O Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), usualmente associado a grandes áreas produtivas, tem se mostrado uma prática sustentável e viável a pequenos produtores rurais. A Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) apresentou a aplicabilidade do método durante o 1º Encontro do Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Florestapara empreendedores leiteiros. Cerca de 130 produtores e representantes de entidades ligadas ao setor participaram do evento na fazenda Santa Bárbara, em Quirinópolis.
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Além das exposições sobre bem estar e alimentação animal, sustentabilidade e custos para aplicação do sistema, o evento contou com o lançamento da Unidade de Referência Tecnológica (URT) do Sistema de IPF (Integração Pecuária-Floresta) implantada pela Emater em Quirinópolis. A Unidade tem como objetivo estimular práticas sustentáveis e repassar aos produtores a viabilidade de suas aplicações. A URT, de 1,5 hectare, não conta com o componente lavoura, já que o produtor não deseja investir atualmente na atividade de produção de grãos.
Segundo o presidente da Emater, Pedro Arraes, o ILPF é uma grande alternativa para a sustentabilidade e para a obtenção de renda. “O método apresenta ao produtor uma série de vantagens. Por meio de ações práticas é possível levar isso ao campo”, ressaltou o presidente. Pedro Arraes reiterou que o método é um “sistema adaptável à grandes e pequenas propriedades”.
Implantação
Após a realização do cercamento da área e a preparação do solo, as equipes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Casa da Abelha e Emater iniciaram o plantio de 516 mudas de eucalipto. Segundo o coordenador Regional da Emater Sérgio Martins, a Agência de Inovação Rural prestará assistência técnica continuada ao proprietário da fazenda Santa Bárbara. “Semanalmente, realizaremos visitas à propriedade para orientarmos e analisarmos o andamento da atividade”, explicou o coordenador.
Rentabilidade
Durante a apresentação dos investimentos para a implantação do IPF, o pesquisador da Embrapa Produtos e Mercado Abílio Pacheco, em conjunto com o extensionista da Emater Jesus Olacir Fernandes, ressaltaram o baixo custo do método. Segundo as exposições dos profissionais, entre insumos e mão de obra, foram investidos R$ 1.290 onde cada muda de eucalipto custa ao proprietário da fazenda Santa Barbara R$ 2,50.
Controle de praga
Baseado em sua experiência, Abílio Pacheco observa que uma vantagem proporcionada pelo Sistema Integrado é a significativa diminuição da mosca do chifre, que assola a produção de bovinos ocasionando irritação e stress no gado.
Em sistemas onde há maior diversidade, como o caso dos sistemas integrados, favorecem populações de inimigos naturais, que competirão com a mosca do chifre em busca da sobrevivência. O pesquisador ressalta que “o IPF é um mecanismo eficiente de controle das pragas que assolam o gado”.
Arriscar é preciso
“Uma emoção muito grande porque estamos mostrando aqui algo que todos acreditaram”. A fala do proprietário da fazenda Santa Bárbara, José Ferreira Pinto, foi um incentivou aos produtores de leite que estavam presentes no encontro realizado na última sexta-feira, dia 16.
O produtor teceu elogios ao método e explicou o motivo que o levou à integrar. “O meu objetivo é utilizar a madeira para o nosso próprio consumo”, afirmou o produtor de leite. No fim, José Ferreira deixou a propriedade disponível para visitação e destacou que “aqueles que estiverem com receio poderão conhecer na prática as vantagens do IPF em pequenas propriedades”.
Com 43 hectares, a fazenda Santa Bárbara integra eucaliptos com a pecuária leiteira. As equipes utilizaram cerca de 1 hectare, para a implantação do método IPF na propriedade.
ILPF
O Sistema Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) consiste na aplicação conjunta das atividades agrícolas em propriedades rurais para o melhor desenvolvimento ambiental sustentável. Neste método, propriedades leiteiras, podem desenvolver, concomitante, cultivo agrícola, produção de madeiras e leite.
Entre as vantagens do método estão a diversificação da produção, o aumento da oferta de produtos e alimentos, o melhoramento da pastagem e a quebra no ciclo de doenças e insetos. Por fim, o ILPF fomenta a redução no uso de defensivos e herbicidas, diminui a emissão de carbono e proporciona melhorias na obtenção de renda ao produtor rural.
