Aumentam empresas brasileiras interessadas na gestão de emissões de gases de efeito estufa
terça-feira, agosto 30, 2016
Dados do ciclo 2016 foram apresentados pelos pesquisadores do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces);
136 empresas publicaram seus inventários no Programa Brasileiro GHG Protocol – o maior banco de inventários voluntários de emissão de gases de efeito estufa (GEE) da América Latina;
E mais empresas ingressaram em 2016 no Sistema de Comércio de Emissões, do tipo cap and trade – um aumento de 30% em relação ao ano passado.
Mais empresas brasileiras estão divulgando publicamente as emissões de gases de efeito estufa (GEE) pelo Programa Brasileiro GHG Protocol, o método mais usado mundialmente para publicação de inventários de emissões e a maior base do gênero na América Latina. Em 2016, 20 novas organizações (15% do total de membros) publicaram seus inventários pela primeira vez, sendo que, desde 2008, ano de criação do sistema, a participação de organizações cresceu em 404%. O relatório completo foi apresentado no último dia 8, durante evento no anfiteatro do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
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Segundo o gestor do Programa Brasileiro GHG Protocol, George Magalhães, o inventário é o primeiro passo para a transição de uma organização para a economia de baixo carbono – que deverá prover os mesmos produtos e serviços para a sociedade, porém com menos emissões de GEE. Pela leitura dos inventários, é possível ter uma visão das emissões de GEE da organização e um panorama das principais oportunidades relacionadas à gestão de suas emissões.
O Programa Brasileiro GHG Protocol é uma iniciativa do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e do World Resources Institute (WRI), com apoio do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento
Sustentável (CEBDS), Ministério do Meio Ambiente (MMA), da Embaixada Britânica e do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD).
Em atividade desde 2008, o Programa Brasileiro GHG Protocol conta atualmente com 136 organizações membro que estão divididas em indústrias de transformação (48 empresas – 35,29% de representatividade do número total); atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (15 – 11,03%); eletricidade e gás (12 – 8,82%); comércio/reparação de veículos automotores e motocicletas (8 – 5,88%); atividades profissionais, científicas e técnicas (7 – 5,15%); construção (6 – 4,41%); outras atividades de serviços (6 – 4,41%); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5 – 3,68%), indústrias extrativas (5 – 3,68%); informação e comunicação (5 – 3,68%); saúde humana e serviços sociais (5 – 3,68%); transporte, armazenagem e correio (5 – 3,68%); educação (4 – 2,94%); administração pública, defesa e seguridade social (1 – 0,74%); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (1 – 0,74%); alojamento e alimentação (1 – 0,74%); artes, cultura, esporte e recreação (1 – 0,74%); e atividades administrativas e serviços complementares (1 – 0,74%).
Nesse ciclo, o grupo de membros do Programa Brasileiro GHG Protocol publicou 336 inventários de emissões, referentes a 133 organizações membro – o número de inventários é maior que o de organizações, pois os participantes podem optar por desagregar o relato de suas emissões por meio dos inventários das matrizes, controladas e unidades.
Em 2016, 21% dos participantes (29 organizações) optaram por essa possibilidade, sendo realizando o relato desagregado e aumentando timidamente o percentual de 2015 (27 organizações – 20%). Vale ressaltar que, em 2011, ano de introdução do relato desagregado, esse grupo foi de apenas 4 organizações (4% do total), o que denota uma busca das organizações por aumentar o nível de detalhe dos dados publicados, aumentando também a capacidade de análise dessas informações por seus stakeholders.
O relato desagregado é um passo importante para uma organização gerir de maneira mais completa e minuciosa suas emissões, uma vez que os dados podem ser analisados separadamente para cada unidade de negócio ou planta. Dessa forma, é possível captar os resultados da execução da estratégia de gestão de carbono da organização de maneira mais robusta. O aumento significativo do relato desagregado mostra uma evolução da percepção dos membros do Programa nesse sentido.
Qualificação dos inventários
O Programa Brasileiro GHG Protocol possui três categorias para qualificação dos inventários, que são atribuídas aos inventários de cada ano de acordo com a qualidade e abrangência da informação relatada:
Fonte: FGV - retirado de Mundo Amazônia
136 empresas publicaram seus inventários no Programa Brasileiro GHG Protocol – o maior banco de inventários voluntários de emissão de gases de efeito estufa (GEE) da América Latina;
E mais empresas ingressaram em 2016 no Sistema de Comércio de Emissões, do tipo cap and trade – um aumento de 30% em relação ao ano passado.
