Mais de 360 empresas emitiram um comunicado nesta quarta-feira.
Entre elas estão Nike, Gap, Starbucks e Levi's.
Entre elas estão Nike, Gap, Starbucks e Levi's.
Particantes de fórum na COP 22 desembarcam em Marrakech, no Marrocos (Foto: Mark Ralston/POOL/Reuters) |
Mais de 360 empresas, em sua maioria americanas, pediram ao presidente eleito Donald Trump que respeite o Acordo de Paris contra o aquecimento global, em um comunicado divulgado durante a COP 22 nesta quarta-feira (16). De acordo com uma fonte da equipe de Trump, o republicano está procurando maneiras rápidas de retirar o país do acordo global.
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"Pedimos a nossos líderes eleitos que apoiem claramente a participação contínua dos Estados Unidos no Acordo de Paris", afirma o texto. Nike, Gap, Starbucks, Levi's e DuPont estão entre as empresas signatárias da carta aberta a Trump e a membros do Congresso.
Quatro dias antes da vitória de Trump no último dia 8, o Acordo de Paris de 2015 entrou em vigor, com o apoio de governos que vão da China a pequenos Estados - 195 países o aprovaram na COP 21, em dezembro de 2015.
O novo presidente eleito classificou o aquecimento global de farsa e prometeu romper com o acordo, que já foi defendido enfaticamente pelo atual presidente norte-americano, Barack Obama.
Os conselheiros de Trump estão analisando formas de contornar um procedimento que faz com que países signatários levem quatro anos para abandonar o pacto, segundo a mesma fonte que trabalha com a equipe de transição a cargo de energia internacional e política climática.
"Foi uma irresponsabilidade o Acordo de Paris entrar em vigor antes da eleição", disse à Reuters, falando sob condição de anonimato.
Em seu Artigo 28, o acordo diz que qualquer país que queira se retirar depois de ter assinado precisa esperar quatro anos. Em teoria, a data mais próxima para isso seria 4 de novembro de 2020, na época da próxima eleição presidencial norte-americana.
O pacto parisiense conquistou endosso suficiente para ser colocado em prática no dia 4 de novembro, quatro dias antes da votação nos EUA.
O Acordo de Paris, que é destinado a substituir o Protocolo de Kioto em 2020, é o primeiro pacto universal para tentar combater a mudança climática. Ele tem como objetivo manter o aumento da temperatura média mundial "muito abaixo de 2°C", mas "reúne esforços para limitar o aumento de temperatura a 1,5°C", em relação dos níveis pré-industriais.
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"Pedimos a nossos líderes eleitos que apoiem claramente a participação contínua dos Estados Unidos no Acordo de Paris", afirma o texto. Nike, Gap, Starbucks, Levi's e DuPont estão entre as empresas signatárias da carta aberta a Trump e a membros do Congresso.
Quatro dias antes da vitória de Trump no último dia 8, o Acordo de Paris de 2015 entrou em vigor, com o apoio de governos que vão da China a pequenos Estados - 195 países o aprovaram na COP 21, em dezembro de 2015.
O novo presidente eleito classificou o aquecimento global de farsa e prometeu romper com o acordo, que já foi defendido enfaticamente pelo atual presidente norte-americano, Barack Obama.
Os conselheiros de Trump estão analisando formas de contornar um procedimento que faz com que países signatários levem quatro anos para abandonar o pacto, segundo a mesma fonte que trabalha com a equipe de transição a cargo de energia internacional e política climática.
"Foi uma irresponsabilidade o Acordo de Paris entrar em vigor antes da eleição", disse à Reuters, falando sob condição de anonimato.
Em seu Artigo 28, o acordo diz que qualquer país que queira se retirar depois de ter assinado precisa esperar quatro anos. Em teoria, a data mais próxima para isso seria 4 de novembro de 2020, na época da próxima eleição presidencial norte-americana.
O pacto parisiense conquistou endosso suficiente para ser colocado em prática no dia 4 de novembro, quatro dias antes da votação nos EUA.
O Acordo de Paris, que é destinado a substituir o Protocolo de Kioto em 2020, é o primeiro pacto universal para tentar combater a mudança climática. Ele tem como objetivo manter o aumento da temperatura média mundial "muito abaixo de 2°C", mas "reúne esforços para limitar o aumento de temperatura a 1,5°C", em relação dos níveis pré-industriais.
Fonte: G1
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