Projeto gera créditos de carbono com substituição de gasolina por etanol em frotas corporativas
terça-feira, maio 10, 2016
Frota da empresa Thyssenkrupp com o selo para o uso consciente do etanol |
Apostando em um modelo de negócio voltado para a sustentabilidade e adotado em diversas partes do mundo, embora ainda com metodologias diferentes, a empresa Ecofrotas lançou em 2012 o seu Projeto Crédito de Carbono. Em quatro anos, a iniciativa reporta que já certificou a redução de 16 mil toneladas de CO2 graças a substituição da gasolina por etanol na frota brasileira de veículos das multinacionais Thyssenkrupp e G4S Technology. Com isso, as duas companhias vendem os créditos gerados nos mercados voluntários de carbono ou ainda para compensar emissões de gases de efeito estufa (GEEs) de outras áreas.
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O consultor de Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc ressalta o potencial do etanol em programas de Crédito de Carbono, principalmente no segmento de transportes, em que a queima de combustíveis fósseis (gasolina e diesel) lança preocupantes quantidades de poluentes na atmosfera.
“De acordo com o Programa Brasileiro GHG Protocol, metodologia mais usada mundialmente por empresas e governos para a realização de inventários de GEE, a emissão de CO2 proveniente da queima do etanol nos motores dos automóveis é considerada neutra, isso porque no Brasil a cana absorve o poluente pela fotossíntese”, avalia Szwarc.
O executivo da UNICA lembra que em 12 anos (março/2003 a maio/2015), o uso do etanol hidratado e anidro em carros flex brasileiros evitou que fossem despejadas no ar mais de 300 milhões de toneladas de CO2. “Isso dá uma ideia do potencial ambiental e econômico deste biocombustível para iniciativas geradoras de créditos de carbono”, acrescenta. O número informado pelo especialista equivale a soma das emissões verificadas em 2014 na Argentina (190 milhões t.), Peru (53,1 milhões t.), Equador (35,7 milhões t.), Uruguai (7,8 milhões t.) e Paraguai (5,3 milhões t.).
Segundo o diretor Institucional e de Sustentabilidade da Ecofrotas, Sergio Monteiro Filho, o Projeto iniciado em 2012 pela empresa “está aberto para adesão de todos os tipos de empresas, inclusive as do setor público.” No caso da alemã Thyssenkrupp, uma das maiores companhias de elevadores do mundo, a parceria surgiu há pouco mais de um ano. Atualmente são 200 veículos rodando com 100% de etanol no Estado de São Paulo.
A implantação da iniciativa já evitou a emissão de 679 toneladas de CO2, o equivalente ao benefício gerado pelo plantio de 4.200 árvores. A participação da Thyssenkrupp no Projeto faz parte de uma ação da empresa de reduzir em 12% o consumo de combustíveis fósseis até 2020 em sua frota veicular. Hoje, 25% dela já adota o etanol como parte desta política de sustentabilidade.
Outra multinacional que apostou no Projeto foi a G4S Technology, importante companhia de segurança do mundo. Em três meses, substituindo a gasolina por etanol em 147 automóveis, conseguiu mitigar o lançamento de 70 toneladas de CO2. Após esta experiência bem-sucedida, a empresa incluiu o restante de sua frota no Projeto, totalizando 272 carros.
A Ecofrotas informa que a metodologia de cálculo dos créditos de carbono, cujo processo é certificado pelo VerifiedCarbon Standard (VCS) (VerifiedCarbon Standard), pode ser visualizada no site da empresa (www.ecofrotas.com.br) ou clicando aqui.
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O consultor de Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc ressalta o potencial do etanol em programas de Crédito de Carbono, principalmente no segmento de transportes, em que a queima de combustíveis fósseis (gasolina e diesel) lança preocupantes quantidades de poluentes na atmosfera.
“De acordo com o Programa Brasileiro GHG Protocol, metodologia mais usada mundialmente por empresas e governos para a realização de inventários de GEE, a emissão de CO2 proveniente da queima do etanol nos motores dos automóveis é considerada neutra, isso porque no Brasil a cana absorve o poluente pela fotossíntese”, avalia Szwarc.
O executivo da UNICA lembra que em 12 anos (março/2003 a maio/2015), o uso do etanol hidratado e anidro em carros flex brasileiros evitou que fossem despejadas no ar mais de 300 milhões de toneladas de CO2. “Isso dá uma ideia do potencial ambiental e econômico deste biocombustível para iniciativas geradoras de créditos de carbono”, acrescenta. O número informado pelo especialista equivale a soma das emissões verificadas em 2014 na Argentina (190 milhões t.), Peru (53,1 milhões t.), Equador (35,7 milhões t.), Uruguai (7,8 milhões t.) e Paraguai (5,3 milhões t.).
Segundo o diretor Institucional e de Sustentabilidade da Ecofrotas, Sergio Monteiro Filho, o Projeto iniciado em 2012 pela empresa “está aberto para adesão de todos os tipos de empresas, inclusive as do setor público.” No caso da alemã Thyssenkrupp, uma das maiores companhias de elevadores do mundo, a parceria surgiu há pouco mais de um ano. Atualmente são 200 veículos rodando com 100% de etanol no Estado de São Paulo.
A implantação da iniciativa já evitou a emissão de 679 toneladas de CO2, o equivalente ao benefício gerado pelo plantio de 4.200 árvores. A participação da Thyssenkrupp no Projeto faz parte de uma ação da empresa de reduzir em 12% o consumo de combustíveis fósseis até 2020 em sua frota veicular. Hoje, 25% dela já adota o etanol como parte desta política de sustentabilidade.
Outra multinacional que apostou no Projeto foi a G4S Technology, importante companhia de segurança do mundo. Em três meses, substituindo a gasolina por etanol em 147 automóveis, conseguiu mitigar o lançamento de 70 toneladas de CO2. Após esta experiência bem-sucedida, a empresa incluiu o restante de sua frota no Projeto, totalizando 272 carros.
A Ecofrotas informa que a metodologia de cálculo dos créditos de carbono, cujo processo é certificado pelo VerifiedCarbon Standard (VCS) (VerifiedCarbon Standard), pode ser visualizada no site da empresa (www.ecofrotas.com.br) ou clicando aqui.
Fonte: Unica
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