O País inaugurou, nesta terça-feira (8), um espaço para dar visibilidade às medidas já adotadas para alcançar as próprias metas de redução de gases de efeito estufa
Governo federal inaugura na COP 22, no Marrocos, espaço para divulgar as políticas ambientais brasileiras para conter o aquecimento globalFoto: MMA/divulgação |
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Na conferência, representantes de mais de 190 países negociam os detalhes do pacto em que se comprometem a reduzir as emissões de gases de efeito estufa para evitar o aquecimento do planeta.
As medidas já em curso para o alcance das metas brasileiras estarão entre os principais assuntos abordados no espaço. O diretor de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Adriano Santhiago, destacou iniciativas como o combate ao desmatamento na Amazônia e a promoção do desenvolvimento sustentável em território brasileiro. “Há muitas ações também em setores como adaptação à mudança do clima e meios de implementação”, acrescentou.
A geração de energia limpa também está na pauta das discussões encabeçadas pelo País. “O Brasil se orgulha de sua matriz energética extremamente renovável”, declarou o subsecretário-geral de Meio Ambiente do Itamaraty, embaixador José Antonio Marcondes de Carvalho. Segundo ele, o incentivo às ações relacionadas ao setor de mudança do uso da terra e o incentivo a uma agricultura de baixo carbono também são temas importantes que serão divulgados para a comunidade internacional.
A área é uma iniciativa do MMA em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e a Agência Nacional de Águas.
Programação
A programação inclui reuniões e palestras com os diversos setores governamentais envolvidos com a pauta ambiental e com a iniciativa privada e a sociedade civil. No primeiro debate, realizado nesta terça-feira (08), o MMA discutiu a implementação da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil com representantes do Observatório do Clima, do Instituto Clima e Sociedade e do World Resources Institute (WRI).
A NDC brasileira é a meta que o País assumiu para fazer a sua parte frente ao aquecimento global: reduzir 37% das emissões de carbono até 2025, com indicativo de chegar ao corte de 43% em 2030. Por mais que ela tenha o ano de 2020 como marco inicial, Adriano Santhiago ressaltou que o Brasil já tem desenvolvido ações que acelerarão esse processo. De acordo com ele, todos os setores da sociedade participarão da construção da estratégia de implementação dessas metas.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente - retirado de Portal Brasil
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