DF: abertura dos EUA para a carne bovina brasileira in natura credencia busca por novos mercados, diz CNA
segunda-feira, agosto 01, 2016
A abertura norte-americana à carne bovina brasileira in natura, além de ampliar as exportações, chancela o produto brasileiro na busca de novos mercados. A afirmação foi do vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner, após solenidade de troca de Cartas de Reconhecimento de Equivalência dos Controles Oficiais de Carne Bovina entre Brasil e Estados Unidos, no Palácio do Planalto, na presença do presidente da República em exercício, Michel Temer, dos ministros Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e José Serra (Relações Exteriores) e da embaixadora dos EUA no país, Liliana Ayalde.
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O acordo, concluído na semana passada, em Washington, após 17 anos de negociações, oficializa o reconhecimento entre os dois países das condições sanitárias adequadas para o comércio de carne. Desta forma, os americanos liberam a entrada da carne in natura brasileira e o Brasil também pode importar o mesmo produto do território norte-americano. Os Estados Unidos são hoje uma das principais referências mundiais em exigências sanitárias para importação de carne bovina, balizando muitas vezes as análises de outros países, o que pode ajudar o governo brasileiro em negociações para embarcar o produto para outros destinos.
"É um avanço muito grande para buscar mercados exigentes, porque vai valorizar nosso produto e mostrar que temos produto de primeira linha", destacou Schreiner. Em um primeiro momento, o Brasil deve disputar com outros concorrentes uma fatia de aproximadamente 65 mil toneladas, por conta das cotas estabelecidas pelos americanos para diversos países. Caso o país consiga desbancar seus concorrentes e embarque todo este volume, pode obter receita de US$ 300 milhões no próximo ano. A expectativa do governo brasileiro é de que os primeiros embarques ocorram ainda em 2016.
O presidente da República em exercício, Michel Temer, destacou as ações de sua gestão em 80 dias de governo e reforçou que a abertura para a carne brasileira pelos EUA é um passaporte para que outros países importem o produto, o que representará "mais geração de empregos". Para o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que esteve à frente da conclusão do acordo na capital norte-americana, "boa parte do mundo se abre com esse novo status sanitário". "Muito mais do que toneladas a mais para os Estados Unidos é a possibilidade de outros países comprarem mais carne brasileira", afirmou.
O ministro Blairo Maggi também estipulou como meta que o Brasil ampliará sua participação mundial no comércio do agronegócio, de 7% para 10% nos próximos cinco anos. Na avaliação do ministro das Relações Exteriores, José Serra, a medida é um reconhecimento da qualidade do rebanho bovino brasileiro, responsável por 20% do comércio mundial de carne. "Não temos dúvida da qualidade dos produtos do campo brasileiro. De cada cinco bifes consumidos no mundo, um é brasileiro". Antes deste acordo, o Brasil já vendia carne industrializada para os americanos, basicamente para a produção de hambúrguer.
Fonte: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) - retirado de Página Rural
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"É um avanço muito grande para buscar mercados exigentes, porque vai valorizar nosso produto e mostrar que temos produto de primeira linha", destacou Schreiner. Em um primeiro momento, o Brasil deve disputar com outros concorrentes uma fatia de aproximadamente 65 mil toneladas, por conta das cotas estabelecidas pelos americanos para diversos países. Caso o país consiga desbancar seus concorrentes e embarque todo este volume, pode obter receita de US$ 300 milhões no próximo ano. A expectativa do governo brasileiro é de que os primeiros embarques ocorram ainda em 2016.
O presidente da República em exercício, Michel Temer, destacou as ações de sua gestão em 80 dias de governo e reforçou que a abertura para a carne brasileira pelos EUA é um passaporte para que outros países importem o produto, o que representará "mais geração de empregos". Para o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que esteve à frente da conclusão do acordo na capital norte-americana, "boa parte do mundo se abre com esse novo status sanitário". "Muito mais do que toneladas a mais para os Estados Unidos é a possibilidade de outros países comprarem mais carne brasileira", afirmou.
O ministro Blairo Maggi também estipulou como meta que o Brasil ampliará sua participação mundial no comércio do agronegócio, de 7% para 10% nos próximos cinco anos. Na avaliação do ministro das Relações Exteriores, José Serra, a medida é um reconhecimento da qualidade do rebanho bovino brasileiro, responsável por 20% do comércio mundial de carne. "Não temos dúvida da qualidade dos produtos do campo brasileiro. De cada cinco bifes consumidos no mundo, um é brasileiro". Antes deste acordo, o Brasil já vendia carne industrializada para os americanos, basicamente para a produção de hambúrguer.
Fonte: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) - retirado de Página Rural
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