Poluição do ar pode estar ligada a problemas de saúde mental em crianças
terça-feira, julho 26, 2016
Pode haver uma ligação entre poluição do ar e problemas de saúde mental em crianças, revelou estudo recente de pesquisadores da Universidade Umeå, na Suécia.
Publicado em junho no periódico BMJ Open, o estudo é o primeiro a trazer evidências convincentes de um vínculo entre ar poluído e problemas psiquiátricos em crianças e adolescentes.
Ele partiu de uma pesquisa anterior que havia vinculado poluentes atmosféricos a doenças mentais e sugere que mesmo aumentos pequenos na poluição atmosférica podem ter efeito dramático sobre a saúde mental de crianças.
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Os pesquisadores analisaram a exposição à poluição do ar de mais de 500 mil crianças na Suécia, comparando seus níveis de exposição à poluição com seus históricos de uso demedicamentos receitados por médicos.
Constataram que crianças que vivem em áreas com concentrações mais elevadas de dióxido de nitrogênio, ou NO2 – um poluente aéreo perigoso – apresentam probabilidade maior de tomar medicamentos associados a doenças mentais de longo prazo.
O estudo não confirma se existe uma relação causal entre poluição do ar e problemas infantis de saúde mental, mas parece indicar uma correlação entre as duas coisas. As descobertas sugerem que reduzir a poluição do ar pode aliviar os problemas de saúde mental de crianças, dizem os pesquisadores.
“Os resultados podem significar que uma concentração menor de poluentes, vindos primeira e principalmente do tráfego de veículos, pode reduzir os transtornos psiquiátricos em crianças e adolescentes”, falou Anna Oudin, pesquisadora da Universidade Umeå e líder do estudo, falando ao jornal The Guardian esta semana.
A poluição do ar é um problema grave de saúde em todo o planeta. Quase 4 milhões de pessoas têm morte precoce todos os anos devido à poluição externa do ar, segundo a Organização Mundial de Saúde.
Nos Estados Unidos, a poluição do ar causa 200 mil mortes precoces a cada ano. Ela geralmente é associada a problemas de saúde como asma e doenças cardíacas, mas há evidências de que poluentes como o NO2 e materiais particulados finos possam contribuir para problemas de saúde mental como ansiedade e depressão.
Nos Estados Unidos, bairros cujos habitantes têm baixa renda e são minorias muitas vezes existem em áreas de alta concentração dos chamados superpoluentes – as piores fontes de poluição industrial do país.
As pessoas desses bairros são expostas a um nível desproporcional de poluentes ambientais, fato que aumenta seu risco de sofrer problemas de saúde física e mental ligados à poluição atmosférica.
Os pesquisadores observam que será preciso realizar mais estudos para entender a relação precisa entre poluição do ar e saúde mental.
Os autores do estudo observaram: “O impacto forte que os problemas de saúde mental infantis e juvenis exercem sobre a sociedade, além da associação plausível e evitável da exposição à poluição do ar merecem atenção especial”.
Fonte: HuffPost US - retirado de Aprobio
Publicado em junho no periódico BMJ Open, o estudo é o primeiro a trazer evidências convincentes de um vínculo entre ar poluído e problemas psiquiátricos em crianças e adolescentes.
Ele partiu de uma pesquisa anterior que havia vinculado poluentes atmosféricos a doenças mentais e sugere que mesmo aumentos pequenos na poluição atmosférica podem ter efeito dramático sobre a saúde mental de crianças.
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Constataram que crianças que vivem em áreas com concentrações mais elevadas de dióxido de nitrogênio, ou NO2 – um poluente aéreo perigoso – apresentam probabilidade maior de tomar medicamentos associados a doenças mentais de longo prazo.
O estudo não confirma se existe uma relação causal entre poluição do ar e problemas infantis de saúde mental, mas parece indicar uma correlação entre as duas coisas. As descobertas sugerem que reduzir a poluição do ar pode aliviar os problemas de saúde mental de crianças, dizem os pesquisadores.
“Os resultados podem significar que uma concentração menor de poluentes, vindos primeira e principalmente do tráfego de veículos, pode reduzir os transtornos psiquiátricos em crianças e adolescentes”, falou Anna Oudin, pesquisadora da Universidade Umeå e líder do estudo, falando ao jornal The Guardian esta semana.
Smog (misto de neblina e poluição) em Sandy, Utah, em fevereiro, durante um período de poluição do ar especialmente forte. |
Nos Estados Unidos, a poluição do ar causa 200 mil mortes precoces a cada ano. Ela geralmente é associada a problemas de saúde como asma e doenças cardíacas, mas há evidências de que poluentes como o NO2 e materiais particulados finos possam contribuir para problemas de saúde mental como ansiedade e depressão.
Nos Estados Unidos, bairros cujos habitantes têm baixa renda e são minorias muitas vezes existem em áreas de alta concentração dos chamados superpoluentes – as piores fontes de poluição industrial do país.
As pessoas desses bairros são expostas a um nível desproporcional de poluentes ambientais, fato que aumenta seu risco de sofrer problemas de saúde física e mental ligados à poluição atmosférica.
Os pesquisadores observam que será preciso realizar mais estudos para entender a relação precisa entre poluição do ar e saúde mental.
Os autores do estudo observaram: “O impacto forte que os problemas de saúde mental infantis e juvenis exercem sobre a sociedade, além da associação plausível e evitável da exposição à poluição do ar merecem atenção especial”.
Fonte: HuffPost US - retirado de Aprobio
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