China, EUA e Europa prometem pacto sobre emissões de carbono na aviação
terça-feira, setembro 06, 2016
Transporte aéreo havia sido excluído do acordo do clima de Paris
O presidente chinês, Xi Jinping, fala durante sua reunião com o presidente dos EUA, Barack Obama, à frente do G20 - POOL / REUTERS |
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A aviação foi excluída do acordo de clima de dezembro passado, em Paris, quando os países concordaram em limitar o acréscimo médio global de temperatura para "bem menos" de dois graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.
O novo acordo proposto para a aviação, cujo objetivo é limitar a poluição do carbono de todos os voos internacionais nos níveis de 2020, será voluntário entre 2021 e 2026 e obrigatório a partir de 2027 para os maiores emissores do mundo.
As companhias aéreas dos países participantes precisarão limitar suas emissões ou compensá-las comprando créditos de carbono de projetos ambientais designados ao redor do mundo.
A ICAO estima que a compensação de carbono pode custar às operadoras entre 0,2 por cento e 0,6 por cento do total de receitas da aviação internacional a partir de 2025, e de 0,5 por cento a 1,4 por cento depois de 2035.
"Hoje, os Estados Unidos e a China expressam o apoio para que a assembleia da ICAO chegue a um consenso sobre essa medida", disseram os países em um comunicado conjunto, neste sábado.
O comunicado, emitido antes da reunião do G20 na cidade chinesa de Hangzhou, informou que os dois países "esperam, voluntariamente, ser os participantes iniciais da medida".
Em um comunicado separado, a Conferência Europeia de Aviação Civil (ECAC, na sigla em inglês), um grupo da União Europeia e outros 16 países, disse que se juntará ao plano desde o começo e pediu que todas as outras grandes companhias façam o mesmo.
Fonte: Reuters - retirado de O Globo
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