Representantes da Ubrabio (União Brasilera do Biodiesel e Bioquerosene) participaram de reunião, nesta terça-feira (06/09), com o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ricardo Soavinski e sua equipe, para discutir ações em conjunto para expandir o uso de biodiesel e fomentar a diversificação de matérias-primas.
A reunião é um desdobramento de audiência do setor com o ministro Sarney Filho, no mês passado [veja aqui].
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Entre os principais pontos abordados na reunião desta terça está o uso voluntário de B20 (mistura de 20% de biodiesel no diesel fóssil) pelos ônibus do transporte público das regiões metropolitanas e o B30 (30% de biodiesel) nas máquinas agrícolas e de extração mineral, locomotivas e geradores.
O diretor superintendete da Ubrabio, Donizete Tokarski, explicou que esses usos já são autorizados pelo Conselho Nacional de Política Energética, além de apresentarem vantagens econômicas tanto do ponto de vista financeiro, quanto social e ambiental.
A estruturação de um programa de coleta de óleo residual para destinar à fabricação de biodiesel também integrou a pauta. Hoje, apenas 2% de todo o óleo consumido no Brasil é recolhido. O restante é descartado de forma inadequada, causando entupimentos nas redes de esgoto ou poluindo as águas.
Esse mesmo óleo pode ter um destino nobre ao ser tranformado em biodiesel, um combustível renovável que está presente em todo o diesel vendido no território nacional, na proporção de 7%, o B7.
Atualmente, o Brasil produz e consome cerca de 4 bilhões de litros desse biocombustível por ano. Mais de 75% deste volume é produzido a partir de óleo de soja. Já o sebo bovino – um resíduo pecuário – responde por cerca de 20% da matéria-prima utilizada. O restante é produzido a partir de óleo de fritura, de algodão, gordura de porco e de frango, entre outros.
A Ubrabio explicou que é possível aproveitar as potencialidades brasileiras para diversificar as matérias-primas, e usou como exemplo a macaúba, uma palmeira nativa que, além de pruduzir frutos com alto potencial energético, pode ser utilizada para recuperação de áreas degradadas.
O secretário Ricardo Soavinski destacou que as pautas são importantes para o ministério e afirmou que vai dar encaminhamento no sentido de viabilizar a implementação das propostas.
Redução de emissões
O aumento do uso do biodiesel integra as metas brasileiras para ampliar a participação de fontes renováveis na matriz energética, apresentadas na Conferência do Clima (COP 21), em Paris no ano passado.
A Ubrabio elaborou uma curva de aumento da mistura que mostra como o biodiesel pode ser um aliado no cumprimento das metas de redução das emissões de CO2 em 37% em 2025 e 43% em 2030, com base em 2005.
Com o aumento de mistura para B20 em 2025, chegando a B30 em 2030, no setor de transportes, somente o biodiesel poderia contribuir com a redução de 50% das emissões em 2025 e 80% das emissões em 2030.
Fonte: Ubrabio
A reunião é um desdobramento de audiência do setor com o ministro Sarney Filho, no mês passado [veja aqui].
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Entre os principais pontos abordados na reunião desta terça está o uso voluntário de B20 (mistura de 20% de biodiesel no diesel fóssil) pelos ônibus do transporte público das regiões metropolitanas e o B30 (30% de biodiesel) nas máquinas agrícolas e de extração mineral, locomotivas e geradores.
O diretor superintendete da Ubrabio, Donizete Tokarski, explicou que esses usos já são autorizados pelo Conselho Nacional de Política Energética, além de apresentarem vantagens econômicas tanto do ponto de vista financeiro, quanto social e ambiental.
A estruturação de um programa de coleta de óleo residual para destinar à fabricação de biodiesel também integrou a pauta. Hoje, apenas 2% de todo o óleo consumido no Brasil é recolhido. O restante é descartado de forma inadequada, causando entupimentos nas redes de esgoto ou poluindo as águas.
Esse mesmo óleo pode ter um destino nobre ao ser tranformado em biodiesel, um combustível renovável que está presente em todo o diesel vendido no território nacional, na proporção de 7%, o B7.
Atualmente, o Brasil produz e consome cerca de 4 bilhões de litros desse biocombustível por ano. Mais de 75% deste volume é produzido a partir de óleo de soja. Já o sebo bovino – um resíduo pecuário – responde por cerca de 20% da matéria-prima utilizada. O restante é produzido a partir de óleo de fritura, de algodão, gordura de porco e de frango, entre outros.
A Ubrabio explicou que é possível aproveitar as potencialidades brasileiras para diversificar as matérias-primas, e usou como exemplo a macaúba, uma palmeira nativa que, além de pruduzir frutos com alto potencial energético, pode ser utilizada para recuperação de áreas degradadas.
O secretário Ricardo Soavinski destacou que as pautas são importantes para o ministério e afirmou que vai dar encaminhamento no sentido de viabilizar a implementação das propostas.
Redução de emissões
O aumento do uso do biodiesel integra as metas brasileiras para ampliar a participação de fontes renováveis na matriz energética, apresentadas na Conferência do Clima (COP 21), em Paris no ano passado.
A Ubrabio elaborou uma curva de aumento da mistura que mostra como o biodiesel pode ser um aliado no cumprimento das metas de redução das emissões de CO2 em 37% em 2025 e 43% em 2030, com base em 2005.
Com o aumento de mistura para B20 em 2025, chegando a B30 em 2030, no setor de transportes, somente o biodiesel poderia contribuir com a redução de 50% das emissões em 2025 e 80% das emissões em 2030.
Fonte: Ubrabio
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