Carros do rally europeu de veículos elétricos formam um 1,5°C gigante na frente do prédio da ONU
segunda-feira, junho 20, 2016
O maior rali de veículos elétricos da Europa, que reúne 75 equipes de 13 nações, entrou na sua fase final hoje em Genebra na Place des Nations - parte de uma travessia de 1,300 km desde Bremerhaven, Alemanha - com o objetivo de promover zero emissões em prol de 1,5°C .
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Michael Moller, diretor-geral do Escritório das Nações Unidas em Genebra, lembrou que os líderes do mundo concordaram em prosseguir os esforços para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, reconhecendo que isso reduziria significativamente os riscos e os impactos das mudanças climáticas. "E eu espero que tantos carros elétricos formando o número '1,5' às portas da ONU em Genebra ajude a lembrar ao mundo sobre este compromisso."
Louis Palmer, fundador da World Advanced Vehicle Expedition (WAVE) e Campeão da Terra pela UNEP disse que este rali é como uma ondulação que integra esta maré que está transformando a indústria automobilística do mundo. "Não há nenhuma razão para que todos os carros já não sejam elétricos, com zero emissões e abastecidos com energias renováveis", disse ele. "Os veículos elétricos estão aqui e para ficar. Eles são divertidos, atraentes e a escolha óbvia. Eles são o futuro."
Wolfgang Jamann, secretário-geral e CEO da CARE International, um parceiro da campanha #1o5C , destacou seu trabalho com as comunidades mais pobres e vulneráveis que são também os mais atingidos pelos impactos das mudanças climáticas. "O limite de 1,5°C é uma mensagem de esperança do Acordo de Paris e apelamos aos governos para traduzir urgentemente essa esperança em ação para um futuro livre da pobreza e das prejudiciais emissões de gases de efeito de estufa", disse ele.
Wael Hmaidan, Diretor da Climate Action Network International, um grupo de cerca de 900 organizações da sociedade civil, destaca que o mundo está mudando rapidamente, incluindo o setor de transporte. "O carro movido a combustível fóssil em breve estará obsoleto à medida em que os números de carros elétricos aumenta exponencialmente", vaticinou. "O mundo precisa funcionar com 100% dos transportes alimentados por fontes elétricas renováveis antes de 2050, se quisermos proteger as comunidades vulneráveis dos impactos do clima alterar."
Em meio aos carros elétricos, um cubo preto representou as emissões de carbono que teriam entrado na atmosfera a partir de cada carro durante os dois dias do rali se eles não fossem elétricos.
A Cleantech21, uma fundação suíça focada em sustentabilidade, também participou do evento. Seu CEO, Nick Beglinger, disse que quando não há preço sobre o carbono, há distorções do mercado e o objetivo de 1,5°C não será alcançado. "Economistas e empresas de renome entendem que colocar um preço sobre o carbono como parte dos quadros regulatórios nacionais dos países signatários do Acordo de Paris será a forma mais eficiente e mais favorável ao mercado de abordar seriamente as mudanças climáticas."
Várias organizações se uniram para organizar a campanha pública: World Advanced Vehicle Expedition (WAVE), os Programas da ONU de Desenvolvimento (PNUD) e de Meio Ambiente (PNUMA), o Climate Vulnerable Forum (CVF), o escritório da ONU para Cooperação Sul-Sul (UNOSSC), a Aliança Global de Cidades contra a Pobreza (WACAP), a CARE International, a Climate Action Network (CAN), e a Cleantech21 Foundation.
Fonte: Biomassa&Bioenergia
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Michael Moller, diretor-geral do Escritório das Nações Unidas em Genebra, lembrou que os líderes do mundo concordaram em prosseguir os esforços para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, reconhecendo que isso reduziria significativamente os riscos e os impactos das mudanças climáticas. "E eu espero que tantos carros elétricos formando o número '1,5' às portas da ONU em Genebra ajude a lembrar ao mundo sobre este compromisso."
Louis Palmer, fundador da World Advanced Vehicle Expedition (WAVE) e Campeão da Terra pela UNEP disse que este rali é como uma ondulação que integra esta maré que está transformando a indústria automobilística do mundo. "Não há nenhuma razão para que todos os carros já não sejam elétricos, com zero emissões e abastecidos com energias renováveis", disse ele. "Os veículos elétricos estão aqui e para ficar. Eles são divertidos, atraentes e a escolha óbvia. Eles são o futuro."
Wolfgang Jamann, secretário-geral e CEO da CARE International, um parceiro da campanha #1o5C , destacou seu trabalho com as comunidades mais pobres e vulneráveis que são também os mais atingidos pelos impactos das mudanças climáticas. "O limite de 1,5°C é uma mensagem de esperança do Acordo de Paris e apelamos aos governos para traduzir urgentemente essa esperança em ação para um futuro livre da pobreza e das prejudiciais emissões de gases de efeito de estufa", disse ele.
Wael Hmaidan, Diretor da Climate Action Network International, um grupo de cerca de 900 organizações da sociedade civil, destaca que o mundo está mudando rapidamente, incluindo o setor de transporte. "O carro movido a combustível fóssil em breve estará obsoleto à medida em que os números de carros elétricos aumenta exponencialmente", vaticinou. "O mundo precisa funcionar com 100% dos transportes alimentados por fontes elétricas renováveis antes de 2050, se quisermos proteger as comunidades vulneráveis dos impactos do clima alterar."
Em meio aos carros elétricos, um cubo preto representou as emissões de carbono que teriam entrado na atmosfera a partir de cada carro durante os dois dias do rali se eles não fossem elétricos.
A Cleantech21, uma fundação suíça focada em sustentabilidade, também participou do evento. Seu CEO, Nick Beglinger, disse que quando não há preço sobre o carbono, há distorções do mercado e o objetivo de 1,5°C não será alcançado. "Economistas e empresas de renome entendem que colocar um preço sobre o carbono como parte dos quadros regulatórios nacionais dos países signatários do Acordo de Paris será a forma mais eficiente e mais favorável ao mercado de abordar seriamente as mudanças climáticas."
Várias organizações se uniram para organizar a campanha pública: World Advanced Vehicle Expedition (WAVE), os Programas da ONU de Desenvolvimento (PNUD) e de Meio Ambiente (PNUMA), o Climate Vulnerable Forum (CVF), o escritório da ONU para Cooperação Sul-Sul (UNOSSC), a Aliança Global de Cidades contra a Pobreza (WACAP), a CARE International, a Climate Action Network (CAN), e a Cleantech21 Foundation.
Fonte: Biomassa&Bioenergia
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