Para driblar crise, brasileiro corta atividades de lazer e mantém gastos com beleza, afirma SPC
terça-feira, agosto 02, 2016
Despesas com academia, cosméticos e tratamentos estéticos são as menos cortadas, diz estudo
Cortar os gastos com salão de beleza é apenas a sexta alternativa mais citada pelos brasileiros para driblar a crise |
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De acordo com levantamento realizado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), diante da crise econômica que tem deixado o orçamento das famílias mais apertado, o brasileiro optou por abrir mão de gastos com atividades de lazer em vez de diminuir as compras de produtos e serviços relacionados à beleza e estética.
Em função das dificuldades financeiras impostas pela atual conjuntura econômica, os consumidores disseram que os itens que mais sofreram cortes foram as saídas para bares e restaurantes (35,4%) e as viagens (30,9%).
No terceiro lugar dos itens mais cortados, aparecem as compras de roupas, acessórios e sapatos (29,2%), seguidas por cortes na contratação de TV por assinatura (19,7%) e da diminuição do uso de telefones fixo e celular (18,8%). Cortes com gastos com salão de beleza são apenas a sexta alternativa mais citada pelos entrevistados, com 16,7% de menções.
Ocupam as últimas posições no ranking de cortes realizados em virtude da crise os gastos com academia (11,3%), cosméticos (6,8%) e tratamentos em clínicas de estética (6,4%). Os foram citados menos do que as idas ao cinema e teatro (16,5%), despesas do lar (13,9%) e compra de doces, salgadinhos e bebidas (13,2%).
Para metade dos entrevistados a decisão na escolha de contenção de gastos foi definida em função dos itens que eles consideram menos importantes para o dia a dia.
Endividados
A preocupação com a aparência física, se não bem administrada, pode prejudicar a saúde financeira dos consumidores. A pesquisa mostra também que 13,4% dos brasileiros estão com o nome sujo por atrasos no pagamento de produtos relacionados à beleza, como roupas, calçados e acessórios, cosméticos, maquiagens, tratamentos estéticos e odontológicos.
Entre os consumidores entrevistados, 10,8% afirmam já deixaram de pagar alguma conta para priorizar cuidados com a beleza — o percentual sobe, principalmente, quando levado em consideração o público feminino (14,8%) e as pessoas da classe C (12,3%).
Segundo a pesquisa, sete em cada dez consumidores admitem o hábito de comprar produtos ou serviços de beleza mesmo sem necessidade, sobretudo as mulheres (79,2%) e pessoas da classe C (73,0%). Os itens mais mencionados nas compras desnecessárias são roupas, calçados e acessórios (37,1%), cuidados com o cabelo (25,6%) e cosméticos e maquiagem (23,8%).
Além disso, 76,9% dos entrevistados reconhecem que já compraram, ao menos uma vez, algum produto ou serviço de beleza que não chegou a ser utilizado ou foi utilizado somente por alguns dias. Outro dado revelado pela pesquisa é de que 43,7% dos consumidores admitiram gastar mais com produtos de beleza quando estão deprimidos e querem levantar a autoestima.
Com uma parcela considerável de consumidores priorizando gastos com beleza, muitos acabam terminando o mês sem sobras no orçamento: 38,7% confessaram na pesquisa que já deixaram de guardar dinheiro para adquirir produtos ou serviços relacionados à beleza, com destaque para as mulheres (51,4%), pessoas com idade entre 18 e 34 anos (53,4%) e que pertencem à classe C (42,4%).
Enquanto alguns consumidores deixam de economizar porque gastam parte da renda com produtos de beleza, há entrevistados que fazem o contrário: mais de um terço (33,7%) das pessoas ouvidas alega ter o hábito de juntar dinheiro para conseguir comprar produtos e serviços desse segmento, percentual que sobe para 42,4% entre o público feminino.
O educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, avalia que cuidar da beleza é importante para manter a autoestima e a satisfação pessoal. No entanto, ele afirma que a pesquisa reforça que grande parte do público enxerga esse tipo de gasto não como algo supérfluo.
— O alerta é que isso [gastos com beleza] deve ser feito com moderação, entendendo às reais possibilidades e sem prejudicar o orçamento doméstico.
Em função das dificuldades financeiras impostas pela atual conjuntura econômica, os consumidores disseram que os itens que mais sofreram cortes foram as saídas para bares e restaurantes (35,4%) e as viagens (30,9%).
No terceiro lugar dos itens mais cortados, aparecem as compras de roupas, acessórios e sapatos (29,2%), seguidas por cortes na contratação de TV por assinatura (19,7%) e da diminuição do uso de telefones fixo e celular (18,8%). Cortes com gastos com salão de beleza são apenas a sexta alternativa mais citada pelos entrevistados, com 16,7% de menções.
Ocupam as últimas posições no ranking de cortes realizados em virtude da crise os gastos com academia (11,3%), cosméticos (6,8%) e tratamentos em clínicas de estética (6,4%). Os foram citados menos do que as idas ao cinema e teatro (16,5%), despesas do lar (13,9%) e compra de doces, salgadinhos e bebidas (13,2%).
Para metade dos entrevistados a decisão na escolha de contenção de gastos foi definida em função dos itens que eles consideram menos importantes para o dia a dia.
Endividados
A preocupação com a aparência física, se não bem administrada, pode prejudicar a saúde financeira dos consumidores. A pesquisa mostra também que 13,4% dos brasileiros estão com o nome sujo por atrasos no pagamento de produtos relacionados à beleza, como roupas, calçados e acessórios, cosméticos, maquiagens, tratamentos estéticos e odontológicos.
Entre os consumidores entrevistados, 10,8% afirmam já deixaram de pagar alguma conta para priorizar cuidados com a beleza — o percentual sobe, principalmente, quando levado em consideração o público feminino (14,8%) e as pessoas da classe C (12,3%).
Segundo a pesquisa, sete em cada dez consumidores admitem o hábito de comprar produtos ou serviços de beleza mesmo sem necessidade, sobretudo as mulheres (79,2%) e pessoas da classe C (73,0%). Os itens mais mencionados nas compras desnecessárias são roupas, calçados e acessórios (37,1%), cuidados com o cabelo (25,6%) e cosméticos e maquiagem (23,8%).
Além disso, 76,9% dos entrevistados reconhecem que já compraram, ao menos uma vez, algum produto ou serviço de beleza que não chegou a ser utilizado ou foi utilizado somente por alguns dias. Outro dado revelado pela pesquisa é de que 43,7% dos consumidores admitiram gastar mais com produtos de beleza quando estão deprimidos e querem levantar a autoestima.
Com uma parcela considerável de consumidores priorizando gastos com beleza, muitos acabam terminando o mês sem sobras no orçamento: 38,7% confessaram na pesquisa que já deixaram de guardar dinheiro para adquirir produtos ou serviços relacionados à beleza, com destaque para as mulheres (51,4%), pessoas com idade entre 18 e 34 anos (53,4%) e que pertencem à classe C (42,4%).
Enquanto alguns consumidores deixam de economizar porque gastam parte da renda com produtos de beleza, há entrevistados que fazem o contrário: mais de um terço (33,7%) das pessoas ouvidas alega ter o hábito de juntar dinheiro para conseguir comprar produtos e serviços desse segmento, percentual que sobe para 42,4% entre o público feminino.
O educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, avalia que cuidar da beleza é importante para manter a autoestima e a satisfação pessoal. No entanto, ele afirma que a pesquisa reforça que grande parte do público enxerga esse tipo de gasto não como algo supérfluo.
— O alerta é que isso [gastos com beleza] deve ser feito com moderação, entendendo às reais possibilidades e sem prejudicar o orçamento doméstico.
Fonte: R7
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