Obtido com o bagaço e com a palha remanescente da cana na produção sucroenergética tradicional, o etanol 2 G (segunda geração) cada vez mais se firma como realidade no Brasil. Esta semana, a Raízen realizou sua primeira exportação de etanol celulósico, foram 1,6 milhão de litros.
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No Brasil, existem duas plantas de etanol 2 G em produção, a da Granbio, em São Miguel dos Campos, AL, com um potencial de produzir 82 milhões de litros por ano. E a da Raízen, na Usina Costa Pinto, em Piracicaba, SP, com capacidade anual para produzir 42 milhões de litros.
O processo de produção da segunda geração difere do tradicional, começando pela matéria-prima. Em vez da sacarose encontrada no caldo da cana, é o bagaço ou a palha que serve de base. Estes - também usados para cogeração de energia nas caldeiras - passam por um pré-tratamento térmico, em equipamentos específicos que funcionam como se fossem grandes "panelas de pressão". Só assim, a celulose presente em suas paredes fica mais exposta e pronta para a fase seguinte, a hidrólise. Na sequência, seus açúcares - sobretudo a glicose - são quebrados pelas proteínas e finalmente têm condições ideais de serem consumidos por leveduras que os transformam em álcool, no processo de fermentação.
O produto é exatamente igual ao tradicional. A qualidade é a mesma, o consumidor não tem que se preocupar com isso. A diferença é que uma empresa que, por exemplo, produz 100 milhões de litros por ano com etanol de primeira geração, com uma tecnologia que possa ser usada em nível comercial consegue fazer 130 milhões de litros aproveitando a mesma safra.
O custo de produção do etanol 2 G é maior que o do etanol convencional, mas empresas e pesquisadores se empenham para aprimorar as técnicas do processo, como a extração da palha, transporte, fermentação, enzimas, visando torna-lo mais competitivo.
O etanol 2 G tem forte apelo no mercado externo, por ser considerado ainda mais avançado que o etanol convencional, uma vez que sua produção tem baixíssima emissão de carbono. Esse produto ganha muita importância com a questão da mudança climática. Alguns mercados possuem legislações que favorecem ainda mais o etanol de segunda geração, como a Califórnia.
Fonte: CanaOnline - retirado de Canaoeste
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No Brasil, existem duas plantas de etanol 2 G em produção, a da Granbio, em São Miguel dos Campos, AL, com um potencial de produzir 82 milhões de litros por ano. E a da Raízen, na Usina Costa Pinto, em Piracicaba, SP, com capacidade anual para produzir 42 milhões de litros.
O processo de produção da segunda geração difere do tradicional, começando pela matéria-prima. Em vez da sacarose encontrada no caldo da cana, é o bagaço ou a palha que serve de base. Estes - também usados para cogeração de energia nas caldeiras - passam por um pré-tratamento térmico, em equipamentos específicos que funcionam como se fossem grandes "panelas de pressão". Só assim, a celulose presente em suas paredes fica mais exposta e pronta para a fase seguinte, a hidrólise. Na sequência, seus açúcares - sobretudo a glicose - são quebrados pelas proteínas e finalmente têm condições ideais de serem consumidos por leveduras que os transformam em álcool, no processo de fermentação.
O produto é exatamente igual ao tradicional. A qualidade é a mesma, o consumidor não tem que se preocupar com isso. A diferença é que uma empresa que, por exemplo, produz 100 milhões de litros por ano com etanol de primeira geração, com uma tecnologia que possa ser usada em nível comercial consegue fazer 130 milhões de litros aproveitando a mesma safra.
O custo de produção do etanol 2 G é maior que o do etanol convencional, mas empresas e pesquisadores se empenham para aprimorar as técnicas do processo, como a extração da palha, transporte, fermentação, enzimas, visando torna-lo mais competitivo.
O etanol 2 G tem forte apelo no mercado externo, por ser considerado ainda mais avançado que o etanol convencional, uma vez que sua produção tem baixíssima emissão de carbono. Esse produto ganha muita importância com a questão da mudança climática. Alguns mercados possuem legislações que favorecem ainda mais o etanol de segunda geração, como a Califórnia.
Fonte: CanaOnline - retirado de Canaoeste
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