Preservação ambiental, gestão social e econômica viabilizam pecuária sustentável
segunda-feira, outubro 17, 2016
Fazenda Arno / Foto: Cleber Gelio |
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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o rebanho bovino brasileiro possui mais de 215 milhões de cabeças. Os cincos maiores estados produtores são: Mato Grosso, com 29 milhões de cabeças; Minas Gerais, com 23 milhões; Goiás, com 21 milhões; Mato Grosso do Sul, com 21 milhões e Pará, com 20 milhões. Nos últimos 14 anos, as exportações brasileiras de carne cresceram 737%, passando de US$ 779 milhões, em 2000, para o recorde de US$ 6,4 bilhões, no ano de 2014. O Brasil é um dos líderes mundiais em vendas externas do produto, com 21% do mercado internacional.
A pecuária de corte deixou de ser, já há alguns anos, uma atividade extrativista e com baixo uso de tecnologia, sem as devidas gestões técnicas e econômicas. Atualmente, a pecuária moderna cumpre normas aliando produção animal e preservação ambiental, bem como se preocupa com a qualidade de vida dos trabalhadores envolvidos na atividade, buscando otimização financeira entre custos de produção e margens de rentabilidade.
As práticas sustentáveis de produção de proteína animal contribuem com a sociedade civil em âmbito rural e urbano, tanto no provimento alimentício quanto nas condições ambientais, além de sustentação social e econômica na geração de emprego e renda.
Dentro das propriedades as vantagens também são garantidas, principalmente na produção integrada de lavoura, pecuária e floresta, quando se busca o uso racional de recursos naturais incluindo medidas corretivas de fertilidade de solo e o melhor aproveitamento hídrico numa adequada interação entre vegetal, animal e o meio ambiente.
O pecuarista brasileiro oferece ao mercado um produto proveniente de sistemas produtivos sustentáveis com os devidos acompanhamentos dos requisitos necessários. A comunidade científica também vem tentando quantificar a sustentabilidade nesse segmento por meio da difusão de técnicas, tecnologias e práticas, tais como o plantio direto, a integração lavoura/pecuária, a integração pecuária/floresta, o manejo de pastagem e o melhoramento animal. A utilização de metodologias reconhecidas qualitativa e quantitativamente demonstrará o elo existente entre o conceito e seu efetivo resultado prático, possibilitando ao Brasil ser reconhecido e valorizado no contexto internacional de produção sustentável de commodities agrícolas.
EXPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA BRASILEIRA PARA OS EUA – Desde agosto, o Brasil está habilitado para exportar carne bovina para Estados Unidos. A abertura do comércio bilateral do produto foi formalizada pelos governos brasileiro e norte-americano. Os frigoríficos interessados em exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos deverão pedir a habilitação ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que verificará se a empresa cumpre os requisitos sanitários exigidos pelas autoridades americanas. Caso as normas estejam de acordo, o ministério indicará o estabelecimento aos EUA, que dará o aval à importação da carne bovina in natura, com base no acordo de equivalência. A abertura do mercado americano representa um grande avanço, pois o Brasil vinha negociando sobre o assunto deste o ano de 1999. Além de compradores em potencial, os EUA são referência em exigências sanitárias para produtos como a carne e a abertura poderá incrementar em US$ 900 milhões o valor total das exportações brasileiras de carne bovina.
COMISSÕES DA CNA – a Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte juntamente com a Comissão Nacional de Meio Ambiente, ambas da CNA, acompanham projetos de avaliação sustentável da pecuária brasileira, entre eles: Roadmap da Carne Bovina, ações do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), que resultou na construção de um conjunto de ações consideradas essenciais pelo setor para o cumprimento do Código Florestal Brasileiro e na promoção da intensificação da pecuária; e o projeto INPUT (Iniciativa para Uso da Terra) que tem como objetivo maior criar evidências que permitam a regularização perante o Código Florestal Brasileiro, promovendo a produção sustentável da agropecuária brasileira.
Veja abaixo depoimentos de pecuaristas dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Paraná.
MINAS GERAIS
Antonio Pitangui de Salvo - Pecuarista e presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte, da CNA |
MATO GROSSO
Francisco Olavo Pugliese de Castro - Pecuarista (MT) |
GOIÁS
Maurício Velloso - Pecuarista (GO) |
PARANÁ
Caio Baccarat - Pecuarista (PR) |
Assessoria de Comunicação CNA, Com participação das federações da agricultura e pecuária dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Paraná.
Telefone: (61) 2109 1419
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- Reportagem sobre o Dia da Pecuária no Canal do Produtor TV:
Fonte: CNA Brasil
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