seu terceiro ano de uma "guerra à poluição", conforme o forte crescimento da demanda por energia nos anos anteriores colocou a China sob crescente pressão ambiental. O ritmo médio de crescimento anual da demanda por energia foi de 6,4 por cento no período 2005-2012.
Conforme sua economia desacelera, a China promete se voltar a indústrias menos intensivas energeticamente e a fazer uso mais eficiente de seus recursos.
Bekri disse nesta quarta-feira que o país pretende ampliar a proporção de consumo de combustíveis não fósseis em sua matriz energética para 14,3 por cento em 2017, ante 13,3 por cento estimados para este ano.
A NEA dará prioridade à modernização de usinas de geração de energia a carvão, bem como à construção de novas usinas movidas a gás natural, disse Bekri.
"Nós temos que prestar muita atenção na sobrecapacidade em usinas de carvão", disse Bekri, adicionando que o país continuará a fechar minas ilegais de carvão e manterá um controle estrito sobre a produção de carvão em 2017.
As usinas de energia movidas a carvão na China somavam capacidade de 960 gigawatts ao final do ano passado, representando cerca de 64 por cento da capacidade total do país.
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O maior consumidor de energia do mundo planeja elevar a participação do gás natural em sua matriz energética para 6,8 por cento no próximo ano, ante 5,9 por cento em 2015, disse Nur Bekri, diretor da NEA, em uma conferência em Pequim. Ele afirmou ainda que o objetivo é reduzir o consumo de carvão a cerca de 60 por cento do total no próximo ano, ante 64 por cento em 2015.
As declarações vêm em um momento em que o país chega a seu terceiro ano de uma "guerra à poluição", conforme o forte crescimento da demanda por energia nos anos anteriores colocou a China sob crescente pressão ambiental. O ritmo médio de crescimento anual da demanda por energia foi de 6,4 por cento no período 2005-2012.
Conforme sua economia desacelera, a China promete se voltar a indústrias menos intensivas energeticamente e a fazer uso mais eficiente de seus recursos.
Bekri disse nesta quarta-feira que o país pretende ampliar a proporção de consumo de combustíveis não fósseis em sua matriz energética para 14,3 por cento em 2017, ante 13,3 por cento estimados para este ano.
A NEA dará prioridade à modernização de usinas de geração de energia a carvão, bem como à construção de novas usinas movidas a gás natural, disse Bekri.
"Nós temos que prestar muita atenção na sobrecapacidade em usinas de carvão", disse Bekri, adicionando que o país continuará a fechar minas ilegais de carvão e manterá um controle estrito sobre a produção de carvão em 2017.
As usinas de energia movidas a carvão na China somavam capacidade de 960 gigawatts ao final do ano passado, representando cerca de 64 por cento da capacidade total do país.
Fonte: Reuters - O Globo
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