Produtores discutem alternativas de recuperação de pastagens degradadas
quarta-feira, outubro 19, 2016
Com o tema “Recuperação e Manejo Estratégico de Pastagem com Rentabilidade” o 1º dia de Campo do Sindicato Rural de Chapada dos Guimarães, reuniu mais de 100 produtores rurais da região. O evento, que contou com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), proporcionou uma extensa programação de palestras com especialistas renomados como o professor e engenheiro agrônomo Armindo Neivo Kichel, pesquisador da Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa). “O objetivo do Dia de campo é capacitar os produtores em aspectos conceituais e aplicados de recuperação e manejo estratégico de pastagem com rentabilidade”, disse a presidente do sindicato, Deusimar Muniz Lima.
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O analista de pecuária da Famato e médico veterinário, Marcos de Carvalho disse que as atividades realizadas neste evento fazem parte das características que identificam o trabalho do Sistema Famato de sempre apoiar e incentivar os produtores rurais do estado, no crescimento e desenvolvimento do meio rural. “A Famato em parceria com o Sindicato Rural de Chapada dos Guimarães mais uma vez se preocupou com a melhoria da qualidade e a produtividade no campo. Parabéns a todos os evolvidos na realização deste evento”, disse Carvalho.
De acordo com Deusimar, a região de Chapada dos Guimarães caracteriza-se por apresentar uma pecuária extensiva, com consideráveis áreas de pastagem degradada. Para ela uma das alternativas para a recuperação destas áreas, tanto em grandes como em pequenas propriedades, consiste na implantação de sistemas de manejo estratégico.
O pesquisador da Embrapa falou sobre a produção da pecuária de corte e mostrou os problemas dos pastos degradados, alternativas para a recuperação, como evitar os pastos degradados, manejo, recuperação e formação do pasto. Ele destacou ainda o custo da pecuária de corte, valor por animal por ano, por mês e por dia.
Para Kichel a pecuária de corte deve focar sempre na produtividade e buscar maior ganho por animal. “Não adianta ter muitos animais desnutridos e com baixo peso, dessa forma a pecuária não é remunerada. Não podemos esquecer que a forragem tem que ser feita o ano inteiro, ajustar a carga animal de acordo com o pasto, fazer um bom manejo e aumentar a produtividade do animal para conseguir se manter na atividade”, advertiu.
Em relação à pecuária de Chapada dos Guimarães e região, o professor disse que a genética é boa, porém ressaltou que sempre é necessário melhorar as pastagens.
Falando em tecnologias, Kichel disse que investir no pasto, escolher uma espécie certa, tirar os animais improdutivos, fazer um bom manejo, gerenciar a propriedade e buscar rentabilidade são tecnologias. “O bom produtor ganha dinheiro com a pecuária de corte, porque faz o dever de casa”, apontou.
A fazenda anfitriã do evento está há oito anos apostando no sistema rotacionado com capim adubado e há 11 anos em confinamento. Segundo o proprietário, José Eduardo Cescatto Bobroff, o resultado é rentável e significativo. “De meia cabeça por hectare, como era antes, saltamos de seis a oito cabeças dependendo da categoria animal. É um resultado significativo essa diferença de quilos por hectare produzido. O sistema requer investimento, porém o retorno é certo”, contou Bobroff.
Para Bobroff a sucessão familiar foi muito importante para o sucesso da propriedade, seus dois filhos seguiram o mesmo caminho, um é engenheiro agrônomo e o outro médico veterinário. “Além de todo investimento e a implantação de um sistema rentável posso afirmar que temos outro fator muito importante que precisa ser lembrado, o conhecimento técnico dos meus filhos. Eles se formaram e foram trabalhar para terceiros. Mas logo viram a necessidade de cuidar do que é nosso”, disse.
Além dos produtores rurais participaram do evento autoridades política do município, lideranças do setor agropecuário do estado e presidentes de sindicatos.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
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O analista de pecuária da Famato e médico veterinário, Marcos de Carvalho disse que as atividades realizadas neste evento fazem parte das características que identificam o trabalho do Sistema Famato de sempre apoiar e incentivar os produtores rurais do estado, no crescimento e desenvolvimento do meio rural. “A Famato em parceria com o Sindicato Rural de Chapada dos Guimarães mais uma vez se preocupou com a melhoria da qualidade e a produtividade no campo. Parabéns a todos os evolvidos na realização deste evento”, disse Carvalho.
De acordo com Deusimar, a região de Chapada dos Guimarães caracteriza-se por apresentar uma pecuária extensiva, com consideráveis áreas de pastagem degradada. Para ela uma das alternativas para a recuperação destas áreas, tanto em grandes como em pequenas propriedades, consiste na implantação de sistemas de manejo estratégico.
O pesquisador da Embrapa falou sobre a produção da pecuária de corte e mostrou os problemas dos pastos degradados, alternativas para a recuperação, como evitar os pastos degradados, manejo, recuperação e formação do pasto. Ele destacou ainda o custo da pecuária de corte, valor por animal por ano, por mês e por dia.
Para Kichel a pecuária de corte deve focar sempre na produtividade e buscar maior ganho por animal. “Não adianta ter muitos animais desnutridos e com baixo peso, dessa forma a pecuária não é remunerada. Não podemos esquecer que a forragem tem que ser feita o ano inteiro, ajustar a carga animal de acordo com o pasto, fazer um bom manejo e aumentar a produtividade do animal para conseguir se manter na atividade”, advertiu.
Em relação à pecuária de Chapada dos Guimarães e região, o professor disse que a genética é boa, porém ressaltou que sempre é necessário melhorar as pastagens.
Falando em tecnologias, Kichel disse que investir no pasto, escolher uma espécie certa, tirar os animais improdutivos, fazer um bom manejo, gerenciar a propriedade e buscar rentabilidade são tecnologias. “O bom produtor ganha dinheiro com a pecuária de corte, porque faz o dever de casa”, apontou.
A fazenda anfitriã do evento está há oito anos apostando no sistema rotacionado com capim adubado e há 11 anos em confinamento. Segundo o proprietário, José Eduardo Cescatto Bobroff, o resultado é rentável e significativo. “De meia cabeça por hectare, como era antes, saltamos de seis a oito cabeças dependendo da categoria animal. É um resultado significativo essa diferença de quilos por hectare produzido. O sistema requer investimento, porém o retorno é certo”, contou Bobroff.
Para Bobroff a sucessão familiar foi muito importante para o sucesso da propriedade, seus dois filhos seguiram o mesmo caminho, um é engenheiro agrônomo e o outro médico veterinário. “Além de todo investimento e a implantação de um sistema rentável posso afirmar que temos outro fator muito importante que precisa ser lembrado, o conhecimento técnico dos meus filhos. Eles se formaram e foram trabalhar para terceiros. Mas logo viram a necessidade de cuidar do que é nosso”, disse.
Além dos produtores rurais participaram do evento autoridades política do município, lideranças do setor agropecuário do estado e presidentes de sindicatos.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
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