Mais informações: (62) 3201-8814
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Além das exposições sobre bem estar e alimentação animal, sustentabilidade e custos para aplicação do sistema, o evento contou com o lançamento da Unidade de Referência Tecnológica (URT) do Sistema de IPF (Integração Pecuária-Floresta) implantada pela Emater em Quirinópolis. A Unidade tem como objetivo estimular práticas sustentáveis e repassar aos produtores a viabilidade de suas aplicações. A URT, de 1,5 hectare, não conta com o componente lavoura, já que o produtor não deseja investir atualmente na atividade de produção de grãos.
Segundo o presidente da Emater, Pedro Arraes, o ILPF é uma grande alternativa para a sustentabilidade e para a obtenção de renda. “O método apresenta ao produtor uma série de vantagens. Por meio de ações práticas é possível levar isso ao campo”, ressaltou o presidente. Pedro Arraes reiterou que o método é um “sistema adaptável à grandes e pequenas propriedades”.
Implantação
Após a realização do cercamento da área e a preparação do solo, as equipes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Casa da Abelha e Emater iniciaram o plantio de 516 mudas de eucalipto. Segundo o coordenador Regional da Emater Sérgio Martins, a Agência de Inovação Rural prestará assistência técnica continuada ao proprietário da fazenda Santa Bárbara. “Semanalmente, realizaremos visitas à propriedade para orientarmos e analisarmos o andamento da atividade”, explicou o coordenador.
Rentabilidade
Durante a apresentação dos investimentos para a implantação do IPF, o pesquisador da Embrapa Produtos e Mercado Abílio Pacheco, em conjunto com o extensionista da Emater Jesus Olacir Fernandes, ressaltaram o baixo custo do método. Segundo as exposições dos profissionais, entre insumos e mão de obra, foram investidos R$ 1.290 onde cada muda de eucalipto custa ao proprietário da fazenda Santa Barbara R$ 2,50.
Controle de praga
Baseado em sua experiência, Abílio Pacheco observa que uma vantagem proporcionada pelo Sistema Integrado é a significativa diminuição da mosca do chifre, que assola a produção de bovinos ocasionando irritação e stress no gado.
Em sistemas onde há maior diversidade, como o caso dos sistemas integrados, favorecem populações de inimigos naturais, que competirão com a mosca do chifre em busca da sobrevivência. O pesquisador ressalta que “o IPF é um mecanismo eficiente de controle das pragas que assolam o gado”.
Arriscar é preciso
“Uma emoção muito grande porque estamos mostrando aqui algo que todos acreditaram”. A fala do proprietário da fazenda Santa Bárbara, José Ferreira Pinto, foi um incentivou aos produtores de leite que estavam presentes no encontro realizado na última sexta-feira, dia 16.
O produtor teceu elogios ao método e explicou o motivo que o levou à integrar. “O meu objetivo é utilizar a madeira para o nosso próprio consumo”, afirmou o produtor de leite. No fim, José Ferreira deixou a propriedade disponível para visitação e destacou que “aqueles que estiverem com receio poderão conhecer na prática as vantagens do IPF em pequenas propriedades”.
Com 43 hectares, a fazenda Santa Bárbara integra eucaliptos com a pecuária leiteira. As equipes utilizaram cerca de 1 hectare, para a implantação do método IPF na propriedade.
ILPF
O Sistema Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) consiste na aplicação conjunta das atividades agrícolas em propriedades rurais para o melhor desenvolvimento ambiental sustentável. Neste método, propriedades leiteiras, podem desenvolver, concomitante, cultivo agrícola, produção de madeiras e leite.
Entre as vantagens do método estão a diversificação da produção, o aumento da oferta de produtos e alimentos, o melhoramento da pastagem e a quebra no ciclo de doenças e insetos. Por fim, o ILPF fomenta a redução no uso de defensivos e herbicidas, diminui a emissão de carbono e proporciona melhorias na obtenção de renda ao produtor rural.
Mais informações: (62) 3201-8814
Fonte: Goiás Agora
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