Mais empresas brasileiras estão divulgando publicamente as emissões de gases de efeito estufa (GEE) pelo Programa Brasileiro GHG Protocol, o método mais usado mundialmente para publicação de inventários de emissões e a maior base do gênero na América Latina. Em 2016, 20 novas organizações (15% do total de membros) publicaram seus inventários pela primeira vez, sendo que, desde 2008, ano de criação do sistema, a participação de organizações cresceu em 404%. O relatório completo foi apresentado no último dia 8, durante evento no anfiteatro do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
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Segundo o gestor do Programa Brasileiro GHG Protocol, George Magalhães, o inventário é o primeiro passo para a transição de uma organização para a economia de baixo carbono – que deverá prover os mesmos produtos e serviços para a sociedade, porém com menos emissões de GEE. Pela leitura dos inventários, é possível ter uma visão das emissões de GEE da organização e um panorama das principais oportunidades relacionadas à gestão de suas emissões.
O Programa Brasileiro GHG Protocol é uma iniciativa do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e do World Resources Institute (WRI), com apoio do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento
Sustentável (CEBDS), Ministério do Meio Ambiente (MMA), da Embaixada Britânica e do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD).
Em atividade desde 2008, o Programa Brasileiro GHG Protocol conta atualmente com 136 organizações membro que estão divididas em indústrias de transformação (48 empresas – 35,29% de representatividade do número total); atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (15 – 11,03%); eletricidade e gás (12 – 8,82%); comércio/reparação de veículos automotores e motocicletas (8 – 5,88%); atividades profissionais, científicas e técnicas (7 – 5,15%); construção (6 – 4,41%); outras atividades de serviços (6 – 4,41%); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5 – 3,68%), indústrias extrativas (5 – 3,68%); informação e comunicação (5 – 3,68%); saúde humana e serviços sociais (5 – 3,68%); transporte, armazenagem e correio (5 – 3,68%); educação (4 – 2,94%); administração pública, defesa e seguridade social (1 – 0,74%); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (1 – 0,74%); alojamento e alimentação (1 – 0,74%); artes, cultura, esporte e recreação (1 – 0,74%); e atividades administrativas e serviços complementares (1 – 0,74%).
Nesse ciclo, o grupo de membros do Programa Brasileiro GHG Protocol publicou 336 inventários de emissões, referentes a 133 organizações membro – o número de inventários é maior que o de organizações, pois os participantes podem optar por desagregar o relato de suas emissões por meio dos inventários das matrizes, controladas e unidades.
Em 2016, 21% dos participantes (29 organizações) optaram por essa possibilidade, sendo realizando o relato desagregado e aumentando timidamente o percentual de 2015 (27 organizações – 20%). Vale ressaltar que, em 2011, ano de introdução do relato desagregado, esse grupo foi de apenas 4 organizações (4% do total), o que denota uma busca das organizações por aumentar o nível de detalhe dos dados publicados, aumentando também a capacidade de análise dessas informações por seus stakeholders.
O relato desagregado é um passo importante para uma organização gerir de maneira mais completa e minuciosa suas emissões, uma vez que os dados podem ser analisados separadamente para cada unidade de negócio ou planta. Dessa forma, é possível captar os resultados da execução da estratégia de gestão de carbono da organização de maneira mais robusta. O aumento significativo do relato desagregado mostra uma evolução da percepção dos membros do Programa nesse sentido.
Qualificação dos inventários
O Programa Brasileiro GHG Protocol possui três categorias para qualificação dos inventários, que são atribuídas aos inventários de cada ano de acordo com a qualidade e abrangência da informação relatada:
- Selo Ouro: inventários completos e verificados por terceira parte, acreditada pelo Inmetro. Em 2016, 67 organizações receberam este selo, representando 49% do total dos membros. Em 2008, os inventários representavam apenas 9% do total;
- Selo Prata: inventários completos. Somando estes aos inventários com Selo Ouro, temos 94% do total de inventários publicados;
- Selo Bronze: inventários parciais, com alguma exclusão de fonte de emissão direta (escopo 1) ou emissão indireta por compra de energia (escopo 2).
Fonte: FGV - retirado de Mundo Amazônia